Imagem de alegria, otimismo e esperança. A minha migalhinha é uma Valentona!
quarta-feira, 29 de abril de 2020
terça-feira, 28 de abril de 2020
Há procedimentos burocráticos que só existem para testar a nossa paciência
Como aquele em que, uma pessoa manda para uma entidade uma resma de papeis, entre eles o BI e uma certidão de óbito e a mesma entidade, não valida o processo sem uma certidão de nascimento do defunto. Ora, sou eu que sou maluca, ou se o defunto é defunto não é porque nasceu? Haverá duvidas num caso destes?
segunda-feira, 27 de abril de 2020
sábado, 25 de abril de 2020
Não gosto de cravos, são flores de cemitério, remetem-me para a morte
Por isso, apraz-me pensar que o cravo não é um símbolo da liberdade, mas sim da morte da ditadura.
Então, viva o cravo!
Então, viva o cravo!
sexta-feira, 24 de abril de 2020
Ó vírus tão vil que me saiste!
Passei pelo espelho e, ao contrário do habitual, olhei.
Assustei-me e comecei a falar comigo. "Credo melher! Cinco centímetros de raízes brancas nesse cabelo, o buço já passou a bigode e esse pijama já teve melhores dias" E as unhas dos pés já parecem garras, pensei eu.
Talvez quando começarmos a ter umas saídasitas precárias isso se componha!
Assustei-me e comecei a falar comigo. "Credo melher! Cinco centímetros de raízes brancas nesse cabelo, o buço já passou a bigode e esse pijama já teve melhores dias" E as unhas dos pés já parecem garras, pensei eu.
Talvez quando começarmos a ter umas saídasitas precárias isso se componha!
quarta-feira, 22 de abril de 2020
Melão dos Andes ou Pêra-Melão
Depois do post anterior, parece que passo a vida a dormir. Mas não é assim!
Tenho atividades várias e ando muito entusiasmada com a horta. Faço quase todos os dias uma "sesta higiénica" (😛), mas levanto-me muito cedo e ando toda a manhã numa roda viva. Agora tenho tido especial atenção com as minhas plantas de Melão dos Andes, oferecidas pela querida A.
Estão a ficar com frutos e ando com eles em "panos quentes".
Tenho atividades várias e ando muito entusiasmada com a horta. Faço quase todos os dias uma "sesta higiénica" (😛), mas levanto-me muito cedo e ando toda a manhã numa roda viva. Agora tenho tido especial atenção com as minhas plantas de Melão dos Andes, oferecidas pela querida A.
Estão a ficar com frutos e ando com eles em "panos quentes".
segunda-feira, 20 de abril de 2020
Vou perguntar a Freud quando estiver a dormir a sesta
Chovia. E eu ali sozinha na deserta praça Dam, gelada e molhada até à medula. Saí dali a correr e dei por mim, sempre sozinha, na fantasmagórica Hartenstraat. De repente deram-me uma mocada na cabeça e eu acordei. E acordei quase a cair da cama (já com um braço pendurado), gelada e com o focinho esmurrado na almofada já molhada por um fio de baba que me saia de um canto da boca (coisa linda de se imaginar).
Cá pra mim, é o meu subconsciente e pedir rambóia. A pedir asas. A querer voar. Ai é, é!
Cá pra mim, é o meu subconsciente e pedir rambóia. A pedir asas. A querer voar. Ai é, é!
sábado, 18 de abril de 2020
Quando um raio de sol (quentinho) se sobrepõe ao pequeno almoço
Estranhei quando abri a porta e não a vi. Mas bastou olhar em frente...
"Que bem se está neste solinho. Mas lá vem a chata com aquilo na mão. Nem vou olhar. E vou já sair daqui!"...
"Caramba! Já vou comer! Não olho, não olho, não olho!!!!!!!! Quero ficar aqui no quentinho."
quinta-feira, 16 de abril de 2020
Perfeição no caos
Acordar com chuva, como eu gosto, um chá de hortelã bem quentinho com bolo de laranja, um livro de Fenimore Cooper, a minha manta quentinha, pela frente um dia perfeito com um enorme peso na consciência por esta quase felicidade enquanto tantos há sem saberem há muito o que é terem um dia assim. E, pior que isso, muitos nunca mais terão um dia assim.
Podia dar-nos para pior!
A agricultura passou a ser o passatempo de quem mora no campo e está de quarentena. Não se conseguem comprar cebolas para plantar! Acabaram!!!
terça-feira, 14 de abril de 2020
OBRIGADA!
