Estávamos, eu e o meu ferro (já depauperado dos elementos de embelezamento e possuindo apenas as peças indispensáveis ao cumprimento da sua missão), entretidos na mui nobre arte de passar a ferro, quando me lembro que tinha o refogado ao lume (ai a culinária, outra atividade artística que eu domino na perfeição). Vou a correr à cozinha, o ferro, tadinho, sem pernas ficou-se pelos meus pés e lá perdeu mais algumas peças.
Conclusão: Fiquei sem refogado, sem ferro e com uma grandessíssima nódoa negra num pé.
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