Ir, de avião ou até mesmo de carro, é rápido. Como se fossemos a fugir ou a correr de encontro ao que esperamos encontrar.
Sair de barco, não. É sair devagar. E conjugar lentamente o verbo ir, dá-nos tempo de sentirmos um nó no estomago, um aperto no peito, um orvalho no olhar.
É termos vontade de esticar o braço e agarrar com força a mão dos que ficam.
É temos saudades antecipadas do que vai ficando, lentamente, pra tás.
E termos a certeza de qual é o nosso chão!
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