quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Frio

 
Já aqui disse, e é verdade, que não gosto nada de calor.
Mas tanto frio???????????????
Ó S. Pedro.... não havia necessidade!
 
 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Adenda

Esqueci-me de referir, que as pobres crianças, algumas apenas de dez anos, fazem o percurso de pé, por  não terem lugares sentados disponíveis.

Contradições

Por motivos alheios à minha vontade, tenho usados nos últimos tempos os transportes públicos.
E tenho verificado uma situação que me deixa a pensar na segurança de crianças e jovens, utentes desses mesmos transportes.
Então vejamos: para circularem no carro dos pais, cada criança tem de ter um banco especial para a sua idade que lhe garanta conforto e segurança praticamente até terem tamanho e idade de poderem eles próprios conduzir. Até aqui tudo certo!
O pior é que, nos ditos transportes públicos, na viagem escola/casa não só não usam os cintos de segurança, como têm de fazer a viagem de pé durante toda a viagem, com todos os perigos que isso acarreta.
Esta situação pode verificar-se apenas no percurso que eu faço, mas eu duvido.
Tivesse eu filhos nesta situação que ninguém me calava.
Mesmo que a minha voz, de burra, claro, não chegasse ao céu!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

E..

...apanhar azeitona, não é só picar as mãos, ter frio até os dedos doerem, ter dores nas costas e no  resto corpo.
É também ver nascer o sol, sentir pés e mãos a aquecerem, pisar a macela e sentir aquele cheiro inconfundível...sentir o cheiro do frio da manhã e o do calor da tarde, sentar em tufos de erva fofa e sentir o cheiro da relva cortada, ir ao lagar entregar a azeitona e trazer o respetivo azeite e constatar que já temos azeite para dois anos ou perto...e deitar tão cansada.....e dormir como uma pedra.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Azeite, e do bom

E a saga azeiteira continua...
Já cá cantam 30 litros e ainda falta mais do dobro!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Perfeito

Para mim, um dia perfeito é aquele em que tenho bem perto de mim as filhas e a neta.
Ontem foi um dia perfeito.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Há uns anos atrás, apanhar azeitona, mesmo aqui no campo, era um desprestígio, uma coisa só para pelintras.
Agora, ou passou a ser moda trabalhar em agricultura, ou é tudo pelintra.
Por todo o lado se vêm pessoas a apanhar azeitona.
Antes, mesmo os que tinham oliveiras, deixavam a azeitona nas árvores e compravam o azeite no supermercado.
Eu herdei oliveiras e vou apanhar a azeitona.
É um trabalho que gosto de fazer e gosto mais ainda do azeite bom que trago do lagar.
Começo já amanhã.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

14 de Novembro...

...era a data do aniversário de Júlio Diniz, médico e escritor.
Li as suas obras ainda muito nova e voltei a lê-las mais tarde.
Hoje seria considerado um escritor light, naquela época era um escritor romântico.
Gosto de ler Júlio Diniz.






quarta-feira, 13 de novembro de 2013

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Nervos

Dia de mamografia é sempre um dia de nervos.
Mas felizmente desta ainda escapei ilesa.
Fico a pensar como será, quando o veredito é diferente do meu e a reação que se tem perante tal notícia.
Para o ano logo se vê...

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Contradições

Na minha aldeia, como em tantas outras, muitos da minha geração saíram, foram à sua vida, ou simplesmente, ficaram mas nas suas rotinas.
Quando há um funeral, é ver-nos a olhar uns para os outros, a tentar reconhecer cada um e em pouco tempo, pôr em dia uma vida quando não nos vimos há décadas ou uma ou outra cusquice quando não nos vemos há apenas algumas semanas ou meses.
No meio da tristeza, há muitas vezes a alegria do reencontro, e a certeza de que no próximo funeral, mais alguém volta ou reaparece.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Não ousem...


Gosto tanto de saber que ninguém me consegue ler os pensamentos e eu posso estar a sorrir para uma pessoa e estar a esgana-la em pensamento, e ela, perante o meu doce sorriso, corresponder-me convencida de que eu a adoro.
Há uns anos atrás eu também rejubilava quando na rua tinha a certeza de não ser incomodada com o toque do telefone.....espero bem que não seja nos poucos anos que me restam, que alguém ouse inventar uma maquineta qualquer que adivinhe os pensamentos.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Primitivos

A mediática separação de Bárbara Guimarães e Carrilho, é a prova de que cultura não é educação, nem saber ser ou estar.
Afinal, os filhos de gente da cultura, tal como os filhos de alguns pais com pouca escolaridade que se separam, lidam, infelizmente, com o pouco caso com que os seus pais os tratam quando se separam.
Estes, os filhos dos "famosos", têm ainda o sofrimento acrescido de o seu "caso" ser do conhecimento alargado.
Que pena, quando duas pessoas que, de algum modo já foram cúmplices e tiveram dias felizes, ao separarem-se, enfatizem rancores e mágoas, esquecendo que quando há crianças, são elas, afinal, as grandes vítimas.
Cultos ou não, no que aos sentimentos diz respeito, o que somos é muito primitivos.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Imperdível


Por motivos pouco agradáveis, fui hoje ao mosteiro de Almoster, mais uma vez.
Mas se o motivo não era o melhor, bom mesmo foi poder mais uma vez contemplar um monumento de uma beleza e importância histórica ímpar.
Quem puder não deixe de comprovar.










Fotos retiradas da net

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Pão por Deus


Deixou de ser feriado, e deixou de ser, há muito, um dia especial para mim.
Quando eu era criança, era dia de pedir o Pão por Deus, e de comer doces. Cheirava a broas e agua pé em todas as portas abertas. As da O. eram as melhores broas.  As melhores que comi em toda a vida.
Hoje, alem de me ter esquecido que dia era até a minha mãe me vir convidar para comer do pão por deus dela, não houve uma criança a bater à porta. Foram para a escola, talvez escrever sobre este dia, porque, quem sabe, também os professores se lembram como eu, da alegria de ganhar uma broa para juntar aos amendoins, nozes e muitas vezes diospiros, tudo numa papa nojenta mas que nos sabia bem contabilizar ao fim do dia.
Tanta coisa mudou, que o mais importante de se comemorar hoje ( ou ontem, nem sei ), parece que é o dia das bruxas.
Tradições importadas, adaptadas aos dias de hoje.
Modernices.