Nesta altura, não estamos apenas em estado de emergência.
Estamos em estado de nervos. Em estado de choque. Em estado de sítio. Em estado crítico. Em mau estado, em suma.
Quem está confinado em casa, sente-se mal, desgraçado, amuado. Ainda assim, todos nós conseguimos valorizar que não está em casa porque o seu trabalho os obriga a enfrentar o vírus de frente. Médicos, enfermeiros, assistentes operacionais, empregados de limpeza, geriatras, agricultores, motoristas, empregados de supermercados e pequenas lojas, donos e colaboradores de restaurantes e outros estabelecimentos e tantos outros que se sacrificam para que outros possam passar por isto em casa. Para todos o meu muito obrigada!. Mas hoje, em particular, quero agradecer aos voluntários. Os que fazem a troco de nada, tudo o que tem de ser feito. E há-os para todo o serviço. Desde os que fazem máscaras em casa, até os que cuidam dos idosos em lares onde os funcionários já foram atingidos pelo vírus. Sei que, para cada um, nenhum agradecimento será tão bom, como a satisfação de se sentirem uteis e generosos. Muitos deles, estão neste momento a dar "aquele sentido" à sua vida.
Sei que é pouco, mas a todos eles envio o meu reconhecimento e gratidão.
Estamos em estado de nervos. Em estado de choque. Em estado de sítio. Em estado crítico. Em mau estado, em suma.
Quem está confinado em casa, sente-se mal, desgraçado, amuado. Ainda assim, todos nós conseguimos valorizar que não está em casa porque o seu trabalho os obriga a enfrentar o vírus de frente. Médicos, enfermeiros, assistentes operacionais, empregados de limpeza, geriatras, agricultores, motoristas, empregados de supermercados e pequenas lojas, donos e colaboradores de restaurantes e outros estabelecimentos e tantos outros que se sacrificam para que outros possam passar por isto em casa. Para todos o meu muito obrigada!. Mas hoje, em particular, quero agradecer aos voluntários. Os que fazem a troco de nada, tudo o que tem de ser feito. E há-os para todo o serviço. Desde os que fazem máscaras em casa, até os que cuidam dos idosos em lares onde os funcionários já foram atingidos pelo vírus. Sei que, para cada um, nenhum agradecimento será tão bom, como a satisfação de se sentirem uteis e generosos. Muitos deles, estão neste momento a dar "aquele sentido" à sua vida.
Sei que é pouco, mas a todos eles envio o meu reconhecimento e gratidão.
segunda-feira, 13 de abril de 2020
Oportunistas
Isto, era (e é) uma fenda num depósito de água.
Os fungos foram aparecendo e formaram este verde encantador.
Os fungos foram aparecendo e formaram este verde encantador.
sábado, 11 de abril de 2020
quinta-feira, 9 de abril de 2020
A minha horta
Assim até apetece cozinhar!
(Credo! Eu disse isto? Ai que já estou com o vírus!!!)
Espinafres
Alfaces e coentros
Bróculos
Cebolas e aipo
Couves coração de boi (de pequeno bezerro)
Temos ainda salsa, ervilhas, favas e muitas aromáticas.
Nem tudo é mau na quarentena.
quarta-feira, 8 de abril de 2020
Abril, tristezas mil
Os homens da minha família mais chegada, todos faziam ou fazem anos em Abril.
Já só restam dois.
Já só restam dois.
terça-feira, 7 de abril de 2020
Prioridades!
Eu e Papoila mais crescida ao telefone:
- Então Papoila, como tens passado os dias?
- Faço cocó…..
………………………...
(começo a entender a falta de papel higiénico que grassa por aí)
- Então Papoila, como tens passado os dias?
- Faço cocó…..
………………………...
(começo a entender a falta de papel higiénico que grassa por aí)
segunda-feira, 6 de abril de 2020
Terá sido uma praga da Greta?
Nunca fui crente em divindades, mas, também desde sempre, tive a convicção de que há um equilíbrio que tem de ser respeitado sob pena de ficarmos num desequilíbrio que nos pode levar a um pino involuntário.Agora, confinada e com tempo de sobra tenho pensado muito nisto.
Durante muitos anos, em nome do progresso, passamos por cima de tantas prioridades, criando um desequilíbrio tão grande, que me parece que este vírus veio compor o que andámos a desequilibrar há décadas.
