Apesar de haver intervenção humana da Ribeira do Alvoco, esta cascata é imperdível e tem um praia fluvial fantástica.
quarta-feira, 30 de junho de 2021
segunda-feira, 28 de junho de 2021
Foz de Égua
Como diz uma das minhas filhas, chegar a Foz de Égua é como entrar num cenário de filme da Disney. Pequena, é mais um dos tesouros da encantadora Serra do Açor. A convergência da Ribeira de Piódão com a Ribeira de Chãs e as duas pontes pedonais dão um encanto especial à aldeia. Tem ainda uma ponte suspensa mas está interdita. Devia ser obrigatório conhecer Foz de Égua.
sexta-feira, 25 de junho de 2021
A seguir, entramos na Serra do Açor.
Embrenharmo-nos na Serra do Açor, é entrar num mundo mágico, em pedaços de paraíso. Como se estivessemos noutro mundo. E na verdade, estamos. Na idílica Mata da Margaraça, já por si um encanto, encontramos um lugar especial. A Fraga da Pena. Uma cascata, com cerca vinte metros de altura, com uma área envolvente de cortar a respiração. Na verdade, não é uma cascata .É uma sucessão de cascatas. Vamos subindo, rio acima, num trilho com alguma dificuldade mas que vale, de todo, a pena. Apetece ficar por ali, a contemplar aquela beleza para nos certificarmos que é real. Tirar a roupa e entrar na água gelada. Natureza adentro.
quarta-feira, 23 de junho de 2021
Uns dias no paraíso. Onde a natureza caprichou
A uma altitude de 770 m, Aigra Velha é um pequeno aglomerado na Serra da Lousã, atualmente pouco povoado, que pelo seu isolamento, foi construída de modo a proteger-se de intrusos e de animais selvagens. Assim, todas as habitações e currais têm ligação entre si mas mantendo a devida privacidade e a unica rua, era fechada dos dois lados para maior proteção. No meio da aldeia, há um forno e um alambique, recuperados e pertencentes à familia Claro, pastor e impulsionador da revitalização das aldeias de xisto. Unicos visitantes naquele dia, sentimo-nos cheios de sorte por ainda podermos usufruir de tanta história com tempo, em paz e em harmonia com aquela envolvência única.
Um pouco mais em baixo, Aigra Nova tem mais habitações mas os mesmos habitantes fixos. Mas mais vida. Tudo por culpa do Eco-Museu das Tradições do Xisto com vários núcleos explicativos da vida e das tradições daquelas aldeias. Fomos recebidos por dois cães à primeira vista perigosos mas que rapidamente ficaram nossos amigos. A chuva miúda, aquele verde, a beleza e a vontade de ficar deixaram-nos com vontade de voltar. Mas muito ainda havia pra ver. E viver.
sexta-feira, 18 de junho de 2021
quinta-feira, 17 de junho de 2021
segunda-feira, 14 de junho de 2021
Por terras se Sicó - Cascata do Rio dos Mouros
Tínhamos a informação de que devíamos deixar o carro no estacionamento de Conímbriga e seguir o trilho. É cerca de um Km. E lá fomos nós, mochila às costas, calçados a rigor para a ocasião, já que tínhamos a informação de que o percurso tinha pedras e com a chuva do dia anterior, estavam molhadas. Depois de 700 m. em estrada de terra, eis que entramos, literalmente, no mato. O cheiro, as cores, a frescura, a espectativa e o gosto pelo desconhecido. Aqui uma borboleta amarela, acolá uma pequena flor azul, mais à frente um loureiro a acariciar-nos o rosto e pouco tempo depois chegamos à clareira. Estranhamos não ouvir o som da água a cair, já que o local é bastante isolado, ermo até, e a acústica do lugar, trazia-nos o chilrear dos pássaros com uma nitidez impressionante. Abeiramo-nos do rio e só havia pedras. Passamos a ponte, ouvindo apenas os sons das folhas, das árvores a estalar, dos pássaros, mas água, nada! O rio está completamente seco. Nem uma pequena possa. Ficamos desiludidos, é certo, mas o lugar, mesmo sem água, é de tal maneira idílico, que, ainda assim, não demos por desperdiçado o tempo e o esforço. Depois, foi aproveitar o que as terras de Sicó têm pra dar e mostrar.
sábado, 12 de junho de 2021
No fim de semana passado ...
