quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
uando eu sou duas (divirtam-s)
Uma das minhas filhas, disse-me ontem ue vai nos próximos dias a Paris. Tudo ótimo, não fosse de vez em uando habitar aui a tal complicada ue vê tudo de um modo mais pessimista ue a outra, a tal ue é prática, lógica e razoável.
Uns dias depois dos atentados de 11 de Setembro nos Estados Unidos, fui leva-la ao aeroporto, ia ela para uma cidade Alemã, e deparei-me com um aparato policial ue me assustou tanto ue só me apeteceu agarrar nela, leva-la a correr pra casa e abafa-la com as minhas asas de mãe galinha ue nunca mostro, juntar a irmã e ficarmos ali as três protegidas e longe de todos os perigos. Claro ue, como sempre, o eu lhe disse ue auilo era a prova de ue assim é ue era seguro viajar e coiso e coiso e coiso e ue uando chegasse me ligasse para eu ficar descansada e ter a certeza ue tudo tinha corrido bem. Assim foi.
Então e agora??????????????????? Eu lá vou ficar descansada mesmo uando ela lá chegar bem?
O ue me vale é ser duas!
E esta ue mais me habita diz-lhe ue vá, divirta-se e aproveite enuanto não é a própria filha ue começa a voar (literalmente) e é ela ue fica nesta aflição.
Uns dias depois dos atentados de 11 de Setembro nos Estados Unidos, fui leva-la ao aeroporto, ia ela para uma cidade Alemã, e deparei-me com um aparato policial ue me assustou tanto ue só me apeteceu agarrar nela, leva-la a correr pra casa e abafa-la com as minhas asas de mãe galinha ue nunca mostro, juntar a irmã e ficarmos ali as três protegidas e longe de todos os perigos. Claro ue, como sempre, o eu lhe disse ue auilo era a prova de ue assim é ue era seguro viajar e coiso e coiso e coiso e ue uando chegasse me ligasse para eu ficar descansada e ter a certeza ue tudo tinha corrido bem. Assim foi.
Então e agora??????????????????? Eu lá vou ficar descansada mesmo uando ela lá chegar bem?
O ue me vale é ser duas!
E esta ue mais me habita diz-lhe ue vá, divirta-se e aproveite enuanto não é a própria filha ue começa a voar (literalmente) e é ela ue fica nesta aflição.
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Quem brinca com o fogo...
Tenho dificuldade em lidar com facas, panelas (e tudo o que existe numa cozinha), e muuita dificuldade em lidar com o fogo.
Não consigo acender uma lareira sem usar algumas acendalhas, churrasqueira nem pensar e se por milagre consigo, o churrasco fica intragável.
Ora por estes dias, lá consegui acender uma fogueira para incinerar um monte de lixo que praqui andava e eis que, quando dei por mim, tinha a testa toda empolada.
Conclui-se que, basicamente, eu fiz a fogueira enfiei-me lá dentro.
E eu toda contente, a pensar que estava a ficar fina nisto das lides com o fogo!
Afinal estou cada vez pior e preciso de atenção redobrada.
Não consigo acender uma lareira sem usar algumas acendalhas, churrasqueira nem pensar e se por milagre consigo, o churrasco fica intragável.
Ora por estes dias, lá consegui acender uma fogueira para incinerar um monte de lixo que praqui andava e eis que, quando dei por mim, tinha a testa toda empolada.
Conclui-se que, basicamente, eu fiz a fogueira enfiei-me lá dentro.
E eu toda contente, a pensar que estava a ficar fina nisto das lides com o fogo!
Afinal estou cada vez pior e preciso de atenção redobrada.
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
"Fora da graça de Deus"
Se alguém faz asneira, um cão tem lombrigas, um gato tem diarreia ou uma planta está murcha, a minha tia N. diz logo que está "fora da graça de deus".
Ora agora, perante guerras, milhões de refugiados, atentados, ameaças de bombas químicas e biológicas, que digo eu por causas destes filhos da puta insanos? Que ando cagada de medo que isto ganhe proporções gigantes e esta guerra se generalize? Não!!!!! Não posso dizer porque uma senhora da minha idade não pode dizer coisas feias.
Vou ser fofinha direi tão só que COITADINHOS...ESTÃO FORA DA GRAÇA DE DEUS.
Ora agora, perante guerras, milhões de refugiados, atentados, ameaças de bombas químicas e biológicas, que digo eu por causas destes filhos da puta insanos? Que ando cagada de medo que isto ganhe proporções gigantes e esta guerra se generalize? Não!!!!! Não posso dizer porque uma senhora da minha idade não pode dizer coisas feias.
Vou ser fofinha direi tão só que COITADINHOS...ESTÃO FORA DA GRAÇA DE DEUS.
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Ora toma!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
"Um estudo dinamarquês indica que deixar de utilizar o facebook pode aumentar a felicidade. A pesquisa afirma que as pessoas que deixaram de utilizar a rede social, durante apenas uma semana, se sentiram mais felizes e satisfeitas com a vida do que as que, no mesmo período, estiveram conetadas."
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Miminhos
Com o crescimento das minhas filhas, ganhei muitos "sobrinhos" e "sobrinhas". Agora, com todos com mais de trinta, já tenho alguns "sobrinhos-netos"
Este miminho é para o Salvador, que vai chegar em Dezembro.
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
Estou a preparar uma moção de rejeição...
... às moscas que teimam em furar todas as minhas laranjas.
Agora estou é com uma dúvida. Não sei a quem a apresentar.
Se às próprias, já que se distinguem bem das outras porque têm asas diferentes, se ao S. Pedro que deve ter alguma culpa nisto, se à ASAE, ou se aos meus vizinhos poluidores. É que a variedade de merda que deixam à disposição é tanta, que as bichas, coitadas, aproveitam e fartam-se e depois, sei lá, deve-lhes saber bem um sumozinho ácido....
Agora estou é com uma dúvida. Não sei a quem a apresentar.
Se às próprias, já que se distinguem bem das outras porque têm asas diferentes, se ao S. Pedro que deve ter alguma culpa nisto, se à ASAE, ou se aos meus vizinhos poluidores. É que a variedade de merda que deixam à disposição é tanta, que as bichas, coitadas, aproveitam e fartam-se e depois, sei lá, deve-lhes saber bem um sumozinho ácido....
terça-feira, 10 de novembro de 2015
O post em baixo...
... não é um manifesto contra ou a favor desta ou daquela coligação, já que pra mim, todas as forças políticas, sem exceção, me merecem o mesmo respeito e indignação.
"Benzinho"
Há uns anos, uma conhecida minha, contou-me que no funeral do marido, uma "amiga" deu-lhe um abraço, uma festinha numa bochecha e um beijo repenicado na outra e segredou-lhe "deixe lá querida, ele coitadinho morreu mas deixou-a benzinho não foi? Isso é que é importante!".
Agora digo eu o mesmo a Passinhos: deixe lá querido, o menino e os seus amiguinhos levaram um pontapé na peida e ainda devem ter as nalgas a arder, mas ficaram benzinho não foi? isso é que é importante!
Agora digo eu o mesmo a Passinhos: deixe lá querido, o menino e os seus amiguinhos levaram um pontapé na peida e ainda devem ter as nalgas a arder, mas ficaram benzinho não foi? isso é que é importante!
Porque é que eu gosto da feira da Golegã?????
Nem eu sei.
Mas gosto, pronto.
Quem for percebe porquê.
Mas gosto, pronto.
Quem for percebe porquê.
domingo, 8 de novembro de 2015
Mundo imperfeito
Num mundo perfeito, todos estaríamos entusiasmados com a chegada dos refugiados já que, de uma maneira ou de outra, todos temos alguma coisa para dar ou fazer no sentido de ajudar quem nada tem, e não, pensarmos que entre aqueles milhares, basta meia dúzia serem malucos e explodem esta merda toda.
Mas num mundo perfeito, lá existiam refugiados.....ah!
Mas num mundo perfeito, lá existiam refugiados.....ah!
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Não é uma questão de parentalidade. É uma questão de afetos.
O J. sempre foi pai da T.. Mas não era o pai da T. Ou melhor, podia não ser pai da T.
Mas também podia ser, e por isso, sempre foi.
A T. sempre soube. Sem perguntar.
Quando a ciência o permitiu, o J. podia ter tirado as duvidas. Mas o raio da ciência podia tirar-lhe aquela filha e ele nunca quis saber. E continuou a ser o pai da T. E a T. a sua filha mais presente.
Agora a T. está doente. Muito doente.
E o J. está devastado. Sem chão. Tem medo de a perder.
Quero tanto que a T. supere isto e eles continuem a ser o pai e a filha que sempre foram.
Gosto tanto deles!
Mas também podia ser, e por isso, sempre foi.
A T. sempre soube. Sem perguntar.
Quando a ciência o permitiu, o J. podia ter tirado as duvidas. Mas o raio da ciência podia tirar-lhe aquela filha e ele nunca quis saber. E continuou a ser o pai da T. E a T. a sua filha mais presente.
Agora a T. está doente. Muito doente.
E o J. está devastado. Sem chão. Tem medo de a perder.
Quero tanto que a T. supere isto e eles continuem a ser o pai e a filha que sempre foram.
