E se numa foto no Facebook, virmos um comentário do género "Amiga, tás linda. O tempo não passa por ti", quando a outra tá um calhau, tem olheiras até aos joelhos, rugas sem fim e amigas...nunca foram, isso é...
Pois é!
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Escrever sobre a tragédia dos refugiados?
Poderia. Se, todas as palavras que eu escrevesse não tivessem sido já escritas. E porque não tenho ânimo. E porque estou tão chocada que me sinto ainda mais pequenina. E, porque o melhor é não dizer mais nada, e esperar que, quem PODE, agora faça efetivamente alguma coisa.
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
Aconchego
Ai o que eu gosto deste tempo de fim de verão, de vestir um agasalho, enroscar-me no sofá a ler um bom livro... e se tiver frio, tapar-me com uma manta.
Hoje vai ser assim.
Hoje vai ser assim.
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
Tudo mal. Tão mal
Por todo o lado e todos os dias, encontramos pessoas a pedir.
Portugueses ou estrangeiros. Com deficiências várias ou chagas bem visíveis. De pé ou sentados curvados para a frente, como se a verdade ou a mentira que carregam os impedisse de nos olhar de frente. A empunhar placas falsas ou verdadeiras em que nos pedem dinheiro para operar filhos ou alimentar verdadeiras ninhadas. Homens mulheres ou crianças. Mais ou menos insistentes.
Já nos habituamos a eles e muitos de nós já nem os vimos, mesmo olhando para eles.
Tenho dias em que consigo quase nem os ver. Afinal, não posso dar a todos e a seleção é difícil.
Da ultima vez, era um estrangeiro. Sentado, com uma placa em português que apelava à nossa boa vontade, já que o senhor tinha quatro filhos e não tinha como alimenta-los.
Respirei fundo e passei por ele com uma indiferença tão falsa como o cartaz que tinha na mão.
E pensei (eu às vezes também penso), quem é que ali estava mal.
Se ele, possivelmente a mentir e quem sabe, até com várias crianças a pedir para ele.
Se eu, empedernida, egoísta, fria e insensível. Quem me garante que aquele homem não estava a ser verdadeiro? E se eu não podia dar dinheiro, porque não dei um sorriso, um afago, um olhar de solidariedade?
Pensei nisto o resto do dia. E concluí que está tudo mal.
Tudo mal!
Portugueses ou estrangeiros. Com deficiências várias ou chagas bem visíveis. De pé ou sentados curvados para a frente, como se a verdade ou a mentira que carregam os impedisse de nos olhar de frente. A empunhar placas falsas ou verdadeiras em que nos pedem dinheiro para operar filhos ou alimentar verdadeiras ninhadas. Homens mulheres ou crianças. Mais ou menos insistentes.
Já nos habituamos a eles e muitos de nós já nem os vimos, mesmo olhando para eles.
Tenho dias em que consigo quase nem os ver. Afinal, não posso dar a todos e a seleção é difícil.
Da ultima vez, era um estrangeiro. Sentado, com uma placa em português que apelava à nossa boa vontade, já que o senhor tinha quatro filhos e não tinha como alimenta-los.
Respirei fundo e passei por ele com uma indiferença tão falsa como o cartaz que tinha na mão.
E pensei (eu às vezes também penso), quem é que ali estava mal.
Se ele, possivelmente a mentir e quem sabe, até com várias crianças a pedir para ele.
Se eu, empedernida, egoísta, fria e insensível. Quem me garante que aquele homem não estava a ser verdadeiro? E se eu não podia dar dinheiro, porque não dei um sorriso, um afago, um olhar de solidariedade?
Pensei nisto o resto do dia. E concluí que está tudo mal.
Tudo mal!
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Subscrever:
Mensagens (Atom)