Nos dias que correm, somos quase forçados a ser todos empreendedores, proativos e superdinâmicos.
Mas depois, quando queremos fazer alguma coisa, temos todo o tipo de entraves à nossa "ousadia".
Para se comprar, vender, começar, terminar, erguer, implodir, abrir, fechar e por aí fora, há um sem numero de passos burocráticos que nos fazem ter vontade de ficar parados a olhar para quem ainda tem coragem de ultrapassar tantos obstáculos.
Só para vender uma casa, que já não é uma casa mas apenas um passaporte para uma futura casa, são necessários tantos "papéis" que em vez de a vender, quase me apetece ficar quietinha a olhar para as aranhas a fazer as teias e as ervas a entrarem por debaixo da porta.