sexta-feira, 31 de janeiro de 2020
Sombra/Luz
"Segue o teu destino… rega as tuas plantas, ama as tuas rosas. O resto é a sombra de árvores alheias."
Fernando Pessoa
quarta-feira, 29 de janeiro de 2020
Instantes
terça-feira, 28 de janeiro de 2020
segunda-feira, 27 de janeiro de 2020
Cumprem-se hoje 75 anos...
… sobre a libertação de campo de extermínio de Auschwitz.
Um lugar marcante para quem visita e que para quem lá esteve não encontro adjetivo.
Ver a câmara de gaz, o forno crematório, o muro de fuzilamento os pavilhões e tudo o resto, é, verdadeiramente o retrato vivo do holocausto. E ainda assim, parece mentira!
Um lugar marcante para quem visita e que para quem lá esteve não encontro adjetivo.
Ver a câmara de gaz, o forno crematório, o muro de fuzilamento os pavilhões e tudo o resto, é, verdadeiramente o retrato vivo do holocausto. E ainda assim, parece mentira!
sábado, 25 de janeiro de 2020
Porque " A arte existe, para que a realidade não nos destrua"
ANTES DO INÍCIO E DEPOIS DO FIM
Júlio Pomar e Hugo Canoilas, no Atelier-Museu Júlio Pomar de 26 de Janeiro a 1 de março.
Júlio Pomar e Hugo Canoilas, no Atelier-Museu Júlio Pomar de 26 de Janeiro a 1 de março.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2020
segunda-feira, 20 de janeiro de 2020
Pequena Papoila...
... é de Torres Vedras e filha de "uma matrafona". Tem nos genes a loucura pelo Carnaval. Vai daí, já anda numa fona a experimentar máscaras.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2020
Foi há vinte e cinco anos...
… e continua tão "vivo"
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Miguel Torga
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Miguel Torga
quinta-feira, 16 de janeiro de 2020
Tarde de inverno
Isto, uma manta quentinha, um chá de gengibre, um livro de Hervé Bazin (De víbora na Mão) e dei por mim em frente de uma escultura da Sra. da Escusa, obra de um santeiro de Braga.
(Adormeci e a escultura e o santeiro eram sonho)
segunda-feira, 13 de janeiro de 2020
Todos diferentes, mas todos iguais
Há uns anos (muitas décadas), apareceu por aqui um "mecânico" (protésico), que trabalhava na "marquise" da D.R, uma vez por semana e que encheu de "placas" as bocas desdentadas que por aqui havia. Como o homem só devia ter um molde, os sorriso passaram a ser todos iguais.
Ora porque estarei eu a lembrar-me disto agora depois de tantos anos? Porque quando lá passo, lembro-me de quando lá ia com a L., uma das clientes do tal mecânico (não sei se lhe chamavam assim por não saberem dizer bem a palavra certa, ou se por verem tanta ferramenta, achavam mesmo que era um mecânico. Mas não só por isso. É que, agora com o avanço da medicina estética, deve ter aparecido um tratamento qualquer que está a pôr os "famosos" todos iguais. E é vê-los, todos inchados e com cara de bolacha, com sorrisos alvíssimos também todos iguais, a lembrarem os clientes do tal "mecânico".
Ora porque estarei eu a lembrar-me disto agora depois de tantos anos? Porque quando lá passo, lembro-me de quando lá ia com a L., uma das clientes do tal mecânico (não sei se lhe chamavam assim por não saberem dizer bem a palavra certa, ou se por verem tanta ferramenta, achavam mesmo que era um mecânico. Mas não só por isso. É que, agora com o avanço da medicina estética, deve ter aparecido um tratamento qualquer que está a pôr os "famosos" todos iguais. E é vê-los, todos inchados e com cara de bolacha, com sorrisos alvíssimos também todos iguais, a lembrarem os clientes do tal "mecânico".
sábado, 11 de janeiro de 2020
Para mais tarde recordar
Papoila mais crescida, faz anos a 24 de dezembro. O que, mesmo sendo Natal, faz com que consiga reunir nesse dia, quase sempre, as famílias dos dois lados. Paterna e materna. Este ano, depois de soprar as velas e receber os presentes e mimos de todos nós, surpreendeu-nos, ela sim, com um presente de que todos gostámos "VOÇÊS SÃO A MINHA FAMÍLIA PERFEITA". E com tanta emoção (é a menina mais emotiva que conheço) que ficamos todos tocado por tão bonita afirmação. Tadinha! Claro que não somos nada perfeitos, mas ela achar que somos deve querer dizer que não estamos assim tão mal. Gostava de a ouvir a dizer o mesmo daqui a uns anos. Era bom sinal!
quarta-feira, 8 de janeiro de 2020
Com ou sem IVA?
