Na minha aldeia, como em tantas outras, muitos da minha geração saíram, foram à sua vida, ou simplesmente, ficaram mas nas suas rotinas.
Quando há um funeral, é ver-nos a olhar uns para os outros, a tentar reconhecer cada um e em pouco tempo, pôr em dia uma vida quando não nos vimos há décadas ou uma ou outra cusquice quando não nos vemos há apenas algumas semanas ou meses.
No meio da tristeza, há muitas vezes a alegria do reencontro, e a certeza de que no próximo funeral, mais alguém volta ou reaparece.
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