A Pascoa, quando eu era miúda, era sempre um dia especial. Estreava-se roupa nova, na mesa comia-se a melhor galinha, ia-se à missa de manhã e à noite ao bailarico. O pior, era ter de me confessar. Custava-me horrores e nem quero lembrar.
Mais tarde, já com filhas, aproveitava-mos o fim de semana grande para dar umas voltas. Demos algumas a Portugal inteiro e até, por vezes, nos esticávamos até Espanha.
Quando as filhas começaram a ter os seus próprios programas, íamos os dois mas, com os meus pais já velhotes, fazia questão de passar o domingo por aqui.
Quando chegaram as netas, passou a ser um fim de semana de rambóia infanto-sénior. Ah! E borrego!!!!!!,
As duas ultimas páscoas, sendo diferentes serão sempre aquelas que para sempre ficarão na nossa memória, de tão estranhas que foram. E nem houve borrego. Ia saber a bedum.