Não sou de perder a paciência facilmente e gastar energia com o que não tem remédio. Nem de mostrar indignação com o pré estabelecido. Mas há uma coisa que me deixa deveras indignada. É quando vou pagar um serviço, apresentarem-me dois preços: com IVA e sem IVA. E não são apenas os pedreiros, carpinteiros ou canalizadores. Não! São solicitadores, arquitetos, agentes imobiliários e não digo mais para não ser processada. E um cocó, não?
Quando essa gente vai tomar café, comprar pão ou outra coisa numa loja "normal", também quer que lhe apresentem o valor com e sem IVA?.
É que assim, como em principio nos dão apenas o valor sem o imposto, vamos a fazer conta com uma importância e depois ouvimos a célebre frase "é isto mais o IVA". Eu quando pergunto um preço que que me digam o preço final. A pagar. Não o preço hipotético. Sim, que quem assim age, tem esperança que não nos importemos de pagar menos, e assim lá entra um dinheirinho (ou dinheirão) pela porta do cavalo.
Quando essa gente vai tomar café, comprar pão ou outra coisa numa loja "normal", também quer que lhe apresentem o valor com e sem IVA?.
É que assim, como em principio nos dão apenas o valor sem o imposto, vamos a fazer conta com uma importância e depois ouvimos a célebre frase "é isto mais o IVA". Eu quando pergunto um preço que que me digam o preço final. A pagar. Não o preço hipotético. Sim, que quem assim age, tem esperança que não nos importemos de pagar menos, e assim lá entra um dinheirinho (ou dinheirão) pela porta do cavalo.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
... depois vai-se a ver e... nada
Anda a passar ao domingo ao fim da manhã, uma série de documentários sobre a Estrada Nacional 2. Vi o primeiro episodio com curiosidade e esperança que os seguintes se focassem mais sobre o património e beleza natural que podemos apreciar a partir da N2. Enganei-me. Mostram hotéis e restaurantes (eu sei que a gastronomia também é um património valioso), e pouco mais. É verdade que é com esses patrocínios que vive o programa. Mas a RTP é uma estação publica. Logo, não devia alinhar em mercantilismos.
Deceção!
Deceção!
sábado, 4 de janeiro de 2020
De areia?
"...homens e mulheres não são feitos de uma só peça, mas sim de bocadinhos reunidos um pouco ao acaso."
D. H. Lawrence em "A serpente emplumada"
quinta-feira, 2 de janeiro de 2020
Balanço (?)
O Ano Novo trouxe-me novos horários, por isso saí cedo para o passeio matinal com os cães. Abri a porta e era como se o novo ano não quisesse ocupar o seu lugar. O sol ainda estava escondido, o salgueiro, despido pelo ano velho estava a pingar mas sem a chilreada habitual da passarada que nele se empoleira, o orvalho nas teias de aranha luzia como minúsculas perolas cintilantes, as gatas estavam aninhadas na cama e os cães ainda não tinham percebido que já era dia. Voltei a entrar e fechei a porta. Ao ano novo ou ao ano velho. Nem sei. Tinha acabado de ler na minha literatura de sanita, os habituais destaques do que de melhor e pior se passou em 2019 com a malta cor de rosa, pus-me também a fazer um balanço. De repente, o que me veio à cabeça foi que este foi, decididamente, o meu pior ano de sempre. Depois, com calma e mais a frio, lembrei-me que também foi um ano de muitas aprendizagens. Aprendi muito sobre mim e sobre os outros (alguns outros), superei dificuldades várias, fiz o que nunca pensei conseguir fazer e concordo que, efetivamente, o que não nos mata torna-nos mais fortes. Não queria ter mais nenhum ano igual ao que passou, mas sinto-me muito mais preparada para o aguentar se aparecer. Entretanto chegou o sol, relativizei o que de pior me veio à cabeça, agarrei nos cães e brincamos até eu me cansar e ficar com os pés molhados do orvalho. Os anos bons, são em grande parte feitos por nós.
Vamos a isso!
Vamos a isso!
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