sábado, 29 de dezembro de 2018
Sem graça
Depois de mais de três horas nas urgências e quase uma na farmácia, por conta de muito ranho, muita lágrima e muita dor de garganta (e em todo o resto do corpo),rendi-me. Convenci-me que este ano, o revelhão aqui da menina vai ser de pijama e pantufas bem em frente à lareira (quase lá dentro, vá). A fazer lembrar um de há alguns anos, em que fomos com os nossos amigos A e F para o Algarve na esperança de alguns dias de ramboia e acabámos o ano a jogar à sueca num dos quartos, depois de eu ter apanhado uma carraspana quase como esta que tenho agora. Acabou por ser divertido, é certo. Mais ainda, agora, à distancia de alguns anos.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
Desenvolvimento sustentável
"A Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico venceu o Prémio Nacional da Paisagem de 2018, uma iniciativa do Ministério do Ambiente que visa a divulgação de boas práticas territoriais que promovam a qualidade da paisagem e que aumentem a consciência cívica sobre o seu valor cultural."
"Acores 24 horas"
quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
E a tradição cumpriu-se! Mais uma vez.
No dia de natal, por aqui, os quartos estão todos ocupados. E em todos se ressona. Levanta-se um de cada vez. Despenteados. Ensonados. Enjoados dos excessos da noite anterior. Alguns ranhosos (este ano era só eu). Damos encontrões uns aos outros ou aos brinquedos aos montes por todo o lado.
Ainda antes de lavarmos os olhos, vamos penicar dos restos que ainda dormem em cima da mesa. Com muita dificuldade, por ali andamos a arrastar-nos entre a mesa e o sofá. Ao fim da tarde vê-se Sozinho em Casa pela milésima quinta vez. Cumprimos mais uma vez a tradição de ver um filme que já conquistou a nova geração cá de casa.
Dava uma unha para saber se a RTP registou em notário que passaria este filme todos os natais enquanto emitisse.
Ainda antes de lavarmos os olhos, vamos penicar dos restos que ainda dormem em cima da mesa. Com muita dificuldade, por ali andamos a arrastar-nos entre a mesa e o sofá. Ao fim da tarde vê-se Sozinho em Casa pela milésima quinta vez. Cumprimos mais uma vez a tradição de ver um filme que já conquistou a nova geração cá de casa.
Dava uma unha para saber se a RTP registou em notário que passaria este filme todos os natais enquanto emitisse.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
terça-feira, 18 de dezembro de 2018
"Magnifica Itália"
Cerca de oitenta por cento das visualizações deste blog, são de Itália.
Grazie italiani!
Grazie italiani!
Veneza. Tão bom!
domingo, 16 de dezembro de 2018
Sem ironia
Confesso a minha absoluta ignorância em relação às competências do Presidente da Republica.
Logo, não sei se o nosso é um bom presidente.
Mas, se há figura publica que me encanta, é Marcelo.
Inspira-me simpatia, ternura. Apetece-me correr atrás dele (e a grande velocidade, que o homem anda sempre a mil) e traze-lo pra casa. Pô-lo a ler pra mim, a fazer-me o almoço, lavar a loiça, limpar o pó...
É que o homem tem ar de fazer tudo bem feito!
Logo, não sei se o nosso é um bom presidente.
Mas, se há figura publica que me encanta, é Marcelo.
Inspira-me simpatia, ternura. Apetece-me correr atrás dele (e a grande velocidade, que o homem anda sempre a mil) e traze-lo pra casa. Pô-lo a ler pra mim, a fazer-me o almoço, lavar a loiça, limpar o pó...
É que o homem tem ar de fazer tudo bem feito!
sábado, 15 de dezembro de 2018
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
Quando nas salinas de Rio Maior...
... pequena Papoila viu um caixote cheio, não esteve com meias medidas. Largou-me a mão, arregaçou as mangas e pôs a mão.....no sal!
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
Rainbow
What a wonderful world
As cores do arco-íris, tão bonitas nos céus
E estão também nos rostos das pessoas que passam
Vejo amigos apertando as mãos, dizendo: "como você vai?"
Eles realmente dizem: "eu te amo !"
