Blá blá blá, como se os avós precisassem de um dia. E, desde o Google á malta das "redes sociais", foi um desfilar de velhinhos de bengala e carrapito de fazer chorar as pedras da rua.
Pra quem é avô, e para quem o não é, que tenham uns felizes dias. Todos os do ano.
sexta-feira, 27 de julho de 2018
quarta-feira, 25 de julho de 2018
Só mesmo Cristiano Ronaldo
Com apenas três anos, Papoila mais crescida já lia algumas palavras. Agora com cinco, era menina pra ler um livro de José Rodrigues dos Santos. Mas como esses e outros livros, são muito pesados, a criança vai-se divertindo a ler a "literatura de sanita" que a avó tem cá por casa.
Vai daí, e como é super fã, lê tudo o que lhe aparece sobre Cristiano Ronaldo. Estava um dia destes muito entretida, quando vira pra mim e diz com um ar muito condoído: "Avó estou com um problema".
"Porquê Papoila?". Quase a fazer beicinho, lá me pediu ajuda para ler o numero de golos que o bofe tinha marcado no Real Madrid "451". É que, por enquanto, ela só sabe ler números com dois dígitos.
Só mesmo o super craque pode ser obstáculo às capacidades extraordinárias de Super Papoila.
Vai daí, e como é super fã, lê tudo o que lhe aparece sobre Cristiano Ronaldo. Estava um dia destes muito entretida, quando vira pra mim e diz com um ar muito condoído: "Avó estou com um problema".
"Porquê Papoila?". Quase a fazer beicinho, lá me pediu ajuda para ler o numero de golos que o bofe tinha marcado no Real Madrid "451". É que, por enquanto, ela só sabe ler números com dois dígitos.
Só mesmo o super craque pode ser obstáculo às capacidades extraordinárias de Super Papoila.
terça-feira, 24 de julho de 2018
Papoila, a pudica
Depois do banho, passei por ela só em cuecas enquanto procurava um vestido leve. Pequena criatura, olhou pra mim e disse:
- Não podes andar assim, avó!
- Porquê? Está tanto calor!
- Porque nós não podemos mostrar as nossas partes de baixo às outras pessoas! Pronto, como eu sou tua neta, podes. Mas só porque eu sou tua neta!
Temo que daqui a uns anos ela mude de opinião!
- Não podes andar assim, avó!
- Porquê? Está tanto calor!
- Porque nós não podemos mostrar as nossas partes de baixo às outras pessoas! Pronto, como eu sou tua neta, podes. Mas só porque eu sou tua neta!
Temo que daqui a uns anos ela mude de opinião!
sábado, 21 de julho de 2018
quinta-feira, 19 de julho de 2018
quarta-feira, 18 de julho de 2018
segunda-feira, 16 de julho de 2018
quinta-feira, 12 de julho de 2018
segunda-feira, 9 de julho de 2018
Tatuado na carne
Faltam poucos dias para que as minhas filhas façam 36 anos.
Mesmo não sendo de grandes nostalgias, não há como não me lembrar do acontecimento mais importante da minha vida. E sinto saudades. Muitas saudades. Do cheirinho delas quando nasceram. De como as senti realmente minhas quando chegamos a casa. De acordar de manhã (sim, nunca me deram más noites) e olhar bem pra elas para me certificar de que era verdade e elas estavam mesmo ali. Do medo que senti de não conseguir cumprir como mãe. Do caos delicioso dos dois banhos. De como as senti a fugir de mim no primeiro dia na pré. Do tempo em que cabíamos os quatro deitados no sofá da sala a ver televisão. Da hora de dormir com uma história inventada todos os dias (como me arrependo de não as ter escrito). Da primeira vez que viajaram sozinhas. Das viagens que fizemos os quatro. Do dia em que deixei a M. numa cidade estranha, numa casa estranha cheia de gente que lhe era estranha. Fingi que me vinha embora toda contente mas chorei baixinho o caminho todo mesmo sabendo que lhe estava a dar a ela o que gostaria que me tivessem dado a mim: asas. Ainda hoje o pai acha que ela nesse dia se sentiu abandonada por nós. A S. estudou perto e vinha dormir a casa. De Como encarei com fingida normalidade o facto de cada vez serem menos "minhas".
