segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Oh mãe, o Angelo morreu!

 Foi assim que eu soube. Não nos víamos há muito. O trabalho, a vida, afastou-nos mas sem voltarmos as costas. Foi assim e pronto! Gostava dele porque fazia feliz a G., a melhor de todas as minhas colegas de trabalho. Era um artista, o Angelo. Pintava como poucos. Não fui ao funeral. Quero lembrar-me dele a fazer muitas voltas às rotundas no velho Fiat 127 da G, para que as minhas filhas rissem à gargalhada. 

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