... voltamos ao Talasnal. Se me levassem de olhos vendados e me tirassem a venda apenas lá, garantidamente não reconheceria. Requalificada, apelidada de Aldeia do Amor (agradou-me), com varios pontos de comércio e com gente às centenas. Comecei a ir aquela aldeia, ainda poucos se aventuravam a subir a serra e enfrentar aquela estrada esburacada e estreita. Gostei de ver tudo em modo "vida" e a mexer bem, mas senti saudades de quando era apenas "minha". Egoísta!
quinta-feira, 10 de junho de 2021
quarta-feira, 9 de junho de 2021
Gondramaz
Entrar em Gondramaz, é entrar num mundo mágico de casas de xisto avermelhado com pequenas esculturas nas fachadas que dão à aldeia um cunho especial. Terra de artesãos, tem, depois da requalificação, espaço para artistas na arte de trabalhar a pedra. Tem percursos pedestres assinalados e ultra convidativos a lugares idílicos e muitas outras atividades. Apenas onze pessoas moram diariamente na aldeia. Entre elas a D. Celeste. Com um pequeno negocio, tem à venda produtos da terra, velharias e licores. Que oferece a quem entra, mesmo que nada compre. Tem exposto, mas não para venda, peças esculpidas pelo marido entretanto cego. Mostra-as com orgulho, mas não as vende por nada. Conversa connosco como se vizinhos fossemos de toda a vida. Apetecia-me comprar-lhe tudo o que lá tinha, mas acabei por trazer apenas uma duzia de ovos, um quilo de feijão, um antigo púcaro de recolha de resina e um chocalho ainda com restos de lã. Parece-me que vou voltar.
segunda-feira, 7 de junho de 2021
Sem fotos (problema técnico) Cascata da Pedra Ferida
Há muito agendada mas sempre adiada, foi este fim de semana a nossa ida à Cascata da Pedra Ferida. Finalmente podemos e lá fomos carregados de curiosidade e ainda mais de vontade. Não é fácil lá chegar e por isso, não aconselhavel a pessoas com restrições de mobilidade. Podemos ir de carro até bem perto da Ribeira da Azenha, mas para chegarmos à cascata temos alguns obstáculos pelo caminho. Convem levar calçado fechado e confortável porque durante o percurso ao longo da ribeira há lama e pedras soltas e molhadas. Mas quando chegamos, esquecemos as dificuldades e apetece ficar horas ali. A comungar daquela natureza selvagem. Em silencio. Só nós e ela.
domingo, 6 de junho de 2021
sexta-feira, 4 de junho de 2021
quarta-feira, 2 de junho de 2021
Hipocrisias
Gostar de animais( e eu nem sei bem o que é gostar de animais, uma vez que só sei como EU gosto de animais e sou uma tontinha), é, para alguns, fazer lacinhos nas Lilis e pôr um lencinho azul no pescoço dos Lulus. Para outros, é dar uns grãozitos de ração aos gatos que se atravessam no caminho. Há outros ainda, que fazem a boa ação de ficar com cães abandonados, mas que os fazem obedecer às suas ditadoras ordens como se fossem brinquedos e os tratam de maneira diferente dos animais que já tinham. Como se lhes estivessem a fazer um favor. Só para mostrar aos outros o seu ato de altruísmo. Agora, ter um canil de animais abandonados perto de casa, um lugar que os apoia, alimenta, dá cuidados de saude e o mimo que é possível, que os tira da rua onde são espancados, isso não é pra qualquer "benfeitor". É mesmo, só, para quem é, efetivamente, BENFEITOR. Ouvir cães a ladrar de medo, de solidão e de tristeza? Que incómodo!!!!!!!!!Bem longe!
terça-feira, 1 de junho de 2021
Ainda de Miguel Torga
E ainda para as crianças
Brinca enquanto souberes!