Gosto tanto deles!
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Não há uma alminha que acabe com isto??????
Eu sei que os tempos são de crise e que os comerciantes devem ter artes e manhas para conseguirem vender.
Mas em Novembro já vermos renas, luzinhas a cintilar, musgo de plástico, neve artificial muziquinhas de agoniar, pais natal de todas as cores tamanhos e feitios, e toda a parafernália natalícia também já é demais.
Que apareça por favor, um legislador ditador, que lembre ao pessoal que o natal é só a 25 de dezembro e que tanto tempo com clima de natal enjoa e inibe a nossa vontade de fazer compras, e que por isso, os comerciantes só se devem empirosar lá para o meio de dezembro.
É pedir muito?
"Faxavor"!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Mas em Novembro já vermos renas, luzinhas a cintilar, musgo de plástico, neve artificial muziquinhas de agoniar, pais natal de todas as cores tamanhos e feitios, e toda a parafernália natalícia também já é demais.
Que apareça por favor, um legislador ditador, que lembre ao pessoal que o natal é só a 25 de dezembro e que tanto tempo com clima de natal enjoa e inibe a nossa vontade de fazer compras, e que por isso, os comerciantes só se devem empirosar lá para o meio de dezembro.
É pedir muito?
"Faxavor"!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
O que foi e o que é
O dia de todos os santos, agora, já não vai ter água-pé, nem as broas da O., nem o pão por deus todo misturado num saco de pano, nem comer e beber até não conseguir mais.
Mas vai ter broas da minha filha M., que, sabe-se lá porquê, tem mão para a cozinha.
Mas vai ter broas da minha filha M., que, sabe-se lá porquê, tem mão para a cozinha.
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Quando a mulher complexa que há em mim toma posse...
... fico praqui a remoer, sobre a impossibilidade absoluta de me entender com pessoas com as quais eu deveria ter especial empatia.
Não sou de guardar rancores (ou sou e nem me dou conta?) e pensei que quando me mudei há uns anos, estava preparada e com maturidade suficiente para relevar estupidez e ignorâncias antigas.
E agora, já nem sei se a complexa sou eu ou os outros e aqui fico neste dilema que muitas vezes me tira a tranquilidade.
Não sou de guardar rancores (ou sou e nem me dou conta?) e pensei que quando me mudei há uns anos, estava preparada e com maturidade suficiente para relevar estupidez e ignorâncias antigas.
E agora, já nem sei se a complexa sou eu ou os outros e aqui fico neste dilema que muitas vezes me tira a tranquilidade.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
...
Este fim de semana, muito de falou (e agiu), sobre os gémeos que saíram de casa sozinhos.
Não conheço os pais, nunca os vi ou ouvi, mesmo na comunicação social, mas pareceu-me que houve tannnnnnta incompreensão por parte das autoridades sobre o que é ter dois pares de gémeos.
E pensei nas minhas com três anos.
E arrepiei-me.
Podia ter-me acontecido a mim.
Não conheço os pais, nunca os vi ou ouvi, mesmo na comunicação social, mas pareceu-me que houve tannnnnnta incompreensão por parte das autoridades sobre o que é ter dois pares de gémeos.
E pensei nas minhas com três anos.
E arrepiei-me.
Podia ter-me acontecido a mim.
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Dualidades
A propósito da crise política, social e económica que está instalada, a mulher prática que há em mim, diz-me que não me preocupe, que é mesmo assim, aqui e em todo o lado, que passa ou nos vamos habituar e pronto!
A outra, a complexa, que também cá mora de vez em quando, diz-me coisas horríveis que nem quero transcrever.
Ah! E a primeira diz-me que não ligue à outra.
A outra, a complexa, que também cá mora de vez em quando, diz-me coisas horríveis que nem quero transcrever.
Ah! E a primeira diz-me que não ligue à outra.
O primo da América
Por estes dias, esteve cá um familiar que há muito saiu de Portugal. Depois de ter passado por alguns países da europa, está há muitos anos nos Estados Unidos.
Num dos nossos passeios pelas redondezas, achei graça ao entusiasmo com que ele mirou e fotografou uma picota.
Depois disso, falamos sobre objetos e palavras usados no tempo em que ele morava cá e que já não se usam. Mesmo em meios rurais como este.
Quem são os miúdos que sabem o que é uma picota, um cabaço, um almude, um malhal, uma terrôa, uma albarda, uma celha, uma candeia...?
Os costumes e a linguagem, nas ultimas décadas têm mudado a uma velocidade alucinante.
Isso e o tempo. Os dias ainda têm vinte e quatro horas?
Num dos nossos passeios pelas redondezas, achei graça ao entusiasmo com que ele mirou e fotografou uma picota.
Depois disso, falamos sobre objetos e palavras usados no tempo em que ele morava cá e que já não se usam. Mesmo em meios rurais como este.
Quem são os miúdos que sabem o que é uma picota, um cabaço, um almude, um malhal, uma terrôa, uma albarda, uma celha, uma candeia...?
Os costumes e a linguagem, nas ultimas décadas têm mudado a uma velocidade alucinante.
Isso e o tempo. Os dias ainda têm vinte e quatro horas?
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Uma gaja nunca deve aventurar-se em areas que não domina
Sem aquecimento, sem uns minutos de meditação, peguei na enxada.
Já tinha projetado tudo há uns dias e pus mãos à obra. O raio do projeto, incluía, para alem da pesada ferramenta, um montão de pedras.
Gata Mimi deu uma força e quem passava incentivava.
Consegui acabar antes da uma da tarde, como planeado.
Cheguei a casa e fui beber um copo de água, mas levantei-o com alguma dificuldade.
Arrastei-me até à casa de banho e tomei um duche frio que me deu alguma energia.
Almocei e.... entrei em c-o-m-a!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Dormi (!) com dores em todo o corpo (até nas unhas) e acordei toda dorida e sem me conseguir mexer.
E é isto!
Já tinha projetado tudo há uns dias e pus mãos à obra. O raio do projeto, incluía, para alem da pesada ferramenta, um montão de pedras.
Gata Mimi deu uma força e quem passava incentivava.
Consegui acabar antes da uma da tarde, como planeado.
Cheguei a casa e fui beber um copo de água, mas levantei-o com alguma dificuldade.
Arrastei-me até à casa de banho e tomei um duche frio que me deu alguma energia.
Almocei e.... entrei em c-o-m-a!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Dormi (!) com dores em todo o corpo (até nas unhas) e acordei toda dorida e sem me conseguir mexer.
E é isto!
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
Engolem-se sapos, frangos....
Hoje, o meu almoço foi...frango assasado!
Não quis dizer que não gostava e engoli.
A companhia era boa, a conversa também, o vinho ajudava...
O resto da tarde superou todos os amargos de boca e eu não morri e aqui estou para contar a historia.
Vai um diospiro??????
Não quis dizer que não gostava e engoli.
A companhia era boa, a conversa também, o vinho ajudava...
O resto da tarde superou todos os amargos de boca e eu não morri e aqui estou para contar a historia.
Vai um diospiro??????
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Diospiros (ou dióspiros?)
Vêm com o fim do verão, com a chuva e com as romãs.
São deliciosos, mas para muitos, são tão bons como para mim o café, o frango assado ou as sardinhas.
São ainda, responsáveis por mais numas gramas no meu peso, os malandros.
terça-feira, 13 de outubro de 2015
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Adoro ver os nossos politicos "encavacados"
"Em 2009 António Costa defendia que o partido que ganhasse as eleições é que deveria formar governo"
sábado, 10 de outubro de 2015
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Praga, Vivaldi e a vida. O que raio tem isto em comum?
Há alguns anos por esta altura, estava em Praga.
Por cá era fim de verão e lá também. Mas para nós, europeus do sul, era inverno rigoroso. Temperaturas baixas, aquecedores de rua ligados e chuva gelada.
Quando compôs As quatro Estações (ainda tenho o disco em vinil), Vivaldi conseguiu colocar em musica, genialmente, todas as diferenças entre as estações do ano, de um modo tão harmonioso, que se fecharmos os olhos e ouvirmos com atenção, somos levados pela musica, exatamente até cada estação.
Foi o que fiz há uns dias. Fechei os olhos e deixei-me levar.
Na primavera, fui até ao Alentejo de antigamente, aquela mistura do azul forte do céu, do verde ondulante das searas de trigo salpicadas de papoilas, maias e outras flores. Com borboletas de todas as cores e ninhadas de coelhos, bem ali ao alcance da nossa vista.
No verão, aqui bem perto, ainda na minha infância, as ceifas, o cantar das cigarras, as vindimas, o cheiro a calor e a mosto.
Mas o outono, esse levou-me a Praga. Num passeio no rio, as arvores como aureolas, num colorido em degradè amarelo, laranja vermelho e castanho. A Ponte Carlos pejada de turistas e artistas, a Praça Venceslau cheia de gente agasalhada com o vapor da respiração a misturar-se, a musica clássica nas igrejas...
Já o inverno, trouxe-me pra casa. Lareira acesa, pijama e pantufas, um bom livro, chá quente e boa musica. Tudo ao mesmo tempo ou não.
Será que quando compôs a obra, Vivaldi quis apenas diferenciar as quatro estações do ano, ou também as várias fazes da nossa vida?
