quarta-feira, 10 de abril de 2013
Cachorros...homens...
"Se recolhes um cachorro faminto e lhe deres conforto ele não te morderá. Eis a diferença entre o cachorro e o homem."
terça-feira, 9 de abril de 2013
À minha Linda
Para muitas pessoas, a maioria creio eu, ter um animal de estimação é tudo menos estima pelo dito.
O pobre bicho , que quase sempre é uma prenda para uma criança, ou fica confinado a um apartamento até os adultos acharem que está grande demais para estar em casa e ser posto na rua à sua sorte, ou se houver espaço exterior à casa, fica num bidom e atado à arvore mais proxima.
Há ainda os insanos que têm animais para outros fins, mas desses nem vou falar.
Depois há os outros.
E os outros tambem se dividem em várias "categorias".
Há os que dormem com cães e gatos na cama e que vivem em permanente aflição com a saude dos seus " meninos", há os que aguentam um cão em casa porque é o melhor amigo do seu filho, há os que não gostando particularmente de animais os suportam e dizem que " Não apreciam por aí alem mas são incapazes de lhes fazer mal", há os que não conseguem ver um animal maltratado e o levam imediatamente para casa, há os que choram se vêm um animal abandonado e fazem tudo para lhe encontrar dono, há ainda outras " categorias", e há os que são como eu.
E eu sou daquela "categoria" dos que têm as características de todas as outras.
Ou seja, não durmo com os meus animais mas vivo aflita com qualquer possível mazela e proporciono-lhes o maior conforto, considero-os os meus melhores amigos, tenho mais paciencia para um animal do que, perdoem-me, para uma criança chata, fico doente se vejo um animal maltratado e faço o que conseguir para lhe aliviar o fardo, farto-me de chorar se vejo um animal abandonado, e se não encontro dono que o queira, fico com ele.
Por tudo isto, e ainda por mais qualquer coizita, estou aqui que não me aguento de afliçao porque a minha cadela está numa cirurgia que não é complicada mas ainda assim me deixa em estado de nervos.
Para muitas pessoas isto é um traque.
Para outras, amor pelos animais.
As outras, pensem o que quiserem.
O pobre bicho , que quase sempre é uma prenda para uma criança, ou fica confinado a um apartamento até os adultos acharem que está grande demais para estar em casa e ser posto na rua à sua sorte, ou se houver espaço exterior à casa, fica num bidom e atado à arvore mais proxima.
Há ainda os insanos que têm animais para outros fins, mas desses nem vou falar.
Depois há os outros.
E os outros tambem se dividem em várias "categorias".
Há os que dormem com cães e gatos na cama e que vivem em permanente aflição com a saude dos seus " meninos", há os que aguentam um cão em casa porque é o melhor amigo do seu filho, há os que não gostando particularmente de animais os suportam e dizem que " Não apreciam por aí alem mas são incapazes de lhes fazer mal", há os que não conseguem ver um animal maltratado e o levam imediatamente para casa, há os que choram se vêm um animal abandonado e fazem tudo para lhe encontrar dono, há ainda outras " categorias", e há os que são como eu.
E eu sou daquela "categoria" dos que têm as características de todas as outras.
Ou seja, não durmo com os meus animais mas vivo aflita com qualquer possível mazela e proporciono-lhes o maior conforto, considero-os os meus melhores amigos, tenho mais paciencia para um animal do que, perdoem-me, para uma criança chata, fico doente se vejo um animal maltratado e faço o que conseguir para lhe aliviar o fardo, farto-me de chorar se vejo um animal abandonado, e se não encontro dono que o queira, fico com ele.
Por tudo isto, e ainda por mais qualquer coizita, estou aqui que não me aguento de afliçao porque a minha cadela está numa cirurgia que não é complicada mas ainda assim me deixa em estado de nervos.
Para muitas pessoas isto é um traque.
Para outras, amor pelos animais.
As outras, pensem o que quiserem.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Casota de cão em segunda mão
Bem sei que este cantinho é pouco visitado, mas quem sabe, alguem passa por aqui e tem ou sabe de quem tenha, uma casota de cão usada, em madeira, para eu comprar para a minha cadela.
Ela tem uma em plastico mas parece-me que para o verão vai ser pouco cómoda.
Se souberem de alguma, façam favor de entrar em contacto comigo para helenaladriao@gmail.com.
Obrigada
Ela tem uma em plastico mas parece-me que para o verão vai ser pouco cómoda.
Se souberem de alguma, façam favor de entrar em contacto comigo para helenaladriao@gmail.com.
