quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Racionais/irracionais

Gosto de animais, quem me conhece bem o sabe e há até quem se atreva a dizer-me que gosto mais de animais do que de pessoas, o que me leva a pensar algumas vezes que até podem ter razão. Mas isso é uma coisa e outra coisa era eu querer que todos fossem como eu e os que não fossem que se lixassem porque o que interessava era que os meus cães andassem à vontade a incomodar quem passasse na minha rua.
Ora é precisamente o que acontece com dois cães em ruas que eu gosto de percorrer a pé e que muitas vezes evito, precisamente porque os donos/as dos respetivos pouco (nada) se estão a preocupar se quem passa se sente incomodado por ter os canídeos a cheirar-lhes as canelas e a ladrar como se nos fossem comer. É bonito o afeto pelos nossos amigos de quatro patas mas sem nos esquecermos das pessoas. Sei de quem se vê obrigado a acompanhar filhos ou netos à escola por medo dos lulus.
Mas é assim. Há quem se ache "dono disto tudo".

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Sol que não aquece

Há uns anos fui passar o natal à Holanda. Já lá tinha estado, apenas em Amesterdão, mas em principio de Novembro e pronto, estava frio, sim, mas nada de especial. Pensando que assim em Dezembro estaria neve, lá fui eu toda pimpona, passar um natal na neve toda contente, apesar de "amputada" de algumas das minhas pessoas.
Cheguei de noite e gostei tanto daquela pequena cidade, que me pareceu estar a entrar num filme de animação. Com casinhas de bonecas. Pensei pra mim, que era uma pena nevar e eu não poder conhecer tudo ali à volta mas na manhã seguinte fiquei espantada. Qual neve!!!!!!!! Sol radioso a pedir um passeio logo pela manhã, pois claro!
Ora como estava sol, isso queria dizer que não devia estar muito frio, porque o sol sempre aquece um cadito, não é? Puro engano. O frio era tanto que as orelhas me ficaram geladas e se lhes mexesse, de certeza partiam-se. Fiquei a perceber porque é que nos países frios se vendem  proteções para as orelhas. E assim foi até à vinda. Sem neve mas muuuuito frio.
Ora, como estamos na UE, e, vá lá, não podemos ficar atrás dos nossos parceiros, o nosso sol, agora deu em ficar frio também. Não aquece. Ou então é o S. Pedro a castigar-me por eu não
 gostar de calor. Ai que eu ainda fico com saudades do verão..........

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

A importancia de uma garrafa de água

"Só tenho 1,5L de água. Uma garrafa. Alcalina, da boa. Com ela, vou ter de lavar os dentes, as mãos, os olhos e o cu. Tenho ainda de pôr água às gatas, que ontem esqueci-me. E com o que sobrar, vou pôr as lentilhas de molho."

Pensamentos de uma gaja totó, que quando acordou não tinha água, apesar de ter "vestido" e bem, o contador na noite anterior.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

É preciso é ter calma....

Hoje, quando acordei, não tinha água nem gás. Tudo gelado. Fiquei fula da vida  e tão aparvalhada como uma miúda a quem proibiram a net ou uma velha a quem roubaram o xaile.
Depois pensei cá comigo, que daí a pouco tudo estaria como de costume e que há muita gente que não tem em toda a vida uma casa confortável e uma cama quente como eu tenho. E passou-me logo o mau humor. Vai daí, arregacei as mangas, que é como quem diz, vesti mais um casaco e com alguma paciencia, esperei airosamente que tudo se resolvesse. E tudo acabou bem. Mas hoje vou "vestir" o contador da água e a garrafa do gás. Só para prevenir.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Frio que te quero frio

Sempre ouvi dizer por aqui, que os invernos frios eram bons para agricultura e pecuária porque matavam a bicharada. Suponho que, moscas e melgas estejam incluídas nesse rol. Com as noites frias e previsão de acentuado arrefecimento nos próximos dias, será que este verão é que eu vou poder comer na rua, dormir na rede e apanhar um solinho sem ser constantemente atacada por um desses aeroplanos?
Duvido! Se isso fosse possível, tenho cá pra mim que ainda alguem era capaz de importar umas larvazitas, assim como quem não quer a coisa. Só pra chatear!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Porque será que...

