segunda-feira, 25 de maio de 2020

Papoilas em descovidamento

Primeiro, uma voltinha até à praia para sentir a temperatura da água

Depois, um descanso na varanda para pôr a conversa em dia.
Amores da vó!

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Os "nossos" sons

Lembro-me nitidamente, do ranger do portão da minha avó quando eu o abria a correr. Tinha uma "fechadura" de madeira feita pelo meu avô, que funcionava bem no verão mas no inverno inchava e era difícil de trancar. A seguir, a porta de zinco da cozinha, que quando eu a abria de rompante, batia na mala de madeira e lata que estava precisamente logo atrás. Lembro-me do som do arrastar da cadeira de costura e da tampa da pequena arca a bater na parede ao abrir. O açafate, a tesoura a cair no chão, a voz doce e a risada da minha avó. Tudo sons que gosto de lembrar e que tenho como "meus". Como meu é o som da minha porta. A ranger. Como só a minha porta range. Gosto dela assim!

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Antagonismos

Há pais, que sofrem uma vida inteira com a morte dos filhos. E, incompreensivelmente, há pais que matam os seus próprios filhos!

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Primavera no auge

Rododendro rosa.

Esta nem sei o nome, mas é linda e tem um maravilhoso aroma cítrico.

sábado, 9 de maio de 2020

Eu e ela ao telefone

Eu - Papoilaaaa! Que saudades!!!!!!!
Ela - Avó, gosto tanto do teu arroz!
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quinta-feira, 7 de maio de 2020

Paralelismos

Ontem, fiquei mais de meia hora na fila para entrar num estabelecimento comercial. À minha frente, estava uma mãe com um filho de três anos. Como (quase) todas as crianças daquela idade, também aquela estava impaciente. Chorava, esperneava, esmurrava a mãe e dizia palavrões.
As minhas memórias mais remotas, são de quando eu tinha dois anos. Idade que eu nem gostava de dizer que tinha. Dois anos era idade de bebé e eu não era um bebé. Quando fiz três anos, fiquei tão contente que me punha na rua a jeito de me perguntarem a idade e eu poder dizer que já era uma miúda crescida. Para meu desgosto demorou muito alguém fazer-me essa pergunta e eu sentia-me envergonhada por pensar que toda a gente ainda pensava que eu tinha  dois anos. Lembro-me perfeitamente dos meus pensamentos naquela idade. E não eram de bebé! Tinha sonhos e ambições de pessoa crescida e uma visão da realidade que, agora, à distância de mais de cinquenta anos, chego a pensar que nunca fui criança.
Ontem, ao olhar para aquele menino, tive vontade de falar com ele, como eu, quando tinha três anos, gostaria que falassem comigo.
Só não sei se ele iria gostar!!!!!!!
Daqui a cinquenta anos, do que será que ele se vai lembrar de quando tinha três anos?

quarta-feira, 6 de maio de 2020

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Papoila mais crescida...

... não parece agradada com o novo acessório.
Talvez pense que não, mas fica linda de qualquer maneira!