Sertã
segunda-feira, 29 de abril de 2019
sexta-feira, 26 de abril de 2019
Faz de conta
O mais comum quando nos cruzamos com alguém é perguntarmos
(ou perguntarem-nos) “como estás?” “estás bem?” e há até uns mais hipócritas
que perguntam “Estás feliz?”. Banalizaram-se expressões, desejos, sentimentos,
afirmações e até pode parecer que alguém está mesmo em cuidado com a nossa
saúde o nosso bem- estar ou a nossa felicidade.
Bem se fazia quando eu era criança e ouvia os cumprimentos
que por aqui usavam: “Passe muito bem!” Mai nada! Era um desejo e creio que
sincero.
quinta-feira, 25 de abril de 2019
Obrigada Capitães de Abril!
Há quarenta e cinco anos (como é que passaram tão
depressa?), naquela manhã, tudo me pareceu muito estranho e novo sem que eu
percebesse muito bem porquê. Tinha doze anos e só mais tarde entendi a
importância desse dia. Hoje, congratulo-me por ter vivenciado aquela faze de
transição porque só quem viveu o antes e o depois, sabe efetivamente o que
mudou. Entristece-me, que muito do que se conquistou nesse dia já se tenha
perdido. Mas acredito nas novas gerações (que por mais que estudem a revolução
nunca terão bem a noção da sua importância) e tenho esperança que não se perca o essencial
de tão importante conquista.Quem fez com que tudo acontecesse, merece a nossa admiração
e respeito, mas, acima de tudo, a nossa gratidão. Obrigada, Capitães de Abril!
terça-feira, 23 de abril de 2019
E no Dia Mundial do Livro..
...sugiro, entre uma e outra leitura, uma visita à Casa Museu Roque Gameiro (Casa dos Açores) em Minde, onde está instalado o museu da Aguarela e o estudo e a prática dessa mesma disciplina artística.
Para quem admira o maior e mais prestigiado aguarelista português.
Catálogos e legendas com escrita em português e Minderico, língua da freguesia onde nasceu o artista.
segunda-feira, 22 de abril de 2019
Em Dia Mundial da Terra...
... somos postos perante verdades tão assustadoras, que nos parecem impossíveis.
É verdade que em muitas zonas do globo, nunca houve tanta literacia. E que é exatamente nessas mesmas zonas que há mais "falta de respeito" pela Terra. Será porque nas escolas se aprende muito sobre áreas que são "rentáveis" mas as pessoas foram perdendo características importantes para viverem em harmonia com as outras pessoas, os outros seres vivos e o ambiente?
Generosidade, honestidade, fraternidade, humildade, lealdade, integridade, bom senso e outras qualidades, não se aprendem nas escolas. O que é uma pena!
É verdade que em muitas zonas do globo, nunca houve tanta literacia. E que é exatamente nessas mesmas zonas que há mais "falta de respeito" pela Terra. Será porque nas escolas se aprende muito sobre áreas que são "rentáveis" mas as pessoas foram perdendo características importantes para viverem em harmonia com as outras pessoas, os outros seres vivos e o ambiente?
Generosidade, honestidade, fraternidade, humildade, lealdade, integridade, bom senso e outras qualidades, não se aprendem nas escolas. O que é uma pena!
domingo, 21 de abril de 2019
Atentado no Sri Lanka
"Não inventaram ainda uma pólvora suave, maneirosa, capaz de explodir os homens sem os matar. Uma pólvora que, em avessos serviços, gerasse mais vida. E do homem explodido nascessem os infinitos homens que lhes estão por dentro."
Mia Couto em Terra Sonâmbula
sexta-feira, 19 de abril de 2019
quinta-feira, 18 de abril de 2019
Caminhantes
"Mesmo que a rota da minha vida me conduza a uma estrela, nem por isso fui dispensado de percorrer os caminhos do mundo."
José Saramago
José Saramago
quarta-feira, 17 de abril de 2019
terça-feira, 16 de abril de 2019
O "Casulo" de Malhoa
Em Figueiró dos Vinhos
Isto e muito mais, num concelho de beleza natural, simpatia, resiliência e marcas de uma tragédia ainda recente.
A casa
O jardim
A obra
Isto e muito mais, num concelho de beleza natural, simpatia, resiliência e marcas de uma tragédia ainda recente.
segunda-feira, 15 de abril de 2019
quinta-feira, 11 de abril de 2019
quarta-feira, 10 de abril de 2019
terça-feira, 9 de abril de 2019
"Avó, já não tenho xuxa!
Assim! Sem um olá, sem mais nada. Como se dar-me a novidade fosse uma missão urgente.
Pequena Papoila está uma menina crescida e fala pelos cotovelos. Depois lá me explicou com mais calma como tudo aconteceu "Veio o Pai Natal (tardio, digo eu), deixou uma prenda e levou a minha xuxa."
O Natal é mesmo quando uma menina quiser!
Pequena Papoila está uma menina crescida e fala pelos cotovelos. Depois lá me explicou com mais calma como tudo aconteceu "Veio o Pai Natal (tardio, digo eu), deixou uma prenda e levou a minha xuxa."
O Natal é mesmo quando uma menina quiser!
segunda-feira, 8 de abril de 2019
Efeitos colaterais
Depois de ver um documentário (extraordinário) sobre Aristides de Sousa Mendes com depoimentos de pessoas que ainda viveram aquele período em Portugal, fui perguntar à minha mãe se ainda tinha lembranças dessa época. E tinha. Lembra-se que todos os moinhos fecharam por aqui, à exceção de um indicado pelo governo, e cada família tinha direito a uma senha para comprar pão já feito, pouco, e para a adquirirem ficavam horas em fila à espera de vez. Passava-se fome em "terras de pão".
sexta-feira, 5 de abril de 2019
Sim ou não
"Tenho reparado que mesmo aqueles que afirmam que tudo está predestinado e que não podemos mudar nada a respeito disso continuam olhando para os dois lados antes de atravessar a rua."
Stephen Hawking
Stephen Hawking
quinta-feira, 4 de abril de 2019
quarta-feira, 3 de abril de 2019
"Fazer inveja nunca foi tão fácil"
Este é o slogan de uma conhecida agência de viagens. Parece
uma frase sem sentido e empedernida, mas, efetivamente, há quem tenha inveja de
quem viaja. E muitas vezes, as pessoas invejosas são as que mais o poderiam
fazer, mas orientam a sua gestão financeira noutras direções (de modo a fazerem
outras invejas). Para quem viaja, o mundo é cada vez mais pequeno. Tão pequeno
que não tem espaço para invejas ou outras ninharias. Por isso, vou agarrar-me
ao “calhamaço” da dita agência e escolher um destino. E se alguém vier a ter
inveja, morda-se!
segunda-feira, 1 de abril de 2019
Pobres meninos pobres
Nestes dias em que temos tido imagens da tragédia em Moçambique, tenho observado com alguma admiração que, apesar de tanta miséria, não se vêm crianças a chorar. Estão sérios, tristes, olhar vazio. Mas apesar de terem perdido tudo, esse tudo era tão pouco que, ficaram quase na mesma. Pobres meninos Moçambicanos, que tão bem conhecem a pobreza. E que me fazem sentir tão mal, aqui sentada com tanto conforto (comparado com o deles), tão longe e tão impotente.
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