Bem, eu até gosto do outono...
Por cá era fim de verão e lá também. Mas para nós, europeus do sul, era inverno rigoroso. Temperaturas baixas, aquecedores de rua ligados e chuva gelada.
Quando compôs As quatro Estações (ainda tenho o disco em vinil), Vivaldi conseguiu colocar em musica, genialmente, todas as diferenças entre as estações do ano, de um modo tão harmonioso, que se fecharmos os olhos e ouvirmos com atenção, somos levados pela musica, exatamente até cada estação.
Foi o que fiz há uns dias. Fechei os olhos e deixei-me levar.
Na primavera, fui até ao Alentejo de antigamente, aquela mistura do azul forte do céu, do verde ondulante das searas de trigo salpicadas de papoilas, maias e outras flores. Com borboletas de todas as cores e ninhadas de coelhos, bem ali ao alcance da nossa vista.
No verão, aqui bem perto, ainda na minha infância, as ceifas, o cantar das cigarras, as vindimas, o cheiro a calor e a mosto.
Mas o outono, esse levou-me a Praga. Num passeio no rio, as arvores como aureolas, num colorido em degradè amarelo, laranja vermelho e castanho. A Ponte Carlos pejada de turistas e artistas, a Praça Venceslau cheia de gente agasalhada com o vapor da respiração a misturar-se, a musica clássica nas igrejas...
Já o inverno, trouxe-me pra casa. Lareira acesa, pijama e pantufas, um bom livro, chá quente e boa musica. Tudo ao mesmo tempo ou não.
Será que quando compôs a obra, Vivaldi quis apenas diferenciar as quatro estações do ano, ou também as várias fazes da nossa vida?
Bem, eu até gosto do outono...
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
O sol de domingo
Quando eu era pequena, o domingo era um dia muito diferente dos outros dias da semana.
Vestia-se a melhor roupa, ia-se à missa ( para muitas pessoas era o único dia da semana em que tomavam banho), o almoço era melhorado, ouviam-se os relatos de futebol na rádio toda a tarde, e tinha uma particularidade: o sol era diferente do dos outros dias. Para mim, claro.
Agora os domingos não são assim tão diferentes e mesmo que esteja a chover e seja dia de eleições e a malta vá votar com a sensação de que põe o voto numa urna sem fundo com ligação direta ao contentor do lixo mais próximo, ainda assim, a luz é diferente.
Há coisas que nunca mudam.
Pra mim, claro.
Vestia-se a melhor roupa, ia-se à missa ( para muitas pessoas era o único dia da semana em que tomavam banho), o almoço era melhorado, ouviam-se os relatos de futebol na rádio toda a tarde, e tinha uma particularidade: o sol era diferente do dos outros dias. Para mim, claro.
Agora os domingos não são assim tão diferentes e mesmo que esteja a chover e seja dia de eleições e a malta vá votar com a sensação de que põe o voto numa urna sem fundo com ligação direta ao contentor do lixo mais próximo, ainda assim, a luz é diferente.
Há coisas que nunca mudam.
Pra mim, claro.
O xis a cruz
Diz a minha Papoila mais crescida, que o X é um xis e uma cruz.
E não é que a miúda tem razão?
Afinal, este domingo foram feitos muitos Xs que nos vão trazer uma grande, grande e pesada cruz.
Ai vão, vão.
E não é que a miúda tem razão?
Afinal, este domingo foram feitos muitos Xs que nos vão trazer uma grande, grande e pesada cruz.
Ai vão, vão.
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Tudo cheio
Quando as minhas filhas eram pequenas, todos os dias inventava uma historia para lhes contar na hora de dormir (que pena não ter escrito algumas delas). O combinado, era elas darem o nome da historia e eu depois cria-la a partir daí.
Mas na hora de dormir, nem sempre aparece o sono e a história muitas vezes era curta e elas queriam mais conversa para me reterem por mais um bocadinho.
Então, vinham as perguntas:
-Mãeeeeeee!
-Sim (respondia eu já cheia de sono)
-Gostas de mimmmmmmm?
-Sim
Muitoooooooo?
-Sim
-Tudooooooooo?
-Sim
-Tudo cheiooooooooo?
-Sim
" Tudo cheio". Que modo tão simples para dizer tanto.
Ainda hoje gosto tanto de lhes dizer que gosto delas tudo cheio!
Mas na hora de dormir, nem sempre aparece o sono e a história muitas vezes era curta e elas queriam mais conversa para me reterem por mais um bocadinho.
Então, vinham as perguntas:
-Mãeeeeeee!
-Sim (respondia eu já cheia de sono)
-Gostas de mimmmmmmm?
-Sim
Muitoooooooo?
-Sim
-Tudooooooooo?
-Sim
-Tudo cheiooooooooo?
-Sim
" Tudo cheio". Que modo tão simples para dizer tanto.
Ainda hoje gosto tanto de lhes dizer que gosto delas tudo cheio!
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Hipocrisia facebookiana
E se numa foto no Facebook, virmos um comentário do género "Amiga, tás linda. O tempo não passa por ti", quando a outra tá um calhau, tem olheiras até aos joelhos, rugas sem fim e amigas...nunca foram, isso é...
Pois é!
Pois é!
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Escrever sobre a tragédia dos refugiados?
Poderia. Se, todas as palavras que eu escrevesse não tivessem sido já escritas. E porque não tenho ânimo. E porque estou tão chocada que me sinto ainda mais pequenina. E, porque o melhor é não dizer mais nada, e esperar que, quem PODE, agora faça efetivamente alguma coisa.
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
Aconchego
Ai o que eu gosto deste tempo de fim de verão, de vestir um agasalho, enroscar-me no sofá a ler um bom livro... e se tiver frio, tapar-me com uma manta.
Hoje vai ser assim.
Hoje vai ser assim.
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
Tudo mal. Tão mal
Por todo o lado e todos os dias, encontramos pessoas a pedir.
Portugueses ou estrangeiros. Com deficiências várias ou chagas bem visíveis. De pé ou sentados curvados para a frente, como se a verdade ou a mentira que carregam os impedisse de nos olhar de frente. A empunhar placas falsas ou verdadeiras em que nos pedem dinheiro para operar filhos ou alimentar verdadeiras ninhadas. Homens mulheres ou crianças. Mais ou menos insistentes.
Já nos habituamos a eles e muitos de nós já nem os vimos, mesmo olhando para eles.
Tenho dias em que consigo quase nem os ver. Afinal, não posso dar a todos e a seleção é difícil.
Da ultima vez, era um estrangeiro. Sentado, com uma placa em português que apelava à nossa boa vontade, já que o senhor tinha quatro filhos e não tinha como alimenta-los.
Respirei fundo e passei por ele com uma indiferença tão falsa como o cartaz que tinha na mão.
E pensei (eu às vezes também penso), quem é que ali estava mal.
Se ele, possivelmente a mentir e quem sabe, até com várias crianças a pedir para ele.
Se eu, empedernida, egoísta, fria e insensível. Quem me garante que aquele homem não estava a ser verdadeiro? E se eu não podia dar dinheiro, porque não dei um sorriso, um afago, um olhar de solidariedade?
Pensei nisto o resto do dia. E concluí que está tudo mal.
Tudo mal!
Portugueses ou estrangeiros. Com deficiências várias ou chagas bem visíveis. De pé ou sentados curvados para a frente, como se a verdade ou a mentira que carregam os impedisse de nos olhar de frente. A empunhar placas falsas ou verdadeiras em que nos pedem dinheiro para operar filhos ou alimentar verdadeiras ninhadas. Homens mulheres ou crianças. Mais ou menos insistentes.
Já nos habituamos a eles e muitos de nós já nem os vimos, mesmo olhando para eles.
Tenho dias em que consigo quase nem os ver. Afinal, não posso dar a todos e a seleção é difícil.
Da ultima vez, era um estrangeiro. Sentado, com uma placa em português que apelava à nossa boa vontade, já que o senhor tinha quatro filhos e não tinha como alimenta-los.
Respirei fundo e passei por ele com uma indiferença tão falsa como o cartaz que tinha na mão.
E pensei (eu às vezes também penso), quem é que ali estava mal.
Se ele, possivelmente a mentir e quem sabe, até com várias crianças a pedir para ele.
Se eu, empedernida, egoísta, fria e insensível. Quem me garante que aquele homem não estava a ser verdadeiro? E se eu não podia dar dinheiro, porque não dei um sorriso, um afago, um olhar de solidariedade?
Pensei nisto o resto do dia. E concluí que está tudo mal.
Tudo mal!
terça-feira, 1 de setembro de 2015
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Para refletir
Japão assinala 70 anos do bombardeamento atómico em Hiroshima
Os sinos tocaram hoje em Hiroshima, no Japão, num gesto que assinala o 70.º aniversário do bombardeamento atómico por parte dos Estados Unidos
Novos elementos decorativos (3)
Estes e outros "elementos" encheram esta casa durante mais de uma semana.
Agora está vazia, à espera da próxima "enchente".
terça-feira, 4 de agosto de 2015
domingo, 2 de agosto de 2015
Terrores
Uma das minhas filhas, foi este fim de semana, fazer um salto de para-quedas.
