quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Há sete anos...

… foi o nosso presente de Natal. Embora goste de se disfarçar de bruxa, é a menina mais meiga do mundo. É movida pela ternura e temo que, por essa característica, vá penar pela vida fora. É a nossa papoila mais crescida.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Faz hoje cinco anos...

… que veio ocupar o lugar que lhe estava destinado nesta família. É marota, alegre, brincalhona, linda e meiga. É a nossa migalhinha. A nossa pequena Papoila!

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Ainda em Gaeiras...

… vale a pena ver o presépio da família Roque, com muitas peças concebidas pelos próprios e uma vasta exposição (e venda) de presépios seus e de outros artesãos. Somos recebidos como amigos, e ainda podemos beber uma ginjinha e comer uma filhós.

Foi curioso, e agradável, encontrar entre tantos, alguns do Sr. José costa Du`arte.
Estes dois e mais alguns, que nós tínhamos visto em fase de execução.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

sábado, 14 de dezembro de 2019

Do "meu" Alentejo

O que a cozinha Alentejana tem em simplicidade de ingredientes, é compensada pela riqueza de sabores e aromas das ervas da planície.
Hoje, a uma simples sopa de legumes, acrescentei Hortelã da Ribeira. Requinte e sofisticação na simplicidade. Era só fechar os olhos e estava no Alentejo.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Apesar dos pesares...

…  a vida  decorre dentro da normalidade possível, e os dias sucedem-se com a rapidez acutilante de quem os vive a correr. E o Natal já está a espreitar. Com crianças em casa nesse dia, é obrigatório alinhar em nataliçes. Como não somos muito adeptos da arvore de natal, pusemos mãos à obra e fizemos este presépio. Tudo feito por nós com o maior carinho. Queremos que daqui a uns anos, as nossas netas recordem os Natais aqui passados com alegria. É essencialmente para elas, este presépio. E para as mães. Também elas sempre gostaram de presépios. Este ano é assim pequenino, mas no próximo será maior, mais completo. Não é isto que faz o Natal. Mas também é isto!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Muita água vai passar por cima daquelas casas

Vi hoje, por acaso, uma reportagem sobre os habitantes de Ribeira de Baixo que vão ver as suas casas engolidas pela barragem do Alto Tâmega. E apesar de não ser de lágrima fácil, chorei com eles. Para cada uma daquelas pessoas, a sua casa não caiu do céu. Uns, emigrantes, trabalharam duramente e pouparam durante anos para cumprir o sonho de ter um teto seu. Outros, sem coragem de sair da sua aldeia, foram ficando e sobrevivendo com dificuldade, construindo devagar a casa que agora vão ver desaparecer para que alguns ganhem milhões. Chocou-me que por serem tão poucos e tão frágeis sejam tão facilmente esmagados. Não perdem apenas as casas. Perdem o seu espaço, as suas arvores, o seu horizonte. E vão embalando o pertences na maior tristeza, como um castigo pesado. Sem pressa. A adiar o adeus.
A vida daquelas pessoas jamais será a mesma.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Vai a Greta salvar o planeta?

Já me tinham alertado que há na RTP um programa ao sábado à noite com apresentação de João Manzarra,,que apesar de muito sentimentaloide vale a pena ver. Chama-se Árvore dos Desejos e um sábado destes, vi. E gostei! Eu, que otimista me confesso, vi com muita satisfação miúdos de tenra idade com uma maturidade, generosidade e bondade, que me emocionou e me fez ter fé no futuro.
É uma pena, que depois na engrenagem da vida, estas e outras qualidades se percam. Mas vamos lá pensar positivo e acreditar que esta malta vai, efetivamente, fazer a diferença.
Ahhhhh! E temos  Greta! E os pais da Greta! E os seguidores da Greta!

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Rosa caída


"……………………...
Já fui a folha esquecida
Que esperava a Primavera
Agora tenho outra vida
Já não sou rosa caída
Voltei a ser o que era!"


quarta-feira, 27 de novembro de 2019

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Caminhos...


