O I. é dos poucos agricultores que ainda persistem por aqui. Insiste na agricultura e pecuária, faz os horários que quer, podendo ter uma almoçarada com amigos até tarde e depois lavrar durante a noite até lhe apetecer. Somos amigos desde sempre, já os nossos pais o eram. Tem plantas frutíferas que mais ninguem por aqui tem, e faz culturas que fazem corar os mais "antigos". Lembro-me que há uns anos semeou nabos num olival com, talvez, mais de um hectare só pra "alimentar" as oliveiras. Claro que apanhei os que quis em verde e tambem quando ganharam cabeças. Faz tudo em grande e de vez em quando liga-me a dizer que tem muito disto ou daquilo e que vá apanhar o que quiser, as vezes que quiser. Ontem, encontrámo-nos por acaso e fui "obrigada" a ir buscar cenouras. Nunca vi tão grandes. E lá vinha eu, com cenouras do tamanho dos meus pepinos e com uma rama quase da minha altura. Cheiravam bem demais e apetecia-me comer logo uma, crua. Saúde e longa vida ao I.
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