Com uma equipa responsável, de modo seguro, e tal e tal e tal.
Mas quem diz que eu descansava enquanto ela não me disse que já tinha os pés no chão??????
Porque será, que as atividades dos nossos filhos são, para nós, sempre potencialmente perigosas?
Com uma equipa responsável, de modo seguro, e tal e tal e tal.
Mas quem diz que eu descansava enquanto ela não me disse que já tinha os pés no chão??????
Porque será, que as atividades dos nossos filhos são, para nós, sempre potencialmente perigosas?
terça-feira, 21 de julho de 2015
Mulher de Varoufakis na Bienal de V. N. de Cerveira
Danae Stratou, mulher do ex-ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, é uma das artistas convidadas da Bienal Internacional de Cerveira.
Segundo fonte da Fundação da Bienal, a artista grega, no âmbito da conferência "A produção e musealização da obra de arte em formato digital", vem apresentar o seu trabalho, "que se centra essencialmente em instalações vídeo".
Texto e foto retirados da net
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Quando o tempo melhorar...
Há dias, dei por mim a dizer que quando o tempo melhorar faço isto e aquilo.
Quem me ouvia, olhava pra mim com cara de espanto e perguntou:
- Quando o tempo melhorar?????????????????
E então lembrei-me, que para os comuns, tempo bom, é exatamente o que temos agora.
Já pra mim, tempo bom, tem de ser fresco, até um pouquinho frio, se chover melhor ainda.
Maluca, eu?????
Quem me ouvia, olhava pra mim com cara de espanto e perguntou:
- Quando o tempo melhorar?????????????????
E então lembrei-me, que para os comuns, tempo bom, é exatamente o que temos agora.
Já pra mim, tempo bom, tem de ser fresco, até um pouquinho frio, se chover melhor ainda.
Maluca, eu?????
quinta-feira, 16 de julho de 2015
terça-feira, 14 de julho de 2015
Quero chuuuvaaa!!!!!!!!!!!!!!
Anda tudo eufórico com o calor, que assim é que é bom e blá blá blá.
Já eu, ando praqui a tinir por uma chuvinha de verão.
Preciso de refrescar a mona!
Já eu, ando praqui a tinir por uma chuvinha de verão.
Preciso de refrescar a mona!
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Uma voltinha à Sra. da Asneira? Já todos demos não é?
A mim, a ultima foi este domingo.
Fui até ao Agroal e...não tive lugar para estacionar!
A não ser que me dispusesse a deixar o carro a mais de um quilómetro. Não estive pra isso.
A bem dizer, fins de semana em Julho ou Agosto, são mesmo bons é para ficar em casa a pôr a leitura em dia.
Mai nada!!
Fui até ao Agroal e...não tive lugar para estacionar!
A não ser que me dispusesse a deixar o carro a mais de um quilómetro. Não estive pra isso.
A bem dizer, fins de semana em Julho ou Agosto, são mesmo bons é para ficar em casa a pôr a leitura em dia.
Mai nada!!
quarta-feira, 8 de julho de 2015
O Pátio Rocha
Quando era pequena, era hábito irmos todos os verões quinze dias à praia.
Ou Foz do Arelho ou Nazaré.
Hoje, e não sei porquê, lembrei-me de quando íamos para a Nazaré para uma casinha (cozinha e quarto) no Pátio Rocha.
O Pátio, era isso mesmo, um pátio para onde davam várias casas, que me lembre todas iguais ou muito parecidas. A "nossa" ficava num primeiro andar e pertencia a uma senhora de nome Maria, que me impressionava por usar tanta roupa (sete saias) no verão com tanto calor.
A casa não tinha água canalizada e era a D. maria que levava todos os dias uma bilha que tinha enchido numa fonte que não me lembro onde ficava. Casa de banho, não devia haver, mas já não me lembro.
Claro que não íamos para a praia porque eramos crianças e isso nos poderia ser benéfico para a saúde ou porque os nossos pais sabiam que íamos gostar. Não! Íamos para a praia, porque um médico tinha dito ao meu pai que o sol lhe havia de fazer bem à ciática.
Então os nossos dias eram passados na "barraca" da praia de onde não podíamos sair porque o sol fazia mal, e também não podíamos ir para a água porque como era muito fria também fazia mal.
A minha mãe não usava fato de banho porque o meu pai achava que senhora séria não se mostrava em tais preparos em frente de estranhos e nós, eu e a minha irmã também não precisávamos. E assim brincávamos, à sombra e vestidas e só quando apareciam os nossos primos de Alcobaça havia alguma diversão.
Ainda me lembro, de nós a chegarmos à praia de "soquetes" e sapatinhos verniz enquanto os outros miúdos iam de chinelos ou descalços.
Eram duas semanas boas só para o meu pai, já que para a minha mãe era um enorme frete ter de cozinhar e limpar e aturar duas crianças, que apesar de lesmas eramos crianças, numa casa que não era a dela.
Mas ainda assim eu gostava das brincadeiras que tínhamos com outras crianças do Pátio.
Poucas vezes, que não se deve brincar com estranhos e quando o sol se punha lá vinha o meu pai chamar porque o "relento" da praia fazia muito mal.
Talvez já não exista o Pátio Rocha. E nem sei porque me lembrei disto hoje.
Ou sei!
É que ao almoço e ao jantar cheirava sempre muito bem na rua a peixe assado e a pimentos.
Toda a gente acendia um fogareiro a carvão e assava o peixe que tinha comprado no areal à chegada dos barcos.
E hoje cheirou-me aqui quase igual.
Ainda hoje, o cheiro de pimentos, e os pimentos em si, são para mim o símbolo do verão.
Bem sei que agora comemos pimentos todo o ano, mas não é a mesma coisa.
Quando for à Nazaré ainda hei-de ir espreitar se o Pátio.
Se existir.
Ou Foz do Arelho ou Nazaré.
Hoje, e não sei porquê, lembrei-me de quando íamos para a Nazaré para uma casinha (cozinha e quarto) no Pátio Rocha.
O Pátio, era isso mesmo, um pátio para onde davam várias casas, que me lembre todas iguais ou muito parecidas. A "nossa" ficava num primeiro andar e pertencia a uma senhora de nome Maria, que me impressionava por usar tanta roupa (sete saias) no verão com tanto calor.
A casa não tinha água canalizada e era a D. maria que levava todos os dias uma bilha que tinha enchido numa fonte que não me lembro onde ficava. Casa de banho, não devia haver, mas já não me lembro.
Claro que não íamos para a praia porque eramos crianças e isso nos poderia ser benéfico para a saúde ou porque os nossos pais sabiam que íamos gostar. Não! Íamos para a praia, porque um médico tinha dito ao meu pai que o sol lhe havia de fazer bem à ciática.
Então os nossos dias eram passados na "barraca" da praia de onde não podíamos sair porque o sol fazia mal, e também não podíamos ir para a água porque como era muito fria também fazia mal.
A minha mãe não usava fato de banho porque o meu pai achava que senhora séria não se mostrava em tais preparos em frente de estranhos e nós, eu e a minha irmã também não precisávamos. E assim brincávamos, à sombra e vestidas e só quando apareciam os nossos primos de Alcobaça havia alguma diversão.
Ainda me lembro, de nós a chegarmos à praia de "soquetes" e sapatinhos verniz enquanto os outros miúdos iam de chinelos ou descalços.
Eram duas semanas boas só para o meu pai, já que para a minha mãe era um enorme frete ter de cozinhar e limpar e aturar duas crianças, que apesar de lesmas eramos crianças, numa casa que não era a dela.
Mas ainda assim eu gostava das brincadeiras que tínhamos com outras crianças do Pátio.
Poucas vezes, que não se deve brincar com estranhos e quando o sol se punha lá vinha o meu pai chamar porque o "relento" da praia fazia muito mal.
Talvez já não exista o Pátio Rocha. E nem sei porque me lembrei disto hoje.
Ou sei!
É que ao almoço e ao jantar cheirava sempre muito bem na rua a peixe assado e a pimentos.
Toda a gente acendia um fogareiro a carvão e assava o peixe que tinha comprado no areal à chegada dos barcos.
E hoje cheirou-me aqui quase igual.
Ainda hoje, o cheiro de pimentos, e os pimentos em si, são para mim o símbolo do verão.
Bem sei que agora comemos pimentos todo o ano, mas não é a mesma coisa.
Quando for à Nazaré ainda hei-de ir espreitar se o Pátio.
Se existir.
terça-feira, 7 de julho de 2015
Sonho bom (muito bom)
Tenho a sorte de dormir bem e raramente ter sonhos menos bons.
Mas esta noite, tive um tão bom que até fiquei aborrecida quando acordei. Queria mais.
Estava em casa da minha avó. Na cozinha. Que estava igual.
A mesma porta grande, que aberta deixava entrar o sol até ao armário azul turquesa com prateleiras forradas de folhas de jornal.
A arca pequena, logo à entrada, coberta com uma cortina de chita (nem sei como consegui lembrar-me dos pormenores da chita, já que no sonho era igualzinha, mesmo), a caixa da costura, que mais não era do que a gaveta de uma máquina antiga que por lá havia em tempos e que o meu avô vendeu a um cigano qualquer por uns dez tostões, para poder comprar mais uns copos de vinho, a cadeira pequena, pintada de azul, e o cheiro.
