quinta-feira, 26 de setembro de 2019
Uma questão de equilíbrio?
Não acredito em Deuses e Demónios mas acredito que há sempre um equilíbrio entre o que ganhamos e o que perdemos, o que damos e o que recebemos, o que somos para os outros e o que os outros são para nós. Há precisamente trinta e sete anos, a vida tinha sido muito generosa comigo e tinha acabado de me dar duas filhas cheias de saúde. Os meus presentes. Mas a puta da vida não se esqueceu das contras e subtraiu-me o Matuto. O meu Matuto. Não eramos só primos. Eramos cúmplices, e fazíamos parte da vida um do outro. Aceito com naturalidade o que a vida tem pra mim. Mas esta perda ainda hoje me revolta. Foi cedo demais!
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
quinta-feira, 19 de setembro de 2019
Sobre a vida. E a morte.
“Nós só morremos quando morre a ultima pessoa que se lembra
de nós”????????
Vida, é um conceito muito lato mas que, basicamente, todos
nós ( e também a Lili Caneças) definimos como “o contrário de estar morto”. Mas
estar vivo é muito mais do que respirar. Apesar de cada um de nós ter o seu
modo de viver, uns mais intensamente outros com mais moderação, uns com medo de
“viver”, outros com mais avidez, uns com mais “sorte” outros com menos, a
verdade é que começamos a morrer muito antes de deixarmos de respirar. A morte,
a dita, é real aos nossos olhos, apenas quando a vemos de perto. Quando começa
a ceifar os nossos. Ou a ameaça-los. E nós, que até aí andávamos distraídos e a
pensar que a morte era só para os outros ou para “os dos outros”, tentamos a
todo o custo manter os nossos, “vivos”. Ainda
que para eles, se estão em sofrimento,” fechar os olhos” seja o passaporte para
um aliviar de dor. Para um descanso eterno. Não sei se tentarmos “agarrar” os nossos
à vida, fazermos tudo o que está ao nosso alcance para adiar essa partida, será
uma prova de amor. Neste momento, estou num labirinto. Um caminho, diz-me que o
melhor é o fim do sofrimento. O outro, egoísta, diz-me que tenho agora a
oportunidade de me redimir de algumas faltas ou erros. E outro, realista,
diz-me que o que eu tenho é medo de, com a morte dos meus, começar a morrer também.
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
segunda-feira, 16 de setembro de 2019
Caminhos
"Das piores coisas da vida, é termos de escolher apenas um dos cem caminhos que a vida nos dá, para depois ficarmos com nostalgia dos outros noventa e nove."
sábado, 14 de setembro de 2019
quinta-feira, 12 de setembro de 2019
Há dias de sorte
Depois de algumas horas de viagem, por caminhos pouco conhecidos, de mapa na mão (como eu gosto), chegamos a Barcelos. Chegamos ao hotel, abrimos a mala do carro e tínhamos uma companhia. Morta, por sorte nossa. Talvez tenha morrido de calor.Uma abelha asiática! Não a vimos viva, não sabemos onde entrou. Mas a viagem podia ter acabado muito mal!
quarta-feira, 11 de setembro de 2019
segunda-feira, 9 de setembro de 2019
sábado, 7 de setembro de 2019
Isto...
... é Trás - os - Montes...
... e isto, também!
Iam todas na estrada, mas até eu me pôr a jeito de tirar a foto, lá foram para a berma.
sexta-feira, 6 de setembro de 2019
quinta-feira, 5 de setembro de 2019
Chaves (pela mítica N2)
Voltar dez anos depois foi, alem de agradável, uma grande surpresa. A cidade está requalificada, revigorada, reerguida. E preparada para receber quem gosta de conhecer Portugal. Um Portugal mais longínquo (para alguns), mas a merecer reconhecimento e apreço. Talvez, e porque no melhor burel cai a nódoa, o que mais me surpreendeu pela negativa foi o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso. Edifício de grandes dimensões, mas de ar frágil, quase esmagado pela robusta arquitetura transmontana. Com o espaço exterior pouco cuidado, a parecer esquecido, mais parece um armazém abandonado.
Hei de voltar um dia destes. E certamente irei gostar ainda mais.
Vão a Chaves! Vai valer a pena.
domingo, 1 de setembro de 2019
"Setembrar"
Se a morte predomina na bravura
Do bronze, pedra, terra e imenso mar,
Pode sobreviver a formosura,
Tendo da flor a força a devastar?
Como pode o aroma do verão
Deter o forte assédio destes dias,
Se portas de aço e duras rochas não
Podem vencer do Tempo a tirania?
Onde ocultar - meditação atroz -
O ouro que o Tempo quer em sua arca?
Que mão pode deter seu pé veloz,
Ou que beleza o Tempo não demarca?
Nenhuma! A menos que este meu amor
Em negra tinta guarde o seu fulgor.William Shakespeare
Do bronze, pedra, terra e imenso mar,
Pode sobreviver a formosura,
Tendo da flor a força a devastar?
Como pode o aroma do verão
Deter o forte assédio destes dias,
Se portas de aço e duras rochas não
Podem vencer do Tempo a tirania?
Onde ocultar - meditação atroz -
O ouro que o Tempo quer em sua arca?
Que mão pode deter seu pé veloz,
Ou que beleza o Tempo não demarca?
Nenhuma! A menos que este meu amor
Em negra tinta guarde o seu fulgor.William Shakespeare
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