Uma cidadã americana de 106 anos, tinha há alguns anos, o sonho de conhecer o presidente Obama.
Alguem conseguiu satisfazer-lhe esse desejo e foi muito emocionante ver a alegria e quase incredibilidade da senhora quando se encontrou com o primeiro presidente negro da historia dos Estados Unidos. É que centenária senhora também é negra, e julgava impossível que tal pudesse acontecer.
Mas o que mais me impressionou, foi a forma como conversou com o presidente. Parecia uma miúda de quinze anos, na presença do seu ídolo também da mesma idade. Sem cerimónias e com tanta genuinidade, como se fossem da mesma idade e da mesma tribo.
Foi bonito. E não creio que fosse encenado. Até porque seria complicado ensinar alguém daquela idade a fingir.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
Há dias de sorte
Confesso que ultimamente tenho andado muito desiludida com as pessoas em geral, o que me leva a confiar apenas num pequeno punhado de gente.
Mas ontem tive uma surpresa tão boa, que, por momentos me senti reconciliada com a espécie humana.
Não é que eu perdi a minha carteira, no estacionamento de uma superfície comercial com documentos e quase oitenta euros em dinheiro e houve boa alma que a encontrou e entregou intacta, depois de eu ter apanhado um valente susto(oitenta euros não é muito, mas quando se perdem, é. E o trabalhão de fazer novos documentos)?
Vim pra rua, e pus-me no sitio onde calculei que a tinha perdido, com uma nota de cinco euros na mão, numa figura ridícula, como se a honestidade se pagasse, à espera de quem viesse para sair no carro que estava no lugar onde o meu tinha estado e poder agradecer e compensar quem tinha sido tão honesto. Mas ninguém aparecia e eu tinha mesmo de me ir embora. Não sei se foi homem ou mulher mas estou-lhe imensamente grata e tenho de prestar-lhe aqui a minha homenagem.
Ainda há dias de sorte!
Mas ontem tive uma surpresa tão boa, que, por momentos me senti reconciliada com a espécie humana.
Não é que eu perdi a minha carteira, no estacionamento de uma superfície comercial com documentos e quase oitenta euros em dinheiro e houve boa alma que a encontrou e entregou intacta, depois de eu ter apanhado um valente susto(oitenta euros não é muito, mas quando se perdem, é. E o trabalhão de fazer novos documentos)?
Vim pra rua, e pus-me no sitio onde calculei que a tinha perdido, com uma nota de cinco euros na mão, numa figura ridícula, como se a honestidade se pagasse, à espera de quem viesse para sair no carro que estava no lugar onde o meu tinha estado e poder agradecer e compensar quem tinha sido tão honesto. Mas ninguém aparecia e eu tinha mesmo de me ir embora. Não sei se foi homem ou mulher mas estou-lhe imensamente grata e tenho de prestar-lhe aqui a minha homenagem.
Ainda há dias de sorte!
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
"É Caganêra, senhor doutor"
Não tenho paciência para ver televisão durante o dia, mas quando estou em casa, tenho-a sempre ligada, sei lá porquê. Ontem, andava aqui nos meu afazeres e percebi que num programa da tarde estava a dar uma rubrica sobre saúde e o tema era "prisão de ventre e diarreia".
Ora, quando o assunto é merda, é de todos nós, não é verdade?
Vai daí, sentei-me a ouvir o que o doutor (doutorzão, um regalo pra vista) tinha a dizer sobre tão interessante assunto.
Começou por dizer que, para a prisão de ventre havia outra designação que era obstipação. Agora para a diarreia, não havia outra. Que, portanto, merda rala era diarreia e pronto.
Ora, uma espectadora atenta do Alentejo, ligou pra lá a lamuriar-se das suas mazelas e pedir alguns conselhos ao doutor e aproveitou para o elucidar sobre outra designação para a diarreia.
Dizia ela "olhe doutor, aqui no Alentejo, a diarreia não é só diarreia, não senhor. É também "caganêra".
Achei graça. e se estivesse na conversa, ainda acrescentava que, aqui no ribatejo tambem se chama "soltura".
Conversas de merda, não é?
Ora, quando o assunto é merda, é de todos nós, não é verdade?
Vai daí, sentei-me a ouvir o que o doutor (doutorzão, um regalo pra vista) tinha a dizer sobre tão interessante assunto.
Começou por dizer que, para a prisão de ventre havia outra designação que era obstipação. Agora para a diarreia, não havia outra. Que, portanto, merda rala era diarreia e pronto.
Ora, uma espectadora atenta do Alentejo, ligou pra lá a lamuriar-se das suas mazelas e pedir alguns conselhos ao doutor e aproveitou para o elucidar sobre outra designação para a diarreia.
