sexta-feira, 4 de julho de 2014

O estado é o meu dono e tudo me faltará

Pagamos se trabalhamos, pagamos se temos casa, pagamos se circulamos em estradas que nós próprios já pagámos, pagamos se compramos, pagamos se vendemos, pagamos se cagamos, pagamos se ficamos doentes, pagamos, pagamos, pagamos e o que pagamos vai para a merda de um buraco que não tem fundo, nem paredes, nem tampa.
Este não é um vocabulário fofinho. É o vocabulário da indignação.
É bonito? Não!
Gostava que a minha neta o lesse daqui a uns anos? Não!
Porque a avó escreveu coisas feias? Não!
Porque daqui a uns anos, se isto continua assim, sentirá ainda mais indignação e usará todo um léxico que envergonhará sua avó.

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