O cheiro da casa da minha avó.
A ela, não a vi. Mas estava lá. Eu sentia-a.
Tive tanta pena de acordar.
Mas esta noite, tive um tão bom que até fiquei aborrecida quando acordei. Queria mais.
Estava em casa da minha avó. Na cozinha. Que estava igual.
A mesma porta grande, que aberta deixava entrar o sol até ao armário azul turquesa com prateleiras forradas de folhas de jornal.
A arca pequena, logo à entrada, coberta com uma cortina de chita (nem sei como consegui lembrar-me dos pormenores da chita, já que no sonho era igualzinha, mesmo), a caixa da costura, que mais não era do que a gaveta de uma máquina antiga que por lá havia em tempos e que o meu avô vendeu a um cigano qualquer por uns dez tostões, para poder comprar mais uns copos de vinho, a cadeira pequena, pintada de azul, e o cheiro.
O cheiro da casa da minha avó.
A ela, não a vi. Mas estava lá. Eu sentia-a.
Tive tanta pena de acordar.
quinta-feira, 2 de julho de 2015
Quem são os galãs do momento, quem são?
Tsipras e Varoufakis, pois claro.
Seguros e donos deles mesmos, por boas ou más razões, estão nas bocas do mundo.
E o mulherio passou a ver as notícias com outros olhos, já que os dois são um regalo pra vista. Quem também deve andar encantada com os dois Adónis é a pastora alemã (minha colega naturista), que trata com todo o carinho estas duas ovelhas teimosas. Se assim não fosse, ó carago, já lhes tinha dado um pontapé no traseiro, que a viagem até à Acrópole tinha sido mais rápida que um relâmpago.
Seguros e donos deles mesmos, por boas ou más razões, estão nas bocas do mundo.
E o mulherio passou a ver as notícias com outros olhos, já que os dois são um regalo pra vista. Quem também deve andar encantada com os dois Adónis é a pastora alemã (minha colega naturista), que trata com todo o carinho estas duas ovelhas teimosas. Se assim não fosse, ó carago, já lhes tinha dado um pontapé no traseiro, que a viagem até à Acrópole tinha sido mais rápida que um relâmpago.
terça-feira, 30 de junho de 2015
O Vale da Amoreira
A propósito da agressão a um polícia no Vale da Amoreira, muito se tem dito e escrito , sobre como aquele é um lugar perigoso, sendo que, segundo os entendidos, há uns vinte anos era bastante pior.
Que é um covil de pretos e mais umas perolas.
Lembro-me que , precisamente nessa altura (uns vinte e tal anos), e por força de circunstâncias menos felizes, uns amigos meus moravam lá. Eram (e são) africanos, cultos, educados, gente boa, amigos dos seus amigos, com um sentido ético e moral bem acima da média e visitei-os muitas vezes enquanto lá moravam.
Fui a festas africanas memoráveis, fins de ano fantásticos, fins de semana inesquecíveis as minhas filhas passavam uns dias de férias por lá. Na rua, cheirava a "comida di préto" tão, mas tão boa.
Fui muito feliz no Vale da Amoreira.
Obrigada família Simão.
Quero acreditar, que apesar de tudo, há por lá muitas famílias como esta. Gente digna.
O que aconteceu, não é único em aglomerados de negros. Em todos os aglomerados há elementos podres. Sejam de "pretos" ou de "brancos".
Que é um covil de pretos e mais umas perolas.
Lembro-me que , precisamente nessa altura (uns vinte e tal anos), e por força de circunstâncias menos felizes, uns amigos meus moravam lá. Eram (e são) africanos, cultos, educados, gente boa, amigos dos seus amigos, com um sentido ético e moral bem acima da média e visitei-os muitas vezes enquanto lá moravam.
Fui a festas africanas memoráveis, fins de ano fantásticos, fins de semana inesquecíveis as minhas filhas passavam uns dias de férias por lá. Na rua, cheirava a "comida di préto" tão, mas tão boa.
Fui muito feliz no Vale da Amoreira.
Obrigada família Simão.
Quero acreditar, que apesar de tudo, há por lá muitas famílias como esta. Gente digna.
O que aconteceu, não é único em aglomerados de negros. Em todos os aglomerados há elementos podres. Sejam de "pretos" ou de "brancos".
sexta-feira, 26 de junho de 2015
O que é que o Porto tem?????????
Tem pessoas que falam muito alto e dizem muitos palavrões.
Tem prostitutas, chulos e traficantes nas ruelas da Sé.
Tem aquele tom acinzentado tão característico.
Tem francesinhas (blhac) que eu detesto.
E tem....um "quê" que eu não sei explicar.
Não sei se é o delicioso bulício do Bulhão, os Rabelos no Douro, a animação da Ribeira, os Clérigos, a linda estação de S. Bento, a movimentada rua de Santa Catarina, o cheiro, os museus, os jardins, os monumentos....
Só sei que ADORO O PORTO!
Tem prostitutas, chulos e traficantes nas ruelas da Sé.
Tem aquele tom acinzentado tão característico.
Tem francesinhas (blhac) que eu detesto.
E tem....um "quê" que eu não sei explicar.
Não sei se é o delicioso bulício do Bulhão, os Rabelos no Douro, a animação da Ribeira, os Clérigos, a linda estação de S. Bento, a movimentada rua de Santa Catarina, o cheiro, os museus, os jardins, os monumentos....
Só sei que ADORO O PORTO!
quarta-feira, 24 de junho de 2015
terça-feira, 23 de junho de 2015
O dia de levar as mamas à prensa, é sempre do caraças
Depois, e porque a coisa tem corrido bem, o medo (pânico) dá lugar à tranquilidade e apetece-me abraçar o Dr. S., e agradecer-lhe, como se o resultado dependesse dele.
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Ontem começou o verão
Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.
Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.
Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:
Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver
.William Shakespeare
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.
Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.
Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:
Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver
.William Shakespeare
quinta-feira, 18 de junho de 2015
Papoila artista
E para que esta semana seja diferente, e também porque em casa da avó tudo é permitido, hoje houve pintura. Papoila gostou e quer mais.
domingo, 14 de junho de 2015
Esta semana vai ser assim...
...avó e neta. As duas em brincadeiras e cumplicidades. Para mais tarde recordar...
Gostava tanto que ela daqui a uns anos me recordasse com tantas saudades como eu da minha!
quinta-feira, 11 de junho de 2015
Viva S.Pedro
E o bem que sabe, andar na rua ao fresco e chegar a casa e gostar dela assim quentinha?
segunda-feira, 8 de junho de 2015
Não desejo uma sorte como a minha...
... aos queridos do hospital privado(e apenas a eles) já que o pessoal em geral, não merece ter um hospital distrital e um privado que não lhes possa acudir a um domingo.
O que não vos desejo...
... é que tenham a sorte que eu tive, de acordar curada como se um fantasminha me tivesse operado durante o sono.
Ai que eu ainda vou acreditar eu deuses!
Ai que eu ainda vou acreditar eu deuses!
Hospital privado de Santarem
Blá blá blá, que tem atendimento permanente das nove às vinte, e tal......mas ontem liguei de hora a hora e....NADA.
O que vos desejo é que tenham um espeto num olho, que liguem , a um domingo, para todos os lugares possíveis que julguem que vos possam ajudar...e que ninguém vos atenda!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O que vos desejo é que tenham um espeto num olho, que liguem , a um domingo, para todos os lugares possíveis que julguem que vos possam ajudar...e que ninguém vos atenda!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
quinta-feira, 4 de junho de 2015
Há cada uma!!!!!!!!!!!!!!
Quando eu era miúda, ouvi uma conversa que vinha do banco de trás do autocarro, que me deixou intrigada. Afinal, naquele tempo uma menina de treze anos não sabia nada de intimidades entre homens e mulheres. Por isso mesmo, curiosa, ouvi com muita atenção.
Eram duas mulheres, novas, com vinte e tais ou trinta. Uma delas tinha casado há pouco ,e, pelo que percebi, aquela era a primeira vez que se encontravam depois da boda.
Dizia a noiva, que se tinha adaptado bem à vida de casada e mais umas conversas que não me interessaram nada. Mas às tantas, começam a falar da noite de núpcias, e perguntou a outra, se ela não tinha sentido muita vergonha quando se despiu, como correu e tal...
A noiva, já muito à vontade a falar daqueles assuntos, respondeu que sim, um bocadinho, mas que já tinham tido alguma intimidade e que por isso, só se sentiu muito envergonhada, mas mesmo muito, foi quando lhe viu.....os pés!
Eu fiquei besta! Vergonha de pés????
Mas pronto, eu não percebia nada daquelas coisas, também nunca tinha visto nenhum rapazinho da minha idade nu, e de pés descalços, só na praia....Elas lá deviam ter razão. Naquela altura eu até conhecia as moças, mas agora, francamente já não sei quem são.
Mas aquela conversa ficou-me de memória.
Hoje, quarenta anos mais tarde, enquanto esperava para ser atendida numa repartição publica, coisa que demora sempre algum (muito) tempo, ouvi uma conversa atrás de mim que me fez sorrir.
