segunda-feira, 26 de agosto de 2019

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Aprende, pequena Papoila! Mas sobe!

"A emoção é decerto uma forma de subir mais alto. E de se cair mais alto. Aprende a serenidade. Porque mesmo que caias, não te magoas tanto."
Vergílio Ferreira

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Open Arms


No Mediterrâneo, mar de águas calmas, tem andado um barco de Braços Abertos a resgatar migrantes da morte certa, vitimas de traficantes sem escrupulos. Mas na costa, há receção turbulenta e corações fechados para quem teve coragem de fugir e para quem teve coragem de ajudar. Há missões difíceis. E outras que se estão a tornar impossíveis.

 

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Excesso de benevolência é mesmo parvoíçe. Até nos pais.


Há filhos que, mesmo depois de adultos, vêm nos pais aquelas pessoas que só existem para os servir.Hoje, encontrei um casal de amigos, meus antigos vizinhos, pessoas que muito estimo e de quem gosto muito. Sabia que cuidavam dos netos, que eram eles que os levavam e buscavam da escola. Mas, com ar cansado e abatido, confessaram-me que não apenas cuidam dos netos. Eles “criam-nos” como se fossem os seus verdadeiros pais. As crianças vivem em casa dos avós durante toda a semana. Com as despesas inerentes à situação, por conta dos avós. Admirei-me porque os pais moram a uns escassos três quilómetros (ou menos) e têm horários de trabalho normais. Com reformas pequenas e já com idades avançadas, estes avós esperavam descanso  e algum desafogo financeiro, já que os filhos estavam criados. Enganaram-se. Conheço os filhos e pensei que tinham mais consideração pelos pais. Se eu lhes notei o cansaço, também eles se os “virem” com atenção notam. Notei-lhes revolta e desilusão. Esperavam apoio e atenção da parte dos filhos e afinal recebem uma carga para a qual já não se sentem capazes. Como estes avós, há muitos outros. Com filhos que os vêm como máquinas cuja engrenagem nunca falha. Quero acreditar que é apenas desatenção. E congratular-me por ter duas filhas que jamais ficariam toda a semana sem ver as crias e verem em mim uma pessoa que tem uma vida para viver. Gosto de ajudá-las e fico com as Papoilas sempre que seja necessário e quando não aguento de saudades. Mas não substitui-las como mães. E gosto ainda mais de saber que isso nunca lhes passaria pela cabeça. Devo ter errado muito como todas as mães. Mas ensinei-lhes com o meu exemplo, que quem tem filhos deve ser responsável por eles. Mai nada!!

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

O tempo....

"Perguntei ao tempo: Qual é a solução?
"Ele respondeu-me: Deixa-me passar..."

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Bebé! Coisa linda da dona!Olhopassarinho!

-Mas já uma gata não pode chonar à vontade? Vira isso para outro lado!

-Queres a ajuda da mãe?
 

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Atenção, querida Papoila. Não tropeçes!



"O caminho certo, passa por uma corda esticada pouco acima do chão.
Parece antes destinado a fazer com que as pessoas tropecem, do que levá-las a um bom fim."
Franz Kafka

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Certo ou errado?

Ontem, no estacionamento de uma superfície comercial, enquanto arrumava as compras, chegou-se perto um homem que de imediato percebi o que queria. Que lhe desse qualquer coisinha. Pediu baixinho, como quem está com medo de ouvir um raspanete. Eu, envergonhada (?)não olhei para ele e continuei a arrumar. Ele, já mais afoito, chegou mais perto e pediu que lhe desse pelo menos para um pão. Não resisti e olhei para ele. Queria ver com que cara ele pedia. Continuava a pedir a medo. Ainda a olhar para ele, pensei que talvez fosse mesmo para o pão. Porque não? O homem podia estar desempregado. Por não encontrar emprego, por estar doente, ou por mil outras razões. Também podia estar a pedir para um qualquer vicio, vá-se lá saber. Fui à carteira, e dei-lhe algum dinheiro. Pouco. Mas o suficiente para um pão. Nem um animal eu consigo ver com fome. Talvez a seguir ele me tenha chamado parva, rido e corrido a enganar outro. Mas a mim, aquietou-me, saber que se quisesse, podia aconchegar o estômago.