Dizia ela "olhe doutor, aqui no Alentejo, a diarreia não é só diarreia, não senhor. É também "caganêra".
Achei graça. e se estivesse na conversa, ainda acrescentava que, aqui no ribatejo tambem se chama "soltura".
Conversas de merda, não é?
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
O mais novo inquilino cá de casa
Chama-se Benjamim e é um javardo do pior. É da cor do sol, canta todo o dia e veio dar cor aos dias cinzentos.Tem como "melhores amigas" as gatas Mimi e Bebé. Vamos lá ver o que isto vai dar!
domingo, 7 de fevereiro de 2016
Ao que isto chegou!
Comprei há dias uma posta de peixe por cinco euros. Cinco euros! Um "conto de réis"!!!!!!!!!
Com o salário que o meu pai recebia em Abril de 74, hoje, compraria apenas duas postas de peixe. Duas! Por mês!
Bem sei que tudo mudou. mas há coisas que mudaram de mais. O preço do peixe chegou a um patamar vergonhoso.
Com o aproximar da quaresma, lembrei-me que a "abstinência" se refere apenas à carne. Mas a gula agora é peixe, meu Deus! A carne está ao preço da uva mijona.
Não compreendo como para criar um animal o criador tem de o alimentar, tratar com aquelas porcarias todas, pagar os impostos inerentes à atividade, muitas vezes pagar a empregados, mais umas quantas despesas que eu nem imagino, depois chegamos ao talho, e podemos comprar carne a pouco mais de um euro.
Já o peixe, é só buscar, com custos, é certo, mas já está bem gordinho com os esgotos de para lá mandamos. Não percebo que, com tantas queixas de pescadores e armadores, o raio dos bichos cheguem ao nosso prato tão inflacionados.
Tenho cá pra mim, que alguém anda a ganhar muitoooooo dinheiro com isto! Ai anda, anda!
Com o salário que o meu pai recebia em Abril de 74, hoje, compraria apenas duas postas de peixe. Duas! Por mês!
Bem sei que tudo mudou. mas há coisas que mudaram de mais. O preço do peixe chegou a um patamar vergonhoso.
Com o aproximar da quaresma, lembrei-me que a "abstinência" se refere apenas à carne. Mas a gula agora é peixe, meu Deus! A carne está ao preço da uva mijona.
Não compreendo como para criar um animal o criador tem de o alimentar, tratar com aquelas porcarias todas, pagar os impostos inerentes à atividade, muitas vezes pagar a empregados, mais umas quantas despesas que eu nem imagino, depois chegamos ao talho, e podemos comprar carne a pouco mais de um euro.
Já o peixe, é só buscar, com custos, é certo, mas já está bem gordinho com os esgotos de para lá mandamos. Não percebo que, com tantas queixas de pescadores e armadores, o raio dos bichos cheguem ao nosso prato tão inflacionados.
Tenho cá pra mim, que alguém anda a ganhar muitoooooo dinheiro com isto! Ai anda, anda!
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
Pretos/brancos
Quando alguém chama preto/a a alguém de raça negra, logo há quem se ofenda, como se fosse uma forma de humilhação.
Não sou racista, e digo mesmo, que as pessoas de raça negra que conheço bem, são, seguramente, das pessoas mais "pessoas" que conheço. Por isso, faz-me impressão que se fique indignado com o uso da palavra preto/a. Eu própria a uso com frequência e sem qualquer má intenção. E a mim, também me chamam branca. E está tudo bem. Ou deveria estar. Afinal, nós arianos não somos brancos. Somos desmaiados, branquelas, desbotados, mas brancos não.
O uso das palavras "pretos" ou "brancos" é apenas uma metáfora. E que não seja isso, motivo de discórdias entre raças.
Bom, era que "Ébano e Marfim, lado a lado, em perfeita harmonia", não fosse só na canção. No teclado do piano.
Somos mesmo todos diferentes, mas todos iguais.
Não sou racista, e digo mesmo, que as pessoas de raça negra que conheço bem, são, seguramente, das pessoas mais "pessoas" que conheço. Por isso, faz-me impressão que se fique indignado com o uso da palavra preto/a. Eu própria a uso com frequência e sem qualquer má intenção. E a mim, também me chamam branca. E está tudo bem. Ou deveria estar. Afinal, nós arianos não somos brancos. Somos desmaiados, branquelas, desbotados, mas brancos não.
O uso das palavras "pretos" ou "brancos" é apenas uma metáfora. E que não seja isso, motivo de discórdias entre raças.
Bom, era que "Ébano e Marfim, lado a lado, em perfeita harmonia", não fosse só na canção. No teclado do piano.
Somos mesmo todos diferentes, mas todos iguais.
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