Diz que gaja que é gaja gosta de fazer compras.
Roupa, sapatos, malas e outros acessórios.
De encontrar as amigas, também elas carregadinhas de sacos, lancharem no centro comercial e à saída já os terem misturados.
Compararem os preços e cada uma acrescentar mais um euros e coiso e tal.
Ná! Eu cá detesto isso.
Por um lado, porque sou unha de fome e por outro, porque depois de gastar dinheiro em trapos fico com um arrependimento tal, que só vou gostar do dito, quando ele já foi usados várias vezes.
E o pior de tudo, é que, se por acaso vou comprar porque preciso, raramente consigo ver uma coisinha de que goste.
Claro que gosto roupa bonita, de me sentir bem com o que uso, mas detesto ter muitos trapos. Quando entra um, sai logo outro.
Por isso, dia de compras é dia de aborrecimento na certa.
Saio de casa já com o plafond pré estabelecido, chego, visto, dispo, enjoo-me de voltar a despir e vestir, compro meia dúzia de cuecas e volto pra casa com uma neura descumunal.
Às vezes, muitas vezes, acho que não tenho cabeça de gaja.
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