Quando era miúda, queria saber tudo sobre TUDO.
Coisinha que me passou, quando fui crescendo (ainda que pouco), e fui descobrindo que nunca iria saber tudo sobre coisa nenhuma. E foi um desgosto perceber que nunca iria saber tudo sobre plantas, minerais, português, historia, matemática, tudo sobre lobos, elefantes, burros, camelos, pessoas e por ai fora. Teria de viver uma vida para cada escolha. Descoberta dolorosa a par com a chegada da idade adulta. Resignei-me e passei a ficar atenta a tudo ainda que sem a pretensão de tudo saber.
Ora, falando apenas de pessoas, mais não quero do que delas saber o suficiente para escolher entre defender-me ou entregar-me (de modo mais ou menos egoísta) ao prazer de aprender, ensinar, dar, receber, enfim, conviver do modo mais sincero e pleno que me for possível.
E assim há-de ser. Que de outra maneira, duvido que ainda consiga aprender.
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