Os eletrodomésticos, esses monos tão indispensáveis mas que
eu tanto abomino, são cada vez mais ecológicos e quantos mais +++++ tiverem,
mais amigos do ambiente eles são, como nós sabemos. Pois sabemos! Se forem
máquinas de lavar, têm de gastar pouca (íssima) água e
pouco, mas tão pouco detergente, que se colocarmos mais um milésimo de grama a
bicha já fica baralhada, desata a lavar
sem parar e volta ao principio quando lhe apetece voltando a “lavar” tudo de novo, contrariando a sua função
ecológica e a gastar água à fartazana. Aconteceu-me há pouco com a máquina de
lavar roupa. Chamei o técnico e ele disse-me logo que era detergente a mais.
Assim. Na lata. Que tinha que voltar a “lavar” a minha
roupa toda sem detergente, já que ela própria já estava saturada do dito cujo, das
lavagens anteriores. Mais me disse, que, depois de toda a roupa “lavadinha” sem
um grama daquela coisa que lava, aí sim, poderia começar a usar detergente nas
lavagens e mostrou-me a quantidade que me recomendava para não baralhar a
“lavadeira”( e não ter de o incomodar). Ridículo! Era (é) quase nada.
Eu também tenho preocupações ambientais. Tenho! Mas se as máquinas
de lavar não gastam agua nem detergente, não lavam. Então não lhes chamem máquinas
de lavar, porra! Chamem-lhes outra coisa qualquer!