Orgulho-me de se terem tornado nas mulheres que são hoje.
Muito tempo passou. Muita coisa mudou.
Mas uma coisa jamais mudará: a nossa condição de mãe e filhas.
O meu projeto acabado!
Mesmo não sendo de grandes nostalgias, não há como não me lembrar do acontecimento mais importante da minha vida. E sinto saudades. Muitas saudades. Do cheirinho delas quando nasceram. De como as senti realmente minhas quando chegamos a casa. De acordar de manhã (sim, nunca me deram más noites) e olhar bem pra elas para me certificar de que era verdade e elas estavam mesmo ali. Do medo que senti de não conseguir cumprir como mãe. Do caos delicioso dos dois banhos. De como as senti a fugir de mim no primeiro dia na pré. Do tempo em que cabíamos os quatro deitados no sofá da sala a ver televisão. Da hora de dormir com uma história inventada todos os dias (como me arrependo de não as ter escrito). Da primeira vez que viajaram sozinhas. Das viagens que fizemos os quatro. Do dia em que deixei a M. numa cidade estranha, numa casa estranha cheia de gente que lhe era estranha. Fingi que me vinha embora toda contente mas chorei baixinho o caminho todo mesmo sabendo que lhe estava a dar a ela o que gostaria que me tivessem dado a mim: asas. Ainda hoje o pai acha que ela nesse dia se sentiu abandonada por nós. A S. estudou perto e vinha dormir a casa. De Como encarei com fingida normalidade o facto de cada vez serem menos "minhas".
Orgulho-me de se terem tornado nas mulheres que são hoje.
Muito tempo passou. Muita coisa mudou.
Mas uma coisa jamais mudará: a nossa condição de mãe e filhas.
O meu projeto acabado!
sexta-feira, 6 de julho de 2018
LANDART 2018
Landart Cascais 2018 - Arte pública na Quinta do Pisão

Os três artistas desenvolveram projetos originais para os diferentes espaços da Quinta do Pisão:
José de Guimarães apresenta a série Vozes Nómadas – personagens multicoloridos que ocupam os campos e as colinas da quinta.
Inês Botelho criou esculturas em metal que se declinam na estrutura natural de um maciço de árvores de porte majestoso situadas no lugar do Refilão. Estas esculturas completam-se com a representação mimética de sombras projetadas nas próprias árvores, recorrendo também à pintura.
Pedro Cabral Santo presta homenagem Santa Rita Pintor através da construção de um foguete que parece pronto a lançar-se no espaço a partir de um dos antigos fornos de cal. A peça intitula-se Fly me to the moon, let me play among the stars Santa Rita.
Comissariada por Luisa Soares de Oliveira, a mostra ultrapassa os espaços tradicionais de exposição da arte contemporânea e traz os artistas, e o seu trabalho, para junto da paisagem não construída. A mostra ao ar livre permite ainda um passeio livre pelos 450 hectares da Quinta do Pisão, um local histórico que regista presença humana desde há 5 mil anos, época da Pré-histórica, atualizando-se aos longos dos tempos para dar resposta aos seus milhares de visitantes. Workshops, passeios a cavalo ou de burro, atividades com animais, colheita de hortícolas são apenas algumas das atividades permanentes na Quinta do Pisão.
quinta-feira, 5 de julho de 2018
Gramática estival
Apesar do frio dos ultimos dias, sei, sinto, que o calor se
aproxima. E já estou em modo verão. Ou seja, em modo off. Ou quase. Até comer,
beber ou ler, me remete imediatamente para o verbo fazer, que se tem tornado
difícil de conjugar. E até o verbo “ir”, tão do meu agrado, se transforma
imediatamente no “dormir”. Nesta altura
do ano, fico mulher de “meia vida” como o antiquário de “A China Fica Ao lado". Depois do verão, volto a ser eu.
terça-feira, 3 de julho de 2018
domingo, 1 de julho de 2018
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