segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Carnavais!

 O uso de máscara, pode trazer-nos alguns momentos constrangedores, como não conhecermos pessoas que, podem até ficar melindradas com a nossa distração. Mas tambem é muito útil, quando queremos fingir que não conhecemos alguem. Podemos sempre dizer que  foi por andarmos todos mascarados!

domingo, 29 de novembro de 2020

Tempo perdido

 



"A CASA DO TEMPO PERDIDO
Bati no portão do tempo perdido,
ninguém atendeu.
Bati segunda vez e mais outra e mais outra.
Resposta nenhuma.
A casa do tempo perdido está coberta de hera
pela metade; a outra metade são cinzas.
Casa onde não mora ninguém, e eu batendo e
chamando pela dor de chamar e não ser escutado.
Simplesmente bater. O eco devolve minha
ânsia de entreabrir esses passos gelados.
A noite e o dia se confundem no esperar,
no bater e bater.
O tempo perdido certamente não existe.
É o casarão vazio e condenado."


sexta-feira, 27 de novembro de 2020

"Hoje o dia...

... é um dia chuvoso e triste

amortalhado
Naquela monotonia doente dos grandes dias.
Hoje o dia...
(a pena caiu-me das mãos)
Acabou-se o poema no papel.
Cá por dentro
Continua...
Oh! este marulhar das almas no silêncio!"

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

De olhos bem abertos

 Sou pessoa de dormir bem, noites tranquilas e sonhos fantásticos. Mas lá de vez em quando, lá acordo durante a noite e se desperto fico acordada mais tempo do que gostaria. Esta noite foi noite. Acordei e queria tanto adormecer logo que stressei e a coisa não estava a correr como eu gostaria. Fechava os olhos e nada. Até que, já passado algum tempo, pus em ação o meu lado "desenrasca" e pensei que , se não resultava de olhos fechados, porque não ficar no escuro de olhos bem abertos? Não via nada na mesma. Como se estivesse de olhos fechados. E não é que resultou? Só me lembro de ter a ideia. De a pôr em pática já nem me lembro. E dormi como um anjo até de manhã.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Posso?

 Não gosto de me queixar. Até porque não tenho motivos válidos. E nem é do meu feitio. Sei que este vírus tem deixado milhares (milhões) de pessoas  ainda mais miseráveis, outras perderam rendimento, outras  o seu ganha-pão, outras perderam pessoas, outras perderam a saúde e, pior que tudo, outras perderam a vida. Sou sortuda, eu sei. Mas hoje apetece-me estrangular o malvado do bicho e mandá-lo para o raio que o parta. Quero a minha vida de volta! Aquela vida dura, difícil, mas tão boa! Aquela vida feliz que eu nem sabia que tinha. Quero-a para mim e para os meus ( tambem para os outros mas, hoje só consigo pensar nos meus). Quero um natal normal. Não quero saber se é o aniversário de Jesus. Mas é o aniversário das minhas Papoilas, porra! É mimo, é balbúrdia, barulho, abraços, a casa cheia. De papeis dos presentes que o Pai Natal traz mas tambem de gente. De cheiro a comida (que horror, mas afinal tão bom). Quero voltar a poder ir e vir sem medo de ter apanhado o malvado e contagiar os meus mais vulneráveis. Quero voltar a ter tudo. Mesmo sendo o meu tudo tão pouco. Mas tão tanto!!!!!! Nunca o meu pouco foi tanto!

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Carta de uma papoila com sete anos, ao Pai Natal

 

É por estas e por outras que todos temos tanto orgulho nela. E que temos pena que o pai natal não lhe cumpra todos os desejos. E mais não digo. Não vale a pena. Não é necessário. Está tudo aqui!

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Papoila mais crescida e Tejo. Os melhores amigos!

 

"Quando for grande, quero ser pet shopper e acolher animais abandonados"(esta malta já nasce a falar inglês).

sábado, 14 de novembro de 2020

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Quietude inquieta

 Hoje o dia está quieto. Não há sol nem chuva. E nem vento! Tudo está parado. Como as nossas vidas. Paradas à espera. Nem sabemos de quê!

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Tanto cuidado pra quê?

 Novo estado de emergência, preocupação ao máximo (?) e blá blá blá. Mas há situações de absoluta negligencia. Uma pessoa que eu conheço, com oitenta anos, foi infetada no hospital num curto período de internamento. Mandaram pra casa e foram ligando do hospital para "controlar a situação". Ao fim de dez dias, como a pessoa já não tinha sintomas, mandaram-na fazer a vida normal. Ou seja, esta pessoa que não fez mais testes, não sabe se está negativa mas pode andar a espalhar o bicho por aí com a conivência das autoridades de saude. Têm sido noticiados casos em que só ao fim de vários testes e mais de um mês as pessoas se encontram efetivamente livres do vírus. Não entendo! Mas parece-me que sem um novo teste, não se sabe se a pessoa está curada. Não ter sintomas não significa que não tenha o vírus. Até porque há muitos infetados assintomáticos.