É meu desejo que as minhas filhas SEMPRE SEJAM IRMÃS!!!!!
Que se cumpra!
Que se perpetue!
terça-feira, 31 de maio de 2016
terça-feira, 24 de maio de 2016
Equação rara
Este fim de semana, estive com um grupo de trinta pessoas onde 14 eram adultos e 16 eram crianças.
E não, não era uma festa de crianças. Era de adultos onde os mais pequenos eram incluídas de forma natural sem esforço de uns ou de outros. Não me pareceu que algum pai ou mãe se sentisse infeliz ou incomodado por levar os filhos.
De todos os pais, pelo menos um, trabalha em turismo e gostei de ver como dar-lhes a conhecer o que de mais interessante nessa área há por aqui, foi uma coisa tão natural como terem almoçado.
Pequena Papoila fazia parte do grupo e divertiu-se à grande.
Ter filhos, não pode ser uma chatice ou uma prisão.
Há que lhes mostrar caminhos e incluí-los nos nossos.
E não, não era uma festa de crianças. Era de adultos onde os mais pequenos eram incluídas de forma natural sem esforço de uns ou de outros. Não me pareceu que algum pai ou mãe se sentisse infeliz ou incomodado por levar os filhos.
De todos os pais, pelo menos um, trabalha em turismo e gostei de ver como dar-lhes a conhecer o que de mais interessante nessa área há por aqui, foi uma coisa tão natural como terem almoçado.
Pequena Papoila fazia parte do grupo e divertiu-se à grande.
Ter filhos, não pode ser uma chatice ou uma prisão.
Há que lhes mostrar caminhos e incluí-los nos nossos.
segunda-feira, 23 de maio de 2016
Assim...ou assado!
Hoje, as criança têm os dias tão ocupados, tão cheios de novidades, tão diferentes uns dos outros, que rapidamente esquecem o que se passou ontem.
Quando eu era criança, não era assim. Os dias eram todos iguais, as pessoas que nos rodeavam eram sempre as mesmas, não havia novidades, as historias, que eu adorava que a minha avó me contasse, também eram sempre as mesmas, não havia televisão e antes de aprender a ler, nem os livros eram novidade.
Por isso, me lembro tão bem dos pensamentos que tinha nesses tempos. Ainda me lembro de pensamentos que tinha antes dos três anos. Um deles, como se fosse ontem. Eu achava que a comida era sempre confecionada da mesma maneira e isso não tinha graça nenhuma. Quando via a minha avó a assar o peixe e fazer salada com alface crua, pensava cá pra mim que aquilo era muito banal e que quando fosse "grande" faria exatamente o contrário. Faria o peixe cru e a alface assada, por exemplo.
Com o passar do tempo, não fiquei grande, nunca gostei de cozinhar, nem me dá para inovar, mas pensar, ainda penso.
E penso que isto de agora se comer peixe cru, deve ter sido ideia de alguém que pensou em trazer uma tradição asiática porque achou a comida mediterrânica muito banal. A globalidade tem destas peculiaridades.
Agora, já senhora de uma certa idade mas dada a experiencias gastronómicas, já provei o tal acepipe mas prefiro o banal.
Livra, peixe cru???? Até ficava com os olhos em bico!!!
Quando eu era criança, não era assim. Os dias eram todos iguais, as pessoas que nos rodeavam eram sempre as mesmas, não havia novidades, as historias, que eu adorava que a minha avó me contasse, também eram sempre as mesmas, não havia televisão e antes de aprender a ler, nem os livros eram novidade.
Por isso, me lembro tão bem dos pensamentos que tinha nesses tempos. Ainda me lembro de pensamentos que tinha antes dos três anos. Um deles, como se fosse ontem. Eu achava que a comida era sempre confecionada da mesma maneira e isso não tinha graça nenhuma. Quando via a minha avó a assar o peixe e fazer salada com alface crua, pensava cá pra mim que aquilo era muito banal e que quando fosse "grande" faria exatamente o contrário. Faria o peixe cru e a alface assada, por exemplo.
Com o passar do tempo, não fiquei grande, nunca gostei de cozinhar, nem me dá para inovar, mas pensar, ainda penso.
E penso que isto de agora se comer peixe cru, deve ter sido ideia de alguém que pensou em trazer uma tradição asiática porque achou a comida mediterrânica muito banal. A globalidade tem destas peculiaridades.
Agora, já senhora de uma certa idade mas dada a experiencias gastronómicas, já provei o tal acepipe mas prefiro o banal.
Livra, peixe cru???? Até ficava com os olhos em bico!!!
terça-feira, 17 de maio de 2016
O ópio do povo
O futebol, deixou de ser há muito um desporto, para ser um "mundo" que envergonha os outos "mundos".
Mas os adeptos, esses, continuam fiéis aos seus clubes e a venerar os seus ídolos como se de familiares ou amigos muito íntimos de tratasse.
Prova disso, foram as manifestações de regozijo dos simpatizantes do clube que venceu o campeonato no ultimo domingo.
Não sou fã de futebol. Mas tudo o que consegue mover multidões tem de ter a sua força.
E do que o povo precisa é de força. De viver, mesmo que por pouco tempo num mundo encantado, perfeito. Que lhe dê alegria. Então, tenho de me render. O futebol, pode não ser já um desporto, mas em certos momentos, é muito mais do que isso. É o ópio de um povo, carente de encanto e ilusão.
Aos adeptos do outro clube, fica a motivação, a esperança de que para o ano é que é. E a asperança também faz mover o mundo.
Mas os adeptos, esses, continuam fiéis aos seus clubes e a venerar os seus ídolos como se de familiares ou amigos muito íntimos de tratasse.