Obrigada
Das coisas simples da vida
A minha avó R. foi uma avó como todas as netas gostariam de ter.
Era avó, mãe, amiga, maluca, brincalhona....era tudo o que a ocasião pedia.
Mulher criada na dura faina serrana, era doce como o mel de madressilva.
Gosto de pensar que herdei dela algumas carasterísticas.
Quando era criança adorava sentar-me no seu colo, a ouvir as histórias da sua infancia.
Uma infancia sofrida, cheia de privações e trabalhos pesados.
Um desses trabalhos era o pastoreio.
Ela e os irmãos iam com o gado para a serra de manhã, com um parco farnel num saco de retalhos e voltavam ao fim do dia.
Eu, menina pobre mas a quem nunca faltou o essencial, perguntei-lhe um dia como faziam para limpar o rabo quando andavam na serra. Se levavam tambem papel higiénico junto com o farnel.
Ela riu-se, disse-me que naquela altura nem se falava em papel higiénico, e que tinham de se haver com o que havia. Isto é, o que havia era mato e pedras.
Ora como o mato era áspero, restavam as pedras.
-Ó filha, o cu limpava-se a uma pedra!
Hoje lembrei-me disto porque constatei que cá em casa se gasta um rolo de papel higiénico por dia.
Com este agravar da crise, ainda me há-de calhar ter de limpar o cu a uma pedra!
Ai calha, calha.
Era avó, mãe, amiga, maluca, brincalhona....era tudo o que a ocasião pedia.
Mulher criada na dura faina serrana, era doce como o mel de madressilva.
Gosto de pensar que herdei dela algumas carasterísticas.
Quando era criança adorava sentar-me no seu colo, a ouvir as histórias da sua infancia.
Uma infancia sofrida, cheia de privações e trabalhos pesados.
Um desses trabalhos era o pastoreio.
Ela e os irmãos iam com o gado para a serra de manhã, com um parco farnel num saco de retalhos e voltavam ao fim do dia.
Eu, menina pobre mas a quem nunca faltou o essencial, perguntei-lhe um dia como faziam para limpar o rabo quando andavam na serra. Se levavam tambem papel higiénico junto com o farnel.
Ela riu-se, disse-me que naquela altura nem se falava em papel higiénico, e que tinham de se haver com o que havia. Isto é, o que havia era mato e pedras.
Ora como o mato era áspero, restavam as pedras.
-Ó filha, o cu limpava-se a uma pedra!
Hoje lembrei-me disto porque constatei que cá em casa se gasta um rolo de papel higiénico por dia.
Com este agravar da crise, ainda me há-de calhar ter de limpar o cu a uma pedra!
Ai calha, calha.
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Papoilas
Desde pequena que as papoilas são as minhas flores preferidas.
Não sei se pela côr, se por serem prenuncio de primavera, e primavera é tempo de esperança como dizia a minha avó, mas é um facto. As papoilas sempre foram as minhas flores preferidas.
Ainda hoje, durante uma volta pelo campo com os meus cães, fiquei deliciada com a quantidade de papoilas que encontrei.
E descobri porque são, afinal, as minhas flores preferidas.
É de certeza porque só são assim lindas e vistosas no campo, onde nasceram.
Se forem colhidas e colocadas na mais frágil jarra de cristal, morrem imediatamente.
Gosto delas assim.
Talvez porque gosto de flores vivas, no sitio certo, na rua, selvagens ou produzidas, mas vivas.
Colhidas e mortas fazem-me pena.
Venham as papoilas.
Venha a primavera.
Não sei se pela côr, se por serem prenuncio de primavera, e primavera é tempo de esperança como dizia a minha avó, mas é um facto. As papoilas sempre foram as minhas flores preferidas.
Ainda hoje, durante uma volta pelo campo com os meus cães, fiquei deliciada com a quantidade de papoilas que encontrei.
E descobri porque são, afinal, as minhas flores preferidas.
É de certeza porque só são assim lindas e vistosas no campo, onde nasceram.
Se forem colhidas e colocadas na mais frágil jarra de cristal, morrem imediatamente.
Gosto delas assim.
Talvez porque gosto de flores vivas, no sitio certo, na rua, selvagens ou produzidas, mas vivas.
Colhidas e mortas fazem-me pena.
Venham as papoilas.
Venha a primavera.
terça-feira, 2 de abril de 2013
Idiota...ou nem tanto
"É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é um idiota do quer falar e acabar com a dúvida."
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