"Não há caminho errado. A aprendizagem e a experiência estão em todos os caminhos…"

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Morreu José Mário Branco

Com Samuel, Zeca Afonso, Fausto, Adriano Correia de Oliveira, Sérgio Godinho e outros, são, para os "jovens" da minha idade, o rosto da revolução. Os nossos  ídolos, a voz de quem tinha a "coragem de mudar."


Não cantes alegrias a fingir
Se alguma dor existir
A roer dentro da toca
Deixa a tristeza sair
Pois só se aprende a sorrir
Com a verdade na boca
Quem canta uma alegria que não tem
Não conta nada a ninguém
Fala verdade a mentir
Cada alegria que inventas
Mata a verdade que tentas
Pois e tentar a fingir
Não cantes alegrias de encomenda
Que a vida não se remenda
Com morte que não morreu
Canta da cabeça aos pés
Canta com aquilo que és
Só podes dar o que é teu
José Mário Branco

domingo, 17 de novembro de 2019

Nudez


"Por mais que dispamos o que vestimos, nunca chegamos à nudez, pois a nudez é um fenómeno da alma. "

sábado, 16 de novembro de 2019

Presente meu...

… presente meu! Alguem te merece mais do que eu?
Escultura do artista José Du`arte.

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

ERA uma vez...

Nas relações de negócios, devemos ser amistosos, cordiais e simpáticos. Mas de nada nos servem estes adjetivos, se não formos competentes.
Se eu sair de forma airosa de uma negociação com uma conhecida agencia imobiliária, tenho uma história para contar.

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Centro geodésico de Portugal

Vila de Rei

Centro de Portugal e (literalmente) o centro de um horizonte circular onde nós somos efetivamente o centro do mundo. Do mundo fechado daquele circulo.

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Crepúsculo



"Nada é mais dolorosamente calmo do que um crepúsculo de Outono. Os raios empalidecem no ar arrepiado, as arvores envelhecidas deixam cair as folhas. O campo, queimado pelos raios ardentes do Verão, sente aproximar-se a morte com os primeiros ventos frios. E há nos céus, sopros plangentes de desesperança."

Émile Zola em Teresa Raquin

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Em dia de eleições...

... já depois de votarmos, fomos até ali à Nacional 2. Perto de Vila de rei, fizemos um pequeno desvio até Água Formosa.
Manhã de Verão em Domingo de Outono, refresco de flor de sabugueiro bem fresquinho nesta paisagem maravilhosa, cheiro a esteva no ar, boa companhia e gratidão por tão bons momentos.

Depois do almoço em Vila de Rei (de comer e chorar por mais), uma caminhada pelos Passadiços do Penedo Furado.
Encontro com paisagens como esta a fazer-nos crer que ainda estamos no Verão. 

sábado, 5 de outubro de 2019

Estorias da História

Todos os anos, a 5 de outubro, me lembro do entusiasmo com que a minha avó me dizia que o pai dela, meu bisavô, tinha ajudado a rainha D. Amélia a fugir para o exilio através de um "alçapão" que havia na loja que na época ele tinha na Ericeira, e que ia dar ao mar. Não sei se é verdade, mas o modo como a minha avó e os irmãos o diziam, leva-me a crer que há alguma verdade na "estória".

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Vamos às urnas?


É recorrente escrever por aqui sobre as campanhas eleitorais. Não porque cada uma seja diferente da outra, mas exatamente pelo contrário. Em cada campanha, tornou-se vulgar cair na mesmice habitual, que cansa ver e ouvir e em nada dignifica os candidatos. Quando pensamos que afinal lá aparece um ou outro que se distingue da maioria ….upssss  afinal enganámo-nos. Um período que se queria de clarificação, de exposição de intenções, torna-se de tal maneira entediante que damos por nós a desligar tudo o que, por alguma via, nos traga para dentro da nossa casa o habitual desfile de insultos, lavagem de roupa suja e completa ausência de conteúdo. Na rua, é até vergonhoso vê-los a representar tão mal como se não tivessem tido ensaios nas campanhas anteriores.
As próximas, como todas as outras, são eleições importantíssimas que deviam ser uma exceção em termos de abstenção. Mas temo que, por falta de mérito dos protagonistas, o público não compareça e se fique pelas vaias ou pela indiferença.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

A "precisar de céu"