Ora vejamos:
Com a paragem obrigatória da industria pesada, do consumo desenfreado, do uso exagerado de veículos, da socialização massiva, e de tantos outros exageros, os valores do ozono voltaram a níveis
de há muitas décadas atrás (isto não sou eu que digo, é quem faz "estudos" sobre a matéria).
Com o confinamento por decreto, passamos a dar mais valor ao que é realmente importante e não apenas ao papel higiénico.
Com o afastamento físico (obrigatório) dos "nossos", passamos a sentir-lhes a falta e não apenas saudades.
Com a proibição de circularmos sempre que nos apetece, passamos a dar real valor ao direito essencial de "ir e vir", direito esse que tínhamos como garantido ou que nem sequer tínhamos pensado que existia.
Com a recomendação de sairmos o mínimo possível, descobrimos que não temos necessidade de comer tanto, de vestir tanto, de calçar tanto, de maquilhar tanto, de gastar tanto.
Descobrimos que, afinal, passávamos bem sem carro (queridos transportes públicos, onde andais?)
Descobrimos também a diferença entre "matar" o tempo com ecrãs ou com a leitura de um livro.
Descobrimos a importância de ter uma horta (quem a pode ter), e de como vale muito mais a qualidade do que a quantidade. E de como as coisas simples são imensuravelmente mais importantes.
Estamos, enfim, a dar valor ao essencial e a relativizar o supérfluo. A sentirmo-nos emocionados quando vemos um veado a brincar numa praia e a termos a certeza de que aquele também é o lugar dele. O tempo que temos a mais, deixa-nos olhar para dentro de nós e selecionarmos o que nos faz bem e eliminar "sujidade" dispensável.
Na verdade, estamos a reequilibrar-nos e, todos juntos, reequilibrarmos o universo, Começando pelo nosso.
Texto curto para tão extenso tema. Ficaram apenas uns tópicos.
Durante muitos anos, em nome do progresso, passamos por cima de tantas prioridades, criando um desequilíbrio tão grande, que me parece que este vírus veio compor o que andámos a desequilibrar há décadas.
Ora vejamos:
Com a paragem obrigatória da industria pesada, do consumo desenfreado, do uso exagerado de veículos, da socialização massiva, e de tantos outros exageros, os valores do ozono voltaram a níveis
de há muitas décadas atrás (isto não sou eu que digo, é quem faz "estudos" sobre a matéria).
Com o confinamento por decreto, passamos a dar mais valor ao que é realmente importante e não apenas ao papel higiénico.
Com o afastamento físico (obrigatório) dos "nossos", passamos a sentir-lhes a falta e não apenas saudades.
Com a proibição de circularmos sempre que nos apetece, passamos a dar real valor ao direito essencial de "ir e vir", direito esse que tínhamos como garantido ou que nem sequer tínhamos pensado que existia.
Com a recomendação de sairmos o mínimo possível, descobrimos que não temos necessidade de comer tanto, de vestir tanto, de calçar tanto, de maquilhar tanto, de gastar tanto.
Descobrimos que, afinal, passávamos bem sem carro (queridos transportes públicos, onde andais?)
Descobrimos também a diferença entre "matar" o tempo com ecrãs ou com a leitura de um livro.
Descobrimos a importância de ter uma horta (quem a pode ter), e de como vale muito mais a qualidade do que a quantidade. E de como as coisas simples são imensuravelmente mais importantes.
Estamos, enfim, a dar valor ao essencial e a relativizar o supérfluo. A sentirmo-nos emocionados quando vemos um veado a brincar numa praia e a termos a certeza de que aquele também é o lugar dele. O tempo que temos a mais, deixa-nos olhar para dentro de nós e selecionarmos o que nos faz bem e eliminar "sujidade" dispensável.
Na verdade, estamos a reequilibrar-nos e, todos juntos, reequilibrarmos o universo, Começando pelo nosso.
Texto curto para tão extenso tema. Ficaram apenas uns tópicos.
sábado, 4 de abril de 2020
Merda, pra quem não sabe, é o cocó dos pobres
"Quando isto passar, vamos todos (os pobres) ficar na merda."
quinta-feira, 2 de abril de 2020
quarta-feira, 1 de abril de 2020
Os moinhos do meu D. Quixote
Junto à cerejeira. Talvez este ano eu coma mais cerejas do que os pardais.
Junto à figueira. Para espantar (ou chamar) os papa-figos.
Na horta. Este deve ser para espantar os caracóis, as lagartas, as toupeiras e as formigas.
E espalhados pelo terreno. Só porque sim. Mas vá lá! Também lhe podia ter dado para pior,
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