quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Estou furiosa

 Não entendo as pessoas que têm negócios e não gostam de prestar o serviço que o cliente pretende, mas o que lhes convém a si próprios, sem que eu, totó, perceba porquê. Vai uma pessoa à cabeleireira, diz o que pretende e o que vai vendo é a tesoura a tosquiar onde não deve e como não deve. Digo que não é assim? Digo! Vale de alguma coisa? Não!!! Posso mudar de profissional? Posso! Melhorava? Não!! Já mudei várias vezes e vou a esta há mais de dez anos. Faz como ela quer mas tem uma qualidade que eu muito aprecio. É rápida, sem mimimis, sem conversinhas parvas que eu abomino e isso são pontos a favor dela. Já mudei tantas vezes e parece-me que é tudo igual ou muito parecido. 

Vai uma pessoa, esta, com um "desenho" tão bem feitinho para que lhe façam um móvel por medida. Quando chega, olha à volta e só vê placas de tudo menos madeira. Na verdade, a minha maior "esquesitice" era que fosse em madeira. Madeira madeira. Nada de sei lá o quê triturado. O homem olhou o desenho e lá me foi mostrando como ia ficar tão lindo lá com aquele material. Mas não me convenceu, claro. Quando viu que não havia nada a fazer, atirou-me o papel pra mão e gritou-me que aquilo em madeira não fazia. Só o faria se fosse naquele material. Mai nada! Ele é que mandava. Era o mandavas!!!!!!! Uma coisa é um corte de cabelo, que cresce num instante. Outra, é um mono que eu quero pro resto da vida. A este, não encontrei outras qualidades. Só antipatia e muita falta de chá.

sábado, 26 de outubro de 2024

"De víbora na mão" de Hervé Bazin

 Um livro que se lê num sopro, retrata uma sociedade aristocrática francesa rural no princípio do século vinte. Ironia, raiva e revolta, tópicos que nos agarram à narrativa. Vale a pena ler. 

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Os portões (portinhos) que se abrem sozinhos

 É vê-los por aí, pouco mais de meio metro de altura, ao alcance da perna do ladrão mais trapalhão, com um motor enorme e pesado pra tão pouco arcaboiço (são muito feios do avesso), em ruas onde passa um cão de vez em quando e, curiosamente, maioritariamente pintados de cinzento. Essa cor é, aliás a farda dos portões baixos. E pronto, lá se abrem devagar, muito devagar, como que a dar tempo a seus afortunados donos de apreciarem tão util tecnologia. Depois fecham-se, a ritmo lento, e ali ficam até ao próximo clic, sem impedir as vistas do quintal. Sim, porque tambem é preciso mostrar o carro, a calçada, os gatos ao sol, a "picina".....

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Um bolo com sabores de outono...

 ... cheirinho a canela, Mimi a ronronar e eu quase a fechar os olhos. Dia de chuva. Tão bommmm!!!

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

De José Mauro de Vasconcelos

 "ROSINHA, MINHA CANOA"

Um livro pra ser lido devagar, saboreado, sentido. Lindo!

Diz o autor: foi preciso que chegasse aos quarenta anos, para perder todo o terror da minha ternura e derramar por minhas mãos que queimam de carinho, a simplicidade deste meu livro. Leia-o quem quiser. De uma coisa estou certo: não tenho nada que me desculpar perante o publico.