domingo, 31 de janeiro de 2021
Pois são!
quinta-feira, 28 de janeiro de 2021
Pobres velhos!
Não quero ser mazinha, mas já sendo, digo que me parece que os múltiplos surtos nos lares (até me dói chamar lares a estes sítios) por este país fora, são fruto de muita falta de cuidado de quem os "cuida". Se os idosos não saem à rua e as visitas são (eram) à distancia, só mesmo quem lá trabalha pode levar o bicho. Ora, parece-me, se tivessem o cuidado devido, não haveria este caos. O que me parece, mesmo, é muita falta respeito pelos idosos. Mas mesmo muita!
quarta-feira, 27 de janeiro de 2021
Tempestades
A minha euforia perante a simples espectativa de ir ao monte dar uma volta e apanhar ar, é bem elucidativa da nossa nova vida. É que o monte não é o Montblanc em França, nem o Monte Everest nos Himalaias nem sequer o Monte Elbrus na Russia ou outro monte qualquer em qualquer parte do mundo. É apenas uma pequena elevação, altaneiro espião de quase todos os meus passos, a que damos o nome de Cabeço de S. Gens.
E, em tão simples devaneios, dei-me conta de que hoje se assinala mais um aniversário da libertação do Campo de concentração de Aushwitz. Coisa capaz de me recordar a ultima viagem que fizemos antes da pandemia e de outros azares que tivemos. Mas capaz, mais ainda, de me dar a certeza de que, na verdade, isto, para mim até agora, não tem sido uma grande tempestade. Apenas uma simples brisa. Tempestade foi o Holocausto.
terça-feira, 26 de janeiro de 2021
Tão, mas tão atual!
Miguel Torga
Coimbra, 25 de Janeiro de 1979 — É escusado. Cada português que se preza é uma muralha de suficiência contra a qual se quebram todas as vagas da inquietação. Conhece tudo, previu tudo, tem soluções para tudo. E quando alguém se apresenta carregado de dúvidas, tolhido de perplexidades, vira-lhe as costas ou tapa os ouvidos. Um mínimo de atenção ao interlocutor seria já uma prova de fraqueza, uma confissão de falibilidade. Quanto mais apertado o seu horizonte intelectual, mais porfia na vulgaridade das certezas que proclama. Não à maneira humilde e cabeçuda dos que se limitam a transmitir sem análise um saber ancestral, mas como um presumido doutor, impante de mediocridade.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2021
sábado, 23 de janeiro de 2021
Comeu?
Tenho reparado que este inverno não há constipações. Sou só eu que reparo nestas coisas ou este ano não se vê ninguem de nariz vermelho, olhos lacrimejantes e a queixar-se de dores no corpo? O ranho, é normal que não se veja porque anda tapado pela máscara, mas o resto, que eu dê por isso nas pessoas que me são mais proximas, nada! Eu própria, nesta altura costumava andar assim. Será que o covid comeu toda a outra bicheza? Já agora, não era má ideia, sempre fazia alguma coizinha de útil.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2021
Que não nos falte um pouco de poesia
De Miguel Torga
" Podes ler o poema
Mas nunca saberás
Que cada verso flectido no poente
terça-feira, 19 de janeiro de 2021
É urgente!
segunda-feira, 18 de janeiro de 2021
Se morre o poeta....
domingo, 17 de janeiro de 2021
Tiro-lhe o chapéu!
Tenho a certeza que se Marta Temido soubesse que durante o seu mandato haveria uma pandemia, teria ficado bem longe do ministério da saude. Mas admiro-a. Não por se portar assim ou assado como ministra, mas por não desistir. Admiro-lhe a resiliência, a coragem de apanhar todos os dias e dar a outra face. De continuar de cabeça erguida e seguir em frente como se isto tudo fosse normal. Como se tivesse dormido bem. Como se estivesse a ser aplaudida por todos. Ganda Marta!
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
terça-feira, 12 de janeiro de 2021
sábado, 9 de janeiro de 2021
Eternidade
" A vida passa lá fora,
sexta-feira, 8 de janeiro de 2021
?????
Ontem fui acompanhar um familiar a uma clinica médica privada. Na sala de espera, acanhada e gelada, estava eu e a acompanhante de outro utente. Mulher grande, já de si a notar-se bem mas a gostar de dar ainda mais nas vistas, passou uma hora ao telefone em altos berros, como se não estivesse mais ninguem na sala. E como se não estivéssemos na sala de espera de um consultório. Sem máscara e a referir na conversa que tinha ao telefone que já tinha feito dois testes ao covid e tinham dado negativo. Às tantas,. dá um espirro gigante. que deixou a mesa onde, pasme-se, estavam jornais e revistas (para quem quisesse ler e poder cuspir no dedo para passar as páginas), cheia de pingos. A um canto, a empregada, encolhida e gelada, nem deu por nada. Nem queria. A seguir, uma enfermeira atravessa a sala várias vezes para ir á rua, devidamente equipada, sem esquecer a proteção para os sapatos. Proteção essa já toda rota de tanto pisar o chão da rua. Quando fomos para o carro, logo ali, e bem perto de uma escola, passou por nós um magote de adolescentes de máscara no pescoço.
................ é de estranhar haver por dia dez mil novos casos?
quarta-feira, 6 de janeiro de 2021
terça-feira, 5 de janeiro de 2021
segunda-feira, 4 de janeiro de 2021
Cá pra mim, há quem não goste mesmo nada da Catarina Furtado
domingo, 3 de janeiro de 2021
Hoje morreu um homem bom
Era generoso, solidário, amigo. Viveu a vida à sua maneira. Era meu primo, mas muitas vezes foi meu irmão mais velho, meu pai, mas, essencialmente, um grande amigo. Queria encontrar as palavras que melhor o definissem, mas ele era especial, diferente, complexo, e eu estou numa tristeza profunda. Não as encontro!
Era o João de todos nós!