Era uma rapariga bastante nova, e outra um pouco mais velha, mas muito cúmplices.
Dizia a mais nova, que o que mais a excitava num homem, eram...as mãos!
Isto há cada uma!!!!!!
Eram duas mulheres, novas, com vinte e tais ou trinta. Uma delas tinha casado há pouco ,e, pelo que percebi, aquela era a primeira vez que se encontravam depois da boda.
Dizia a noiva, que se tinha adaptado bem à vida de casada e mais umas conversas que não me interessaram nada. Mas às tantas, começam a falar da noite de núpcias, e perguntou a outra, se ela não tinha sentido muita vergonha quando se despiu, como correu e tal...
A noiva, já muito à vontade a falar daqueles assuntos, respondeu que sim, um bocadinho, mas que já tinham tido alguma intimidade e que por isso, só se sentiu muito envergonhada, mas mesmo muito, foi quando lhe viu.....os pés!
Eu fiquei besta! Vergonha de pés????
Mas pronto, eu não percebia nada daquelas coisas, também nunca tinha visto nenhum rapazinho da minha idade nu, e de pés descalços, só na praia....Elas lá deviam ter razão. Naquela altura eu até conhecia as moças, mas agora, francamente já não sei quem são.
Mas aquela conversa ficou-me de memória.
Hoje, quarenta anos mais tarde, enquanto esperava para ser atendida numa repartição publica, coisa que demora sempre algum (muito) tempo, ouvi uma conversa atrás de mim que me fez sorrir.
Era uma rapariga bastante nova, e outra um pouco mais velha, mas muito cúmplices.
Dizia a mais nova, que o que mais a excitava num homem, eram...as mãos!
Isto há cada uma!!!!!!
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Trogloditas!
Não gosto muito de praia.
Bem, gostar até gosto. Do que eu não gosto é de a dividir com não sei quantos milhares.
Nem gosto de marcas no bronzeado, nem gosto de bolas de Berlim na areia, nem gosto de levar com bolas na tromba ou no cu, enquanto descanso, nem gosto de levar com a areia da brincadeira da criançada, nem gosto daquele cheiro enjoativo dos vários protetores solares, nem gosto de me preocupar se a depilação está perfeita.....nem gosto de um monte de outras coisas.
Mas gosto de ganhar uma corzinha.
Vai daí, lá vou eu para a minha praia do costume, que eu divido com gaivotas, lixo trazido pelo mar e que por ali fica, bostas de cavalo (?), ou égua, muitas conchas e... os mirones do costume.
Assim que me pus à vontade, olhei para os arbustos e.....como nos anos anteriores, tinham lentes a brilhar ao sol. Muito à frente, estes arbustos.
Mas até aqui, nada de novo.
Novidade, foi ver um desses mirones, tão carregadinho de "material de trabalho", que até tinha um tripé.
Posto isto, se virem no You Tube uma pequena formiga a morder uma nalga.......
Bem, gostar até gosto. Do que eu não gosto é de a dividir com não sei quantos milhares.
Nem gosto de marcas no bronzeado, nem gosto de bolas de Berlim na areia, nem gosto de levar com bolas na tromba ou no cu, enquanto descanso, nem gosto de levar com a areia da brincadeira da criançada, nem gosto daquele cheiro enjoativo dos vários protetores solares, nem gosto de me preocupar se a depilação está perfeita.....nem gosto de um monte de outras coisas.
Mas gosto de ganhar uma corzinha.
Vai daí, lá vou eu para a minha praia do costume, que eu divido com gaivotas, lixo trazido pelo mar e que por ali fica, bostas de cavalo (?), ou égua, muitas conchas e... os mirones do costume.
Assim que me pus à vontade, olhei para os arbustos e.....como nos anos anteriores, tinham lentes a brilhar ao sol. Muito à frente, estes arbustos.
Mas até aqui, nada de novo.
Novidade, foi ver um desses mirones, tão carregadinho de "material de trabalho", que até tinha um tripé.
Posto isto, se virem no You Tube uma pequena formiga a morder uma nalga.......
terça-feira, 26 de maio de 2015
Artistas...
Fui há uns dias, ao atelier de um amigo de juventude que é artista plástico.
Dos velhos tempos, quase nada. Talvez o sarcasmo, o humor quase negro, alinhavado numa pele de artista, que parece não lhe assentar. Diz ele que todo o artista tem uma alma inquieta, negra, insatisfeita. Que pinta, para esvaziar a alma e a mente.
Trabalha e expõe, num lugar que criou à sua medida, lindo, especial, mágico.
Mas sem uma réstia de alegria. Como se toda aquela beleza artística fosse uma purga contante, interminável e insuficiente de um pesadelo angustiante.
Saí de lá com um misto de emoções.
Por um lado, satisfeita com a conversa bonita que tivemos e ver de perto as obras que conhecia apenas virtualmente. Mas por outro, triste, por me parecer que aquele trabalho, afinal, não lhe esvazia a alma de tormentos. Não lhe dá alegria. Ou se dá, não chega.
Diz Eunice Muñoz que " Os artistas não devem ter a ilusão de que são especiais, porque...não o são."
Eu, digo que sim, que são especiais.
Mas, para esses ou para os comuns, o culto da alegria é sempre, um ato de inteligência.
Dos velhos tempos, quase nada. Talvez o sarcasmo, o humor quase negro, alinhavado numa pele de artista, que parece não lhe assentar. Diz ele que todo o artista tem uma alma inquieta, negra, insatisfeita. Que pinta, para esvaziar a alma e a mente.
Trabalha e expõe, num lugar que criou à sua medida, lindo, especial, mágico.
Mas sem uma réstia de alegria. Como se toda aquela beleza artística fosse uma purga contante, interminável e insuficiente de um pesadelo angustiante.
Saí de lá com um misto de emoções.
Por um lado, satisfeita com a conversa bonita que tivemos e ver de perto as obras que conhecia apenas virtualmente. Mas por outro, triste, por me parecer que aquele trabalho, afinal, não lhe esvazia a alma de tormentos. Não lhe dá alegria. Ou se dá, não chega.
Diz Eunice Muñoz que " Os artistas não devem ter a ilusão de que são especiais, porque...não o são."
Eu, digo que sim, que são especiais.
Mas, para esses ou para os comuns, o culto da alegria é sempre, um ato de inteligência.
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Há um mar que nos separa
São três da manhã e a chuva cai nas ruas da cidade
Bate uma saudade no meu peito
Vejo se me endireito mas falta-me a vontade
Eu não sou eu se tu não estás
Se é o mar que nos separa
Vou secá-lo de saudade
E apertar-te contra o peito
Beijo feito de vontade
Ainda tenho as tuas mãos no meu rosto
E o gosto a mel da tua boca
Louca foi a noite em que te conheci
Triste a madrugada em que te perdi
Se é o mar que nos separa
Vou secá-lo de saudade
E apertar-te contra o peito
Beijo feito de vontade
Se é o mar que nos separa
Vou secá-lo de saudade
E apertar-te contra o peito
Beijo feito de vontade
Se é o mar que nos separa
Miguel Gameiro
Bate uma saudade no meu peito
Vejo se me endireito mas falta-me a vontade
Eu não sou eu se tu não estás
Se é o mar que nos separa
Vou secá-lo de saudade
E apertar-te contra o peito
Beijo feito de vontade
Ainda tenho as tuas mãos no meu rosto
E o gosto a mel da tua boca
Louca foi a noite em que te conheci
Triste a madrugada em que te perdi
Se é o mar que nos separa
Vou secá-lo de saudade
E apertar-te contra o peito
Beijo feito de vontade
Se é o mar que nos separa
Vou secá-lo de saudade
E apertar-te contra o peito
Beijo feito de vontade
Se é o mar que nos separa
Miguel Gameiro
terça-feira, 19 de maio de 2015
" A felicidade...
...parece estar sempre depois da próxima montanha, ou alem das margens de um grande rio. Uma terra sem males, onde há rios de leite e de mel; a terra das ilusões."
Murilo Carvalho em O rasto do Jaguar, um livro fantástico que estou a ler compulsivamente.
Murilo Carvalho em O rasto do Jaguar, um livro fantástico que estou a ler compulsivamente.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Quem muito dorme...
Dizia o meu querido e sábio amigo, o Sr. Gastão (que saudades. E da D. Amélia, a melhor cozinheira do mundo), que no fim de semana não devemos dormir muito senão ele fica ainda mais pequeno.
Pois eu, não sei se dormi demais, só sei que o raio do fim de semana passou a correr e já é segunda feira outra vez. E não tarda sexta. E que os dias correm tanto que eu mal os consigo agarrar.
Pois eu, não sei se dormi demais, só sei que o raio do fim de semana passou a correr e já é segunda feira outra vez. E não tarda sexta. E que os dias correm tanto que eu mal os consigo agarrar.
quinta-feira, 14 de maio de 2015
Agora, tenho voz de trovão
Como S. Pedro anda desnorteado e um dia sopra um bafo quente e no outro a seguir um ciclone gelado, a minha garganta, usada e abusada por mim, ressentiu-se e fiquei tão rouca que até me canso a falar. Agora saem raios e corisco e até o trovão.
