quinta-feira, 10 de julho de 2014

Pela boca...morre o peixe

Quando via passar grupos de pessoas na sua caminhada diária, o meu pai ria-se, trocista, e deixava escapar um ou outro comentário menos simpático, como que, se aquelas pessoas andavam só por andar, era porque não tinham mais o que fazer.
Explicava-lhe a importância da caminhada contínua, já que ele pensava que o facto de ir à horta duas ou três vezes por dia já era suficiente.
Até que, o médico lhe recomendou que fizesse uma caminhada diária de pelo menos vinte minutos, em marcha tão rápida quanto lhe fosse possível.
Agora é vê-lo, todos os dias, garrafa de água na mão, todo pimpão, faça chuva ou sol.
Não lhe digo nada, porque quero o melhor para ele e o homem até podia levar a mal e deixar-se do exercício, mas quem dá agora um sorriso quando o vê passar, sou eu.



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