Mais uma importação parva que acabou com uma tradição antiga, o Pão por deus.
Desde que chegou que me falava que queria festejar o dia das bruxas, mas como estava sempre a chover, pensei que me escapava. Só que o S. ´Pedro foi amigo e eu percebi que ela queria tanto que num instante a transformei numa bruxinha linda. Um chapéu e uma mascarilha emprestados, uma vassoura que tinha feito para a eventualidade de ser usada, uma abóbora de plástico que tinha comprado numa ida às compras, cheia de figos secos (ela achava que era para dar e não para receber doces) e uma gabardina minha. E foi um gosto vê-la tão contente a distribuir "doçuras" e abraços à vizinhança. Disse-me que estava muito feliz e eu fui tirando umas fotos para ela mais tarde se lembrar. "Nunca mais vou esquecer este dia, avó. Nunca mais. O meu primeiro Halloween!"
É preciso tão pouco para fazer uma criança feliz!
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