É curiosa a falsa familiaridade que por vezes temos com algumas figuras "publicas", como se da nossa familia ou do nosso circulo de amigos fizessem parte. Não sou de fanatismos nem de admiração exacerbada mas para minha surpresa, dei por mim, ontem, a sentir que Nuno Markl era um dos meus. Não é um Adónis nem veste Prada. Mas tem aquele jeitinho de vizinho do lado com quem poderíamos almoçar uma açorda com azeitonas, beber água-pé e conversar até ás tantas. Sobre tudo. De Carreras a Toy, de Proust a António Aleixo, do preço dos combustíveis, de cães ou de outra coisa qualquer. Porque é um homem culto sem tiques de vedeta. Desejo sinceramente que recupere depressa para que eu possa continuar a vê-lo e ouvi-lo com esta sensação boa de proximidade.
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