Prova disso, foram as manifestações de regozijo dos simpatizantes do clube que venceu o campeonato no ultimo domingo.
Não sou fã de futebol. Mas tudo o que consegue mover multidões tem de ter a sua força.
E do que o povo precisa é de força. De viver, mesmo que por pouco tempo num mundo encantado, perfeito. Que lhe dê alegria. Então, tenho de me render. O futebol, pode não ser já um desporto, mas em certos momentos, é muito mais do que isso. É o ópio de um povo, carente de encanto e ilusão.
Aos adeptos do outro clube, fica a motivação, a esperança de que para o ano é que é. E a asperança também faz mover o mundo.
segunda-feira, 16 de maio de 2016
O ecensial e o supérfluo
Estavamos, eu e os meus óculos Prada, afocinhados nuns catálogos de viagens (a minha leitura preferida nos últimos tempos), ali indecisos entre Malta e a Croácia, que maçada não poder ir aos dois e ainda dar um pulinho a Cuba, mas ser pobre tem destas contrariedades, quando levantei os olhos e vi na TV um casal com três filhos a viverem todos (CINCO) com pouco mais de trezentos euros por mês.
TÓIMMM!!!!!!!!!!!!!!
Fui eu que disse que sou pobre?
TÓIMMM!!!!!!!!!!!!!!
Fui eu que disse que sou pobre?
domingo, 15 de maio de 2016
A fé..... dos outros
Não sou crente, parece-me que já aqui o escrevi, mas admiro e respeito muito a fé dos outros.
Em visita a uma igreja católica da região Oeste (gosto do património religioso, católico ou não), e perante, ornamentos e outros adereços que não me pareceram adequados a celebrações católicas, soube, para meu espanto, que eram restos de um culto ortodoxo.
Fiquei surpreendida. Não é comum haver cedências por parte da igreja católica.
Ou então, sou eu que estou por fora dessas realidades.
Gostei.
Em visita a uma igreja católica da região Oeste (gosto do património religioso, católico ou não), e perante, ornamentos e outros adereços que não me pareceram adequados a celebrações católicas, soube, para meu espanto, que eram restos de um culto ortodoxo.
Fiquei surpreendida. Não é comum haver cedências por parte da igreja católica.
Ou então, sou eu que estou por fora dessas realidades.
Gostei.
sexta-feira, 13 de maio de 2016
Poesia
"Eu definiria o efeito poético como a capacidade que um texto oferece de continuar a gerar diferentes leituras, sem nunca se consumir de todo."
Umberto Eco
Umberto Eco
quarta-feira, 11 de maio de 2016
Quando a cabeça não quer......
É desolador e deprimente, constatar a degradação mental, de pessoas que nos habituamos a ver como sensatas, socialmente corretas e competentes e intocáveis no âmbito laboral.
A mim, deixa-me tão triste....
A mim, deixa-me tão triste....
segunda-feira, 9 de maio de 2016
Mais perto do céu
Os sótãos são, quase sempre, locais fascinantes.
Não seguem uma linha de decoração e são antes, um depósito de recordações, pedaços de vida que temos pena de deitar fora.
O meu não foge à regra e é o meu "lugar".
A ler, ouvir musica ou mesmo sem fazer nada, gosto de aqui estar. A ouvir a chuva, o ronronar das gatas...
E tão perto do céu!
Não seguem uma linha de decoração e são antes, um depósito de recordações, pedaços de vida que temos pena de deitar fora.
O meu não foge à regra e é o meu "lugar".
A ler, ouvir musica ou mesmo sem fazer nada, gosto de aqui estar. A ouvir a chuva, o ronronar das gatas...
E tão perto do céu!
quarta-feira, 4 de maio de 2016
Voos
Desde que começou a falar, Papoila mais crescida diz com frequência que voa praqui e prali com uma naturalidade como se ela mesma acreditasse que voa realmente para telhados, árvores e outros "topos" como ela diz. Há dias disse com forte convicção que queria voar de helicóptero.
E voou. E gostou. Está-lhe nos genes.
Que nunca lhe cortem as asas.
Que nunca deixe de voar.
E voou. E gostou. Está-lhe nos genes.
Que nunca lhe cortem as asas.
Que nunca deixe de voar.
domingo, 1 de maio de 2016
Saudade
Olhei para aquele freixo e lembrei-me como era antes por este tempo.
O pequeno regato que agora só leva merda, naquele tempo levava água limpa. Lembro-me do som da água a correr. A minha avó lavava a roupa na represa que o meu avô fazia para poder regar a horta e da qual tirava a água com uma picota que gemia como se não quisesse fazer aquele trabalho e apenas enfeitar horta. Ela, a avó R., cantarolava e esfregava enquanto estava de olho em mim que apanhava trevos e brincava com búzios que vinham na areia do regato.
O freixo ainda lá está. Enorme. Mas a minha avó, não.
Faria hoje cento e seis anos.
E eu tenho tantas saudades dela!
O pequeno regato que agora só leva merda, naquele tempo levava água limpa. Lembro-me do som da água a correr. A minha avó lavava a roupa na represa que o meu avô fazia para poder regar a horta e da qual tirava a água com uma picota que gemia como se não quisesse fazer aquele trabalho e apenas enfeitar horta. Ela, a avó R., cantarolava e esfregava enquanto estava de olho em mim que apanhava trevos e brincava com búzios que vinham na areia do regato.
O freixo ainda lá está. Enorme. Mas a minha avó, não.
Faria hoje cento e seis anos.
E eu tenho tantas saudades dela!
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