O que vale (aos outros), é que isto está a um fio de me deixar completamente a fónica e vou ser obrigada a ficar sem pio.
O que vale (aos outros), é que isto está a um fio de me deixar completamente a fónica e vou ser obrigada a ficar sem pio.
Fumar ou não fumar
Parece que vão pôr nos maços de tabaco, imagens fortes, com a intenção de chocar quem fuma, e assim, quem sabe, deixar o cigarro.
A intenção é boa. Mas duvido que eficaz.
Quem fuma, sabe, teoricamente, todo o mal que o tabaco faz. Ver uma imagem dessas, continua a ser uma coisa virtual.
Só vai deixar de fumar, quem apanhar um grande susto consigo mesmo, com alguém de quem goste muito ou ganhar um amor próprio suficiente para gostar tanto de si, que faça de tudo para se proteger.
Também já fumei. Muito.
Quando cheguei aos trinta, idade adulta e mais consciente, tornei-me tão seletiva, que mudei quase radicalmente de hábitos.
Aprendi a gostar tanto de mim, que só não me protejo do que não consigo.
Afinal, não acredito noutras vidas e para viver esta, vou fazer de tudo para que seja com saúde.
Não vou aqui recomendar ninguém a deixar de fumar. Sei bem que não vale a pena.
Mas digo, AFIRMO, que quem quiser deixar de fumar de um dia para o outro, consegue.
Ó se consegue. Tem é de querer.
Sem essas mariquices de tratamentos, adesivos e não sei mais quantas merdas.
Se eu consegui, também os outros que quiserem conseguem.
E eu, sou do mais normalzinho, fraquinho, fragilzinho e parvinho que se possa imaginar.
Há coisas que não basta querer.
Mas para isto, basta mesmo.
QUERER!
A intenção é boa. Mas duvido que eficaz.
Quem fuma, sabe, teoricamente, todo o mal que o tabaco faz. Ver uma imagem dessas, continua a ser uma coisa virtual.
Só vai deixar de fumar, quem apanhar um grande susto consigo mesmo, com alguém de quem goste muito ou ganhar um amor próprio suficiente para gostar tanto de si, que faça de tudo para se proteger.
Também já fumei. Muito.
Quando cheguei aos trinta, idade adulta e mais consciente, tornei-me tão seletiva, que mudei quase radicalmente de hábitos.
Aprendi a gostar tanto de mim, que só não me protejo do que não consigo.
Afinal, não acredito noutras vidas e para viver esta, vou fazer de tudo para que seja com saúde.
Não vou aqui recomendar ninguém a deixar de fumar. Sei bem que não vale a pena.
Mas digo, AFIRMO, que quem quiser deixar de fumar de um dia para o outro, consegue.
Ó se consegue. Tem é de querer.
Sem essas mariquices de tratamentos, adesivos e não sei mais quantas merdas.
Se eu consegui, também os outros que quiserem conseguem.
E eu, sou do mais normalzinho, fraquinho, fragilzinho e parvinho que se possa imaginar.
Há coisas que não basta querer.
Mas para isto, basta mesmo.
QUERER!
segunda-feira, 11 de maio de 2015
quinta-feira, 7 de maio de 2015
Pequena Papoila e eu
Os pais tiveram de ausentar do país por uns dias, e pequena flor ficou aqui com a vó.
Dormimos juntas. De mãos dadas. Como se fosse hábito.
E mesmo na quase escuridão, passei a noite a olhar pra ela. E foi tão bommmmm!
Dormimos juntas. De mãos dadas. Como se fosse hábito.
E mesmo na quase escuridão, passei a noite a olhar pra ela. E foi tão bommmmm!
quarta-feira, 6 de maio de 2015
O pior de viajar?
É ter de comer lapardanas nojentas (basicamente, esterco) para matar a fome.
E ficar com umas saudades de um pãozinho com azeitonas...
E ficar com umas saudades de um pãozinho com azeitonas...
terça-feira, 5 de maio de 2015
Não era a greve da TAP que me ia parar...
... por isso, desta vez, fui uns dias até ao País Basco, sul de França(pirinéus incluídos), e Andorra.
quarta-feira, 22 de abril de 2015
(Poli)valente(s)
Já hoje fui pedreira, carpinteira, mulher a dias, cozinheira, jardineira, agricultora, pintora, costureira e o diabo a sete.
Também fui surda que nem uma porta, ceguinha de todo, insensível...
Eu, e mais não sei quantos milhões de mulheres!
Também fui surda que nem uma porta, ceguinha de todo, insensível...
Eu, e mais não sei quantos milhões de mulheres!
terça-feira, 21 de abril de 2015
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Falta um mês para o verão
E eu nem gosto de calor.
Mas gosto deste tempo de sol aberto, de ver tudo cheio de flores, da esperança de um verão alegre.
Mesmo que saiba que é sol de pouca dura e a seguir vêm os dias cinzentos outra vez, que a roda deu mais uma volta, e eu com ela...
Mas gosto deste tempo de sol aberto, de ver tudo cheio de flores, da esperança de um verão alegre.
Mesmo que saiba que é sol de pouca dura e a seguir vêm os dias cinzentos outra vez, que a roda deu mais uma volta, e eu com ela...
quinta-feira, 16 de abril de 2015
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Ser, ou não ser...Helena
Quando era mais nova, não gostava do meu nome. Achava nome de velha. Por isso agradava-me que a família me chamasse Leninha e os amigos, Lena.
Com o tempo, aprendi a gostar do meu nome. Talvez porque agora sou velha, o sinta mais meu.
A quem me chama Helena, obrigada por me chamar pelo meu verdadeiro nome.
Com o tempo, aprendi a gostar do meu nome. Talvez porque agora sou velha, o sinta mais meu.
A quem me chama Helena, obrigada por me chamar pelo meu verdadeiro nome.
terça-feira, 14 de abril de 2015
Eu juro que queria deixar aqui posts fofinhos...
"Padrasto, maltrata criança até à morte"
MAS NÃO POSSO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Não me deixam.
MAS NÃO POSSO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Não me deixam.
segunda-feira, 13 de abril de 2015
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Excentricidades
A maioria dos milionários, são excêntricos. Gostam de usar o dinheiro para se distinguirem dos comuns, e é vê-los a comprar filhos, mulheres, maridos, aviões, barcos, mansões...
Eu cá, se ficasse milionária assim de repente ( claro que só podia ser o euromilhões ), também ficava maluca e comprava umas coisas.
Em primeiro lugar, "comprava" uma cozinheira, mas daquelas que cozinham comida a sério, e de encher o prato, como migas de espargos, feijoada, grão com mão de vaca, um bom pão de centeio, uma bela regueifa.....Nada de mariquices que só sujam o prato!
"Comprava" também, alguém que me cuidasse das couves e demais legumes, me fizesse uma horta a sério.
Eu cá, se ficasse milionária assim de repente ( claro que só podia ser o euromilhões ), também ficava maluca e comprava umas coisas.
Em primeiro lugar, "comprava" uma cozinheira, mas daquelas que cozinham comida a sério, e de encher o prato, como migas de espargos, feijoada, grão com mão de vaca, um bom pão de centeio, uma bela regueifa.....Nada de mariquices que só sujam o prato!
"Comprava" também, alguém que me cuidasse das couves e demais legumes, me fizesse uma horta a sério.
Mas enquanto isso não acontece, vou enfiar no buxo este pitéu.
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Mas que merda é esta??????????????????
"Bebé terá sido morto à facada pelo pai em Oeiras"
DN
Quando ilusoriamente pensamos que somos seres evoluídos, aparece um troglodita destes a provar que estamos na pré-história.
E mais não digo, senão isto fica impróprio para pessoas sensíveis.
DN
Quando ilusoriamente pensamos que somos seres evoluídos, aparece um troglodita destes a provar que estamos na pré-história.
E mais não digo, senão isto fica impróprio para pessoas sensíveis.
Ainda a caracoleta
Depois de arrancar a bicha da parede, ficou uma aureola de ranho seco, que me obrigou a esfregar a parede até sair a tinta. E tive de pintar outra vez.
Ó bicharada....sejam meus amigos!!!!!!!!!!
Ó bicharada....sejam meus amigos!!!!!!!!!!
quarta-feira, 8 de abril de 2015
A prova do caracol
Peço desculpas pela má qualidade da imagem, mas ainda assim, serve como prova do que eu tenho dito. A bichesa ataca-me em todas as frentes!
Como é que esta caracoleta conseguiu entrar no meu quarto sem que eu desse por isso?
É como eu digo, são lebres disfarçadas!
segunda-feira, 6 de abril de 2015
quarta-feira, 1 de abril de 2015
terça-feira, 31 de março de 2015
Pascoa
"Pascoa, mesmo para os agnósticos como eu, tem sempre um significado especial.
Religião à parte, esta é sempre uma época de coisas boas.......
Principio de Primavera....... amendoas........borrego....... .reunião com pessoas de quem gostamos.......flores no jardim.........cheiro a polen no ar.......esperança........"
sexta-feira, 27 de março de 2015
E mais ainda...
... pudesse eu, e tentaria chegar ao coração dos milhões de formigas minhas vizinhas, dizendo-lhes que demorei dez anos a construir esta casa, por falta de guito, e que já tenho uma certa idade e preciso de algum conforto.
