segunda-feira, 20 de abril de 2020

Vou perguntar a Freud quando estiver a dormir a sesta

Chovia. E eu ali sozinha na deserta praça Dam, gelada e molhada até à medula. Saí dali a correr e dei por mim, sempre sozinha, na fantasmagórica Hartenstraat. De repente deram-me uma mocada na cabeça e eu acordei. E acordei quase a cair da cama (já com um braço pendurado), gelada e com o focinho esmurrado na almofada já molhada por um fio de baba que me saia de um canto da boca (coisa linda de se imaginar).
Cá pra mim, é o meu subconsciente e pedir rambóia. A pedir asas. A querer voar. Ai é, é!

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