Ontem fui acompanhar um familiar a uma clinica médica privada. Na sala de espera, acanhada e gelada, estava eu e a acompanhante de outro utente. Mulher grande, já de si a notar-se bem mas a gostar de dar ainda mais nas vistas, passou uma hora ao telefone em altos berros, como se não estivesse mais ninguem na sala. E como se não estivéssemos na sala de espera de um consultório. Sem máscara e a referir na conversa que tinha ao telefone que já tinha feito dois testes ao covid e tinham dado negativo. Às tantas,. dá um espirro gigante. que deixou a mesa onde, pasme-se, estavam jornais e revistas (para quem quisesse ler e poder cuspir no dedo para passar as páginas), cheia de pingos. A um canto, a empregada, encolhida e gelada, nem deu por nada. Nem queria. A seguir, uma enfermeira atravessa a sala várias vezes para ir á rua, devidamente equipada, sem esquecer a proteção para os sapatos. Proteção essa já toda rota de tanto pisar o chão da rua. Quando fomos para o carro, logo ali, e bem perto de uma escola, passou por nós um magote de adolescentes de máscara no pescoço.
................ é de estranhar haver por dia dez mil novos casos?
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