segunda-feira, 3 de julho de 2017

Aquele buraco...que não tem fundo

Este ano, preciso de passaporte. Porque as férias me levam pra fora da Europa e porque cá pra mim, o espaço Schengen está por um fio.
E lá fui eu, direitinha à loja do cidadão, onde fui atendida pelo Filipe, o mais giro e simpático funcionário publico que eu conheço.
Entre galhofa e coisas sérias, lá fomos andando com o processo, com um pedido meu para que me contasse uma anedota enquanto me tirava a foto, a ver se ficava com um aspeto...digamos......digno, mas não consegui mais do que ser presenteada com a minha verdadeira fuça, coisa que superei com alguma ligeireza.
Até que, Filipinho - coisa mai rica de sua velha amiga - me olha com aquela cara gira e ar simpático e me diz que tenho de pagar 65 euros.
SESSENTAECINCOMOCAS??????????????
Franzi o beiço, semicerrei os olhos e ia-me a ele!! Para o esganar!!
Mas lá me contive. Paguei e saí a pensar com os meus botões : então mais 65 para aquele buraco onde nós pomos tudo o que pagamos por TUDO e nunca enche......
Isto tem de ter uma explicação. Ora eu, que não sou pessoa de me ficar em dúvidas, pus-me cá a pensar onde é que o buraco vai parar, saindo daqui deste retângulo empinado.
Ora, mais desvio, menos coisa, o raio do buraco deve ir parar ao chamado Triangulo das Bermudas.
E, quem sabe, o nosso graveto anda por lá a boiar. E nós por aqui a culpar os políticos, desgraçados!
Deus queira que muita gente leia isto,  se deixe de revoltas contra os queridos e perceba finalmente para onde vai o nosso dinheirinho.

Este tom irónico é para continuar e não é para armar ao pingarelho. É apenas, para ver se consigo rir de mim própria.

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