Os meus avós, à exceção de um, eram analfabetos. Mas quando me lembro de tudo o que aprendia com eles, espanta-me que tivessem tanta sabedoria. A chamada sabedoria popular. Vasta e assertiva. O meu avô materno era muito conversador e saía-se com dissertações de que ainda hoje me lembro. Dizia ele quando via alguém de muita idade ou doente que estava a “precisar de céu”.
Nestes dias, quando entro no hospital e subo àquele piso, encontro quase sempre tudo na mesma. Macas no corredor com doentes sem saúde, sem dentes, e sem cabelo. Nas enfermarias o mesmo. E nós, os familiares, também  somos quase  sempre os mesmos e já nos conhecemos uns aos outros. Mas nem nos cumprimentamos. A cortesia não combina com aquele ambiente. Já sabemos ao que vamos. Alguns, voltam para trás a chorar. Outros, como eu, avançamos de passos pesados, lágrimas reprimidas e soluços sufocados. Até chegar ao fim do corredor, faz eco na minha cabeça o que o meu avô dizia “A precisar de céu…   a precisar de céu  a precisar de céu

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Uma questão de equilíbrio?

Não acredito em Deuses e Demónios mas acredito que há sempre um equilíbrio entre o que ganhamos e o que perdemos, o que damos e o que recebemos, o que somos para os outros e o que os outros são para nós. Há precisamente trinta e sete anos, a vida tinha sido muito generosa comigo e tinha acabado de me dar duas filhas cheias de saúde. Os meus presentes. Mas a puta da vida não se esqueceu das contras e subtraiu-me o Matuto. O meu Matuto. Não eramos só primos. Eramos cúmplices, e fazíamos parte da vida um do outro. Aceito com naturalidade o que a vida tem pra mim. Mas esta perda ainda hoje me revolta. Foi cedo demais!

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Sobre a vida. E a morte.


“Nós só morremos quando morre a ultima pessoa que se lembra de nós”????????

Vida, é um conceito muito lato mas que, basicamente, todos nós ( e também a Lili Caneças) definimos como “o contrário de estar morto”. Mas estar vivo é muito mais do que respirar. Apesar de cada um de nós ter o seu modo de viver, uns mais intensamente outros com mais moderação, uns com medo de “viver”, outros com mais avidez, uns com mais “sorte” outros com menos, a verdade é que começamos a morrer muito antes de deixarmos de respirar. A morte, a dita, é real aos nossos olhos, apenas quando a vemos de perto. Quando começa a ceifar os nossos. Ou a ameaça-los. E nós, que até aí andávamos distraídos e a pensar que a morte era só para os outros ou para “os dos outros”, tentamos a todo o custo manter os nossos, “vivos”.  Ainda que para eles, se estão em sofrimento,” fechar os olhos” seja o passaporte para um aliviar de dor. Para um descanso eterno. Não sei se tentarmos “agarrar” os nossos à vida, fazermos tudo o que está ao nosso alcance para adiar essa partida, será uma prova de amor. Neste momento, estou num labirinto. Um caminho, diz-me que o melhor é o fim do sofrimento. O outro, egoísta, diz-me que tenho agora a oportunidade de me redimir de algumas faltas ou erros. E outro, realista, diz-me que o que eu tenho é medo de, com a morte dos meus, começar a morrer também.
 

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Caminhos


"Das piores coisas da vida, é termos de escolher apenas um dos cem caminhos que a vida nos dá, para depois ficarmos com nostalgia dos outros noventa e nove."

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Há dias de sorte

Depois de algumas horas de viagem, por caminhos pouco conhecidos, de mapa na mão (como eu gosto), chegamos a Barcelos. Chegamos ao hotel, abrimos a mala do carro e tínhamos uma companhia. Morta, por sorte nossa. Talvez tenha morrido de calor.Uma abelha asiática! Não a vimos viva, não sabemos onde entrou. Mas a viagem podia ter acabado muito mal!

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

sábado, 7 de setembro de 2019

Isto...

... é Trás - os - Montes...

... e isto, também!
Iam todas na estrada, mas até eu me pôr a jeito de tirar a foto, lá foram para a berma.

sexta-feira, 6 de setembro de 2019