"Oh! Que formosa aparência tem a falsidade."
sexta-feira, 31 de julho de 2020
quarta-feira, 29 de julho de 2020
E se a cura tambem nos matar?
Sou a favor do udo de máscara e irrita-me que , sabendo-se que o vírus se transmite através da boca e nariz, ainda muita gente a considere apenas um acessório de moda. Mas, depois de hoje ter andado às voltas com uma máscara cirúrgica e mais tarde com uma feita por mim, olhei para ambas com mais atenção. A que eu fiz, é de algodão e a cirúrgica é de um material sintético, claro está. E mesmo "caseiras" tambem as há nos mais diversos materiais. Será que as de tecidos sintéticos não libertam partículas prejudiciais à nossa saúde? O uso de máscara sintética todo o dia não terá um efeito nocivo?????? É que não é só o covid 19 que mata! Só dúvidas....
segunda-feira, 27 de julho de 2020
sábado, 25 de julho de 2020
quinta-feira, 23 de julho de 2020
quarta-feira, 22 de julho de 2020
segunda-feira, 20 de julho de 2020
Em dia dos amigos
Papoilas no castelo de Torres Vedras
Que alem de primas, sempre sejam as melhores amigas.
(desejos de avó)
sábado, 18 de julho de 2020
sexta-feira, 17 de julho de 2020
A casa da tia D.
A casa da tia D., e a própria tia D., fazem parte das coisas boas da minha infância(e não só).
como todas as casas de pobres, a dela tambem não se fez toda de uma vez. Foi-se fazendo. Devagar. Vivia-se devagar. Talvez por isso a tia D. morreu há pouco com quase cem anos.
Mas a casa, sempre inacabada, tinha particularidades que eu não via em mais nenhuma casa. Como os besouros gigantes que faziam buracos na parede nua de adobes por cima da lareira. Eu gostava daquilo. Faziam barulho e companhia. Durante o dia escondiam-se nos buracos e ninguem dava por eles. No quintal, havia um buraco para a rua por onde saia a água das lavagens. Parece que a estou a ver a lavar a loiça num alguidar de zinco e depois tomar balanço o apontar mesmo na direção do buraco. Não havia saneamento. Ia tudo para a rua. Mas o que havia na casa da tia D. que mais me encantava era um quarto sem janela. Eu nunca tinha visto um quarto sem janela. Apesar de, na verdade, eu só conhecer casas de pobres e que levavam uma vida a ser quase acabadas. Quase, porque nunca o eram completamente. Ora faltava o forro e as telhas estavam à mostra, ora levavam um pavimento de cimento em cima do chão de terra batida embebida em óxido de ferro, ora se punham umas portas a substituir as cortinas de chita, ora se comprava uma cama de ferro em quinta mão para o lugar do estrado com colchão de camisas de milho ou um "guarda comidas" comprado na feira de Rio Maior ou outra traquitana qualquer, mas faltava sempre alguma coisa. Mas eram alvas e altivas come se fossem palácios.
Dessas casas, já não há. Porque os donos morreram e elas morreram com eles, ou porque os filhos ou netos lhes rasparam a cal e as vestiram de azulejos pirosos. Por fora e por dentro.
A casa da tia D. continua de pé. Já com alguma "modernidade" que a tia foi acrescentando mas ainda assim me parece a mesma.
Mas agora foi vendida! De certeza vai ser destruída, e com ela mais um marco da minha infância.
Ficam as lembranças.
como todas as casas de pobres, a dela tambem não se fez toda de uma vez. Foi-se fazendo. Devagar. Vivia-se devagar. Talvez por isso a tia D. morreu há pouco com quase cem anos.
Mas a casa, sempre inacabada, tinha particularidades que eu não via em mais nenhuma casa. Como os besouros gigantes que faziam buracos na parede nua de adobes por cima da lareira. Eu gostava daquilo. Faziam barulho e companhia. Durante o dia escondiam-se nos buracos e ninguem dava por eles. No quintal, havia um buraco para a rua por onde saia a água das lavagens. Parece que a estou a ver a lavar a loiça num alguidar de zinco e depois tomar balanço o apontar mesmo na direção do buraco. Não havia saneamento. Ia tudo para a rua. Mas o que havia na casa da tia D. que mais me encantava era um quarto sem janela. Eu nunca tinha visto um quarto sem janela. Apesar de, na verdade, eu só conhecer casas de pobres e que levavam uma vida a ser quase acabadas. Quase, porque nunca o eram completamente. Ora faltava o forro e as telhas estavam à mostra, ora levavam um pavimento de cimento em cima do chão de terra batida embebida em óxido de ferro, ora se punham umas portas a substituir as cortinas de chita, ora se comprava uma cama de ferro em quinta mão para o lugar do estrado com colchão de camisas de milho ou um "guarda comidas" comprado na feira de Rio Maior ou outra traquitana qualquer, mas faltava sempre alguma coisa. Mas eram alvas e altivas come se fossem palácios.
Dessas casas, já não há. Porque os donos morreram e elas morreram com eles, ou porque os filhos ou netos lhes rasparam a cal e as vestiram de azulejos pirosos. Por fora e por dentro.
A casa da tia D. continua de pé. Já com alguma "modernidade" que a tia foi acrescentando mas ainda assim me parece a mesma.
Mas agora foi vendida! De certeza vai ser destruída, e com ela mais um marco da minha infância.
Ficam as lembranças.
quarta-feira, 15 de julho de 2020
Há quem tenha macaquinhos no sótão...
... eu, tenho passarinhos! Todo o dia se fazem ouvir a chamar os pais para a paparoca. No campo há esta simbiose com a fauna e flora, que nem sempre nos agrada mas faz parte da vida por aqui.
segunda-feira, 13 de julho de 2020
sábado, 11 de julho de 2020
Avós e netos
"Depois de um longo caminho já percorrido na vida, os netos vieram renovar a alegria, o amor e o desejo de viver muito mais."
quinta-feira, 9 de julho de 2020
terça-feira, 7 de julho de 2020
segunda-feira, 6 de julho de 2020
domingo, 5 de julho de 2020
sábado, 4 de julho de 2020
sexta-feira, 3 de julho de 2020
quinta-feira, 2 de julho de 2020
quarta-feira, 1 de julho de 2020
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