É que as hercúleas criaturas, enfiaram na sua minúscula cabeçinha que tinham de tirar toda a terra que está por baixo de minha humilde barraquita. Um dia destes, acordo com a casa enfiada num buraco, tal é a quantidade de terra que estes demos conseguem tirar.
É que as hercúleas criaturas, enfiaram na sua minúscula cabeçinha que tinham de tirar toda a terra que está por baixo de minha humilde barraquita. Um dia destes, acordo com a casa enfiada num buraco, tal é a quantidade de terra que estes demos conseguem tirar.
quinta-feira, 26 de março de 2015
E ainda....
... teria de ensinar a Mantorras preto de sua dona, que, assim como não se deve cuspir no prato em que se comeu, também não se deve mijar, na cama onde se dormiu.
A minha vida no campo (2)
Já aqui escrevi como é poético viver no campo.
Mas para que fosse ainda mais perfeito, teria eu de conseguir comunicar, fazer-me entender, pela bicheza que me cerca.
Ora vejamos: ao parvo do sapo verde que me veio aqui parar, sabe-se lá porquê, convencia-o de que essas coisas do acasalamento, ou pretensão ao mesmo, devem ser uma coisa íntima, mais silenciosa, quem sabe resultava melhor e eu, coitadinha, podia dormir tranquilamente toda a noite, sem ter de ouvir tamanho ruído, vindo de um ser tão minúsculo.
As moscas, tentava convencê-las a irem procurar um sítio mais badalhoco e com bostas com fartura (nem tinham de voar muito), e onde poderiam viver e reproduzir-se à vontade, já que por aqui há uma máquina de destruição implacável.
As melgas, essas tontas, com tantos lares de carnes tenras, teimam em não sair daqui, onde só há carnes duras.
Os caracóis, essas lebres disfarçadas, bem faziam, se ficassem no terreno do vizinho a comer a erva tenra, em vez de me subirem pelas paredes e serem dizimados pela minha arma de destrição massiva.
Os cães, bem podiam ficar bem caladinhos toda a noite, deixando dormir sua dona toda noite, já que podem ladrar à vontade que eu nem me mexo para me certificar do porquê de tanta algazarra. E mesmo que sejam larápios, bem podem calar a matraca, não vão levar com um balázio na tola.
As gatas, essas tolas, nem se lembram que já foram pelintras e esfomeadas, por isso com um estômago pequenino. Assim que se levantam, toca a encher o bamdulho até não caber mais, e a seguir vomitam tudo. Lá teria eu de lhes explicar que comendo pouco de cada vez ficava tudo lá dentro, e sua dedicada dona não teria necessidade de limpar vomitado das fofas por causa de sua gula.
Era isso, e deixarem de cagar mesmo ao pé das minha alfaces.
Mas para que fosse ainda mais perfeito, teria eu de conseguir comunicar, fazer-me entender, pela bicheza que me cerca.
Ora vejamos: ao parvo do sapo verde que me veio aqui parar, sabe-se lá porquê, convencia-o de que essas coisas do acasalamento, ou pretensão ao mesmo, devem ser uma coisa íntima, mais silenciosa, quem sabe resultava melhor e eu, coitadinha, podia dormir tranquilamente toda a noite, sem ter de ouvir tamanho ruído, vindo de um ser tão minúsculo.
As moscas, tentava convencê-las a irem procurar um sítio mais badalhoco e com bostas com fartura (nem tinham de voar muito), e onde poderiam viver e reproduzir-se à vontade, já que por aqui há uma máquina de destruição implacável.
As melgas, essas tontas, com tantos lares de carnes tenras, teimam em não sair daqui, onde só há carnes duras.
Os caracóis, essas lebres disfarçadas, bem faziam, se ficassem no terreno do vizinho a comer a erva tenra, em vez de me subirem pelas paredes e serem dizimados pela minha arma de destrição massiva.
Os cães, bem podiam ficar bem caladinhos toda a noite, deixando dormir sua dona toda noite, já que podem ladrar à vontade que eu nem me mexo para me certificar do porquê de tanta algazarra. E mesmo que sejam larápios, bem podem calar a matraca, não vão levar com um balázio na tola.
As gatas, essas tolas, nem se lembram que já foram pelintras e esfomeadas, por isso com um estômago pequenino. Assim que se levantam, toca a encher o bamdulho até não caber mais, e a seguir vomitam tudo. Lá teria eu de lhes explicar que comendo pouco de cada vez ficava tudo lá dentro, e sua dedicada dona não teria necessidade de limpar vomitado das fofas por causa de sua gula.
Era isso, e deixarem de cagar mesmo ao pé das minha alfaces.
quarta-feira, 25 de março de 2015
Herberto Helder 1930-2015
Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne.
Sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.
Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
rios, a grande paz exterior das coisas,
folhas dormindo o silêncio
— a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.
E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único, invade as casas deitadas nas noites
e as luzes e as trevas em volta da mesa
e a força sustida das coisas
e a redonda e livre harmonia do mundo.
— em baixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.
E o poema faz-se, contra a carne e o tempo.
na confusão da carne.
Sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.
Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
rios, a grande paz exterior das coisas,
folhas dormindo o silêncio
— a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.
E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único, invade as casas deitadas nas noites
e as luzes e as trevas em volta da mesa
e a força sustida das coisas
e a redonda e livre harmonia do mundo.
— em baixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.
E o poema faz-se, contra a carne e o tempo.
segunda-feira, 16 de março de 2015
quinta-feira, 5 de março de 2015
Carta ao Sr. Primeiro ministro
Querido primeiro ministro
Serve esta, para lhe transmitir um pouco de conforto e solidariedade, já que o menino, ultimamente, tem sido alvo de muitas incompreensões.
Invejosos, é o que é!!!!
Que o querido não pagou à segurança social!!!!!!!!!! Só se tomasse Memofante, o fôfo se iria lembrar de uma coisa dessas.
Então, quem é que anda sempre nas filas do desemprego, vai aos magotes aos hospitais públicos como se fossem a um concerto do Tony Carreira, ao médico de família e por aí fora??????
Os pindéricos que ganham o salário mínimo ou pouco mais, claro!!!!
E digo-lhe mais, cá pra mim, não fossem os seus assessores, ou lá o que eles são, o querido de certeza nem se tinha lembrado de pedir uma coisa dessas aos aos portugueses. Por causa desses mauzões, agora todos temos de pagar segurança social.
Ó filho, aqui só pra nós, tem pedido o recibo daquela casinha que arrenda no verão, na Manta Rota?
Se sim, ignore. Se não, passe a pedir.
É que se os galifões da oposição sabem, ainda lhe fazem a vidinha negra. Alem de que, ainda se pode habilitar a um carrito. Essa sim, uma brilhante ideia dessa cabecinha loira quase depenadita.
E um carro topo de gama, daqueles caros e potentes, que o menino gosta de nos ver bem montados, não é seu maroto?
Sem mais, beijinhos nessas bochechas rosadas, desta que descontou mais de vinte anos para a segurança social, e que, porque está há sete anos desempregada e sem perspetivas de arranjar trabalho até ao fim da vida, provavelmente nunca vai ter uma reforma.
Helena Lopes.
Serve esta, para lhe transmitir um pouco de conforto e solidariedade, já que o menino, ultimamente, tem sido alvo de muitas incompreensões.
Invejosos, é o que é!!!!
Que o querido não pagou à segurança social!!!!!!!!!! Só se tomasse Memofante, o fôfo se iria lembrar de uma coisa dessas.
Então, quem é que anda sempre nas filas do desemprego, vai aos magotes aos hospitais públicos como se fossem a um concerto do Tony Carreira, ao médico de família e por aí fora??????
Os pindéricos que ganham o salário mínimo ou pouco mais, claro!!!!
E digo-lhe mais, cá pra mim, não fossem os seus assessores, ou lá o que eles são, o querido de certeza nem se tinha lembrado de pedir uma coisa dessas aos aos portugueses. Por causa desses mauzões, agora todos temos de pagar segurança social.
Ó filho, aqui só pra nós, tem pedido o recibo daquela casinha que arrenda no verão, na Manta Rota?
Se sim, ignore. Se não, passe a pedir.
É que se os galifões da oposição sabem, ainda lhe fazem a vidinha negra. Alem de que, ainda se pode habilitar a um carrito. Essa sim, uma brilhante ideia dessa cabecinha loira quase depenadita.
E um carro topo de gama, daqueles caros e potentes, que o menino gosta de nos ver bem montados, não é seu maroto?
Sem mais, beijinhos nessas bochechas rosadas, desta que descontou mais de vinte anos para a segurança social, e que, porque está há sete anos desempregada e sem perspetivas de arranjar trabalho até ao fim da vida, provavelmente nunca vai ter uma reforma.
Helena Lopes.
segunda-feira, 2 de março de 2015
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
À falta de um principe...
... tenho um sapo. Verde!
Até gosto do bicho, mas tenho de perguntar ao Google se isto é coizinha para me fazer mal.
Sei lá...uma cospidela venenosa ou coisa assim.
E eu tão cedo, não quero juntar-me às alminhas do inferno.
Subscrever:
Mensagens (Atom)