... para nós, o nosso tempo passa mais depressa do que o tempo dos outros?
Então vejamos: ainda há meia dúzia de dias eu tinha três anos, há pouco menos fumei o meu primeiro cigarro, e há uns dois dias pari as minhas filhas.
Já com os outros, as coisas acontecem muuuuito mais devagar: Mário soares, por exemplo, já era velho há imeeeeeenso tempo ( não sei porque me lembrei disto, já que não oiço falar do senhor desde o tempo dos dinossauros!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!), a minha avó R. morreu há um tempo imensurável, e não vejo as minhas filhas e netas praí há umas duas semana o que me parece uma eternidade.
É como se tivéssemos duas ampulhetas, uma para medir o nosso tempo e outra para medir o tempo dos outros.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

A culpa deve ser do menino jesus

Fui hoje atendida por uma senhora num estabelecimento comercial, que, quase jurava, pediu este natal ao menino jesus uma prenda que ela sabe que lhe faz muita falta e que ela não consegue comprar com dinheiro:SIMPATIA
Ora o menino, tadinho, sabendo que ela nada saberia fazer com tão valioso presente, resolveu dar-lhe alguma coisinha que ela soubesse usar e valorizar. Não sei o que foi. Mas desconfio que deve ter sido um trapinho caro ou uma viagenzita "pra fora".
E como não era uma funcionária publica nem empregada do estabelecimento mas a própria dona, deixou-me com uma certeza de que eu já desconfiava: isto há gente mortinha por cavar a sua própria sepultura (lagarto lagarto lagarto).
Percebem o que eu quero dizer!

Opsss!!!!!!!

Não são possas. São poças! Peço desculpas pelo erro ortográfico a quem aqui vier, já que eu, a mim não me vou perdoar.

Ainda sobre anos novos

Quando hoje de manhã saí à rua e vi isto (tudo gelado à minha volta), lembrei-me de um fim de ano em Bragança, num espaço acabadinho de inaugurar, todo pipi, já não me lembro se era hotel, restaurante ou sala de espetáculos,mas, bem à portuguesa, sem as obras acabadas no exterior. Eu, de vestido de seda azul debaixo de um casacão preto quase até
 aos pés e ainda assim gelada até aos ossos, em movimentos assim entre a dança e o equilibrismo, da porta do carro até à entrada do espaço, a desviar-me de lama e poças de água a tentar manter os meus sapatos imaculados. Já lá dentro, diz-me calmamente um dos nossos anfitriões, em genuíno sotaque transmontano" À saída, não preciseis de vos incomodar com a lama". E eu pensei com os meus botões que ele devia estar a pensar que eu me ia enfrascar de tal modo que, quando saísse já não me importaria de sujar sapatos. Ou até já os trouxesse na mão....
Ná!!!!!!!!! Quando saí é que percebi.
O que antes era lama e água, era agora gelo compacto onde se podia dançar sem sujar os sapatos.
Era gelo no chão e por todo o lado, carros incluídos.
Mas eu, confesso, não tive frio.
Ao contrário de hoje, que até a alma se me arrepiava só de ver a alegria com que os meus cães brincavam com o gelo das possas que encontravam.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Princípios/Fins

Antes, quando as minhas filhas andavam na escola, o ano, para mim, começava no início do ano letivo e acabava quando este também acabava (vá-se lá saber porquê). O resto eram férias e eram sempre coisa boa não contabilizável.
O meu ano, a bem dizer, era como que um círculo a que faltavam alguns centímetros de circunferência.
Mais tarde, passou a ser um segmento de reta. Aqui e ali cortado e remendado ora com um resistente fio de nylon, ora com uma frágil linha de alinhavar, mas um segmento de reta.
Como não sou pessoa de me lamentar, até porque não seria justa com o universo e muito particularmente com a bolha que me envolve, entro sempre num novo ano com uma atitude positiva e otimista, sem que isso me impeça de desejar que seja sempre melhor que o anterior. Até porque, na minha idade, bem sei que um novo ano pode sempre ser o fim de alguma coisa. De vida para algumas pessoas (inclusive, eu), de coisas boas dadas como adquiridas, de outros fins. Não posso dizer que tudo foi perfeito, que eu fui perfeita no ano velho. Mas tenho como garantido que tudo o que é menos bom, muitas vezes nos leva a dar valor ao que temos de efetivamente bom e que nem sempre valorizamos. Desta vez não foi exceção e, já que com o passar dos anos me tornei muito mais seletiva, tratei de fazer uma escolha mental sobre o e os que quero neste novo ano. Tudo farei para que no final, sinta que fiz o certo e o balaço me seja positivo.
Vou viver o ano novo!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Porque na Madeira não há só hoteis e turistas....

Oiço muitas vezes, que a Madeira não tem beleza natural e só tem hotéis e turistas. Mas porque raio haveriam os turistas de ir à Madeira se lá houvesse só isso?
Quem for à Madeira, não se fique apenas pelo Funchal. Veja toda a ilha, conheça-a, viva-a.










segunda-feira, 2 de janeiro de 2017