Eu ouço bebês chorando, eu os vejo crescer
Eles aprenderão muito mais que eu jamais saberei
E eu penso comigo... que mundo maravilhoso
As cores do arco-íris, tão bonitas nos céus
E estão também nos rostos das pessoas que passam
Vejo amigos apertando as mãos, dizendo: "como você vai?"
Eles realmente dizem: "eu te amo !"
Eu ouço bebês chorando, eu os vejo crescer
Eles aprenderão muito mais que eu jamais saberei
E eu penso comigo... que mundo maravilhoso
LOUIS ARMSTRONG
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
E espaço para a paparoca, não?
Por esta altura, muito se fala, escreve e mostra "mesas de Natal" perfeitas. Para os "entendidos", a dita mesa tem de ser vestida com o melhor linho e carregada de baixelas de porcelana, bons cristais e talheres de prata. Tudo isto, à molhada com muita vela, muita bola, muito musgo, muito azevinho, muito laço, muita nhanha branca a fingir neve, muita pinha, mais uns duendes, argolas de guardanapos do tamanho de pulseiras e mais mil e quinhentos atavios.
Olhando aquela parafernália, fico aqui a pensar onde raio aquela gente põe a comida!
Olhando aquela parafernália, fico aqui a pensar onde raio aquela gente põe a comida!
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
Viver/existir
A D.G. tem mais de oitenta anos. Há uns meses partiu um braço. Pouco depois, partiu o outro. Fez cirurgia e fisioterapia, mas uma das mãos não recuperou a ela não consegue "fazer a sua vida" sem ajuda.
Disse-me ela ontem "Vê lá, tão autónoma que eu era, e agora vou ficar assim, dependente para sempre. Até ao fim da minha vida". Gostei de a ouvir dizer isto. Não, não fiquei contente por a senhora ficar dependente! Fiquei contente, pelo modo como ela disse "até ao fim da minha vida". A maneira como o disse. Como se o fim da sua vida estivesse muito longe. Como se ainda tivesse para viver outra vida. Longa.
Gosto de pessoas assim. Que não vivem cada dia como se fosse o ultimo. Mas que vivem cada dia, como se fosse o primeiro de muitos.
Disse-me ela ontem "Vê lá, tão autónoma que eu era, e agora vou ficar assim, dependente para sempre. Até ao fim da minha vida". Gostei de a ouvir dizer isto. Não, não fiquei contente por a senhora ficar dependente! Fiquei contente, pelo modo como ela disse "até ao fim da minha vida". A maneira como o disse. Como se o fim da sua vida estivesse muito longe. Como se ainda tivesse para viver outra vida. Longa.
Gosto de pessoas assim. Que não vivem cada dia como se fosse o ultimo. Mas que vivem cada dia, como se fosse o primeiro de muitos.
terça-feira, 4 de dezembro de 2018
Sem título
Não tenho especial apreço pela época do Natal. Mas deixo-me contagiar. Até porque as Papoilas fazem anos por estes dias, e Natal com crianças é mesmo outra coisa. Mas, e apesar de eu gostar, é inverno. Faz frio. Chove. Hoje, a "anatalar" por aqui, já gelada e farta de bolas, pinhas, bagas e afins, pus-me aqui a pensar nas pessoas que não têm hipótese de preparar o Natal. Porque natal, não é sempre que uma pessoa quiser. Há pessoas que querem e não podem. Está frio e não têm roupa quente. Ou sequer casa. Não têm onde se abrigar da chuva. Há pessoas sem saúde. Há quem não tenha comida para pôr na mesa no natal ou nos outros dias. Há até quem não chegue vivo ao natal.
E eu aqui de trombas, porque me piquei nas bagas, porque a tesoura não corta ou porque as gatas destruíram tudo o que eu acabei de fazer.
Já passa.
E eu aqui de trombas, porque me piquei nas bagas, porque a tesoura não corta ou porque as gatas destruíram tudo o que eu acabei de fazer.
Já passa.
domingo, 2 de dezembro de 2018
Duas margens
"Um homem não é uma margem que apenas existe de um ou de outro lado. Um homem é uma ponte ligando as diversas margens."
Mia Couto
Mia Couto
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