Nas aldeias pequenas ainda vão havendo vendedores ambulantes.
Por aqui, ainda vem a padeira, sempre com pressa e a querer que estejamos a postos para a receber e com o dinheiro há conta e que tem a pontaria de me encontrar sempre com as calças na mão, a peixeira, que nos chama queridas a todas numa simpatia falsa, rapidamente desmascarada se fizermos alguma observação que não lhe agrade, e há a A.
A A. vende frutas mas dá sorrisos. Dá simpatia. Numa transação quase familiar, que agrada a todas.
Sem o saber, usa a melhor técnica de marketing de sempre: O sorriso.
Ou seja. "sabe-a toda".
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