segunda-feira, 25 de junho de 2018

Que os santos nos acudam (se puderem)

Anda tudo fora da graça de deus! Até os santos já estão desvirtuados. Ora vejamos como exemplo, o ultimo fim de semana que foi de S. João. Como se não bastasse Bruno de Carvalho ter sido destituído e resolver desistir de ser sócio do Sporting (isto antes do almoço, porque sabe-se lá o que o piqueno enfiou no buxo, depois da comesáina já deu o dito por não dito), também o nosso presidente - coisa mai rica de sua concidadã - teve um desarranjo intestinal. Eu tenho cá pra mim, que com tanta ramboia com o povo, tanto abraço, tanta selfie, tanta dança, ainda m`arranja uma carrada de piolhos, um buxo virado ou uma espinhela caída. Um amor de presidente, benzódeus. Mas também esquecido pelo santo.
No lugar deles, eu, mandava-me benzer!

terça-feira, 19 de junho de 2018

Há que viver com alegria todas as coisas boas em todas as fases da nossa vida

É verdade que com o passar do tempo a tendência é para vermos a vida com mais pessimismo.
Mas eu, por ingenuidade ou otimismo, vejo e vivo com muita intensidade tudo o que de bom a vida me vai dando e espero sempre que amanhã seja melhor ainda do que hoje. Ou seja, que o melhor está sempre por vir.
E quando passamos os cinquenta, é com muita satisfação que vemos os filhos criados e os netos a chegar.
hoje, pequena Papoila veio com os coleguinhas da escola numa visita de estudo aqui bem perto.
Consultei a educadora e ela achou que era até bom para ela que eu e o avô fossemos dar-lhe um beijo.
E foi um gosto, ver que com apenas três anos, a minha migalhinha se porta como uma menina crescida e bem educada.
Fiquei com o dia cheio. Com uma coisa que parece tão pequenina.

domingo, 17 de junho de 2018

Ser "grande"

Não é "grande", quem tem a veleidade de se considerar o maior. É grande quem dá o melhor de si generosamente. Humildemente. Humildade é grandeza. Arrogância é pequenez.


quinta-feira, 14 de junho de 2018

De Alberto Caeiro



Não basta abrir a janela
para ver os campos e o rio.
Não é o bastante não ser cego
para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há idéias apenas.
Há só cada um de nós, como uma cave.
Há só uma janela fechada, e o mundo lá fora;
E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse,
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Feira do livro de Lisboa - Um lugar onde facilmente me perco

O Parque ao rubro. Muitas Editoras, muitos Stands, muita gente, muitos sacos cheios.
Como se quer. Tenho esperança, que ler (livros) passe a ser uma moda.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Nós e as artes


Já não há desculpas! A arte já não é apenas para uma elite bafienta. Está na rua, sem preconceitos. E por todo o lado. Todas as cidades ,  vilas e aldeias têm a sua agenda cultural disponível na internet para que cada um escolha os eventos que mais se adequem às suas preferencias. Há até artistas a trabalhar na rua, para nós. Vamos parar, ver, ouvir, admirar. Não vamos dar-lhes esmola. Eles não estão a pedir. Estão a dar. Vamos pagar, ainda que simbolicamente, pelo prazer que nos proporcionaram. E se não podermos dar dinheiro, então que demos um abraço. Para que se sintam indispensáveis. É preciso que se sintam indispensáveis. É preciso sentirmos que eles são indispensáveis.  Porque  precisamos de arte como de pão pra boca.

O pintor Firmino Rodrigues e o escultor Ricardo Tomás, vão ter alguns dos deus trabalhos expostos nO LUGAR DAS  ARTES  na aldeia Ribatejana de S. João da Ribeira - Rio Maior. Vamos dar-lhes um abraço, um sorriso, um incentivo. E, porque não, comprar. Afinal, os artistas também precisam de pão pra boca. E de comprar material para continuarem a trabalhar.
 

 

"Águas limpas, ......

... de lavar silêncios"

quarta-feira, 6 de junho de 2018

...chuva...

Gosto de ti, ó chuva, nos beirados,
Dizendo coisas que ninguém entende!
Da tua cantilena se desprende
Um sonho de magia e de pecados.

Dos teus pálidos dedos delicados
Uma alada canção palpita e ascende,
Frases que a nossa boca não aprende,
Murmúrios por caminhos desolados.

Pelo meu rosto branco, sempre frio,
Fazes passar o lúgubre arrepio
Das sensações estranhas, dolorosas…

Talvez um dia entenda o teu mistério…
Quando, inerte, na paz do cemitério,
O meu corpo matar a fome às rosas!

Florbela Espanca

"Para aprender, viajar ou ler"

Montemor o Novo

sexta-feira, 1 de junho de 2018

As artes são somente para os artistas

Estávamos, eu e o meu ferro (já depauperado dos elementos de embelezamento e possuindo apenas as peças indispensáveis ao cumprimento da sua missão), entretidos na mui  nobre arte de passar a ferro, quando me lembro que tinha o refogado ao lume (ai a culinária, outra atividade artística que eu domino na perfeição). Vou a correr à cozinha, o ferro, tadinho, sem pernas ficou-se pelos meus pés e lá perdeu mais algumas peças.
Conclusão: Fiquei sem refogado, sem ferro e com uma grandessíssima nódoa negra num pé.