Fui há uns dias, ao atelier de um amigo de juventude que é artista plástico.
Dos velhos tempos, quase nada. Talvez o sarcasmo, o humor quase negro, alinhavado numa pele de artista, que parece não lhe assentar. Diz ele que todo o artista tem uma alma inquieta, negra, insatisfeita. Que pinta, para esvaziar a alma e a mente.
Trabalha e expõe, num lugar que criou à sua medida, lindo, especial, mágico.
Mas sem uma réstia de alegria. Como se toda aquela beleza artística fosse uma purga contante, interminável e insuficiente de um pesadelo angustiante.
Saí de lá com um misto de emoções.
Por um lado, satisfeita com a conversa bonita que tivemos e ver de perto as obras que conhecia apenas virtualmente. Mas por outro, triste, por me parecer que aquele trabalho, afinal, não lhe esvazia a alma de tormentos. Não lhe dá alegria. Ou se dá, não chega.
Diz Eunice Muñoz que " Os artistas não devem ter a ilusão de que são especiais, porque...não o são."
Eu, digo que sim, que são especiais.
Mas, para esses ou para os comuns, o culto da alegria é sempre, um ato de inteligência.
terça-feira, 26 de maio de 2015
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Há um mar que nos separa
São três da manhã e a chuva cai nas ruas da cidade
Bate uma saudade no meu peito
Vejo se me endireito mas falta-me a vontade
Eu não sou eu se tu não estás
Se é o mar que nos separa
Vou secá-lo de saudade
E apertar-te contra o peito
Beijo feito de vontade
Ainda tenho as tuas mãos no meu rosto
E o gosto a mel da tua boca
Louca foi a noite em que te conheci
Triste a madrugada em que te perdi
Se é o mar que nos separa
Vou secá-lo de saudade
E apertar-te contra o peito
Beijo feito de vontade
Se é o mar que nos separa
Vou secá-lo de saudade
E apertar-te contra o peito
Beijo feito de vontade
Se é o mar que nos separa
Miguel Gameiro
Bate uma saudade no meu peito
Vejo se me endireito mas falta-me a vontade
Eu não sou eu se tu não estás
Se é o mar que nos separa
Vou secá-lo de saudade
E apertar-te contra o peito
Beijo feito de vontade
Ainda tenho as tuas mãos no meu rosto
E o gosto a mel da tua boca
Louca foi a noite em que te conheci
Triste a madrugada em que te perdi
Se é o mar que nos separa
Vou secá-lo de saudade
E apertar-te contra o peito
Beijo feito de vontade
Se é o mar que nos separa
Vou secá-lo de saudade
E apertar-te contra o peito
Beijo feito de vontade
Se é o mar que nos separa
Miguel Gameiro
terça-feira, 19 de maio de 2015
" A felicidade...
...parece estar sempre depois da próxima montanha, ou alem das margens de um grande rio. Uma terra sem males, onde há rios de leite e de mel; a terra das ilusões."
Murilo Carvalho em O rasto do Jaguar, um livro fantástico que estou a ler compulsivamente.
Murilo Carvalho em O rasto do Jaguar, um livro fantástico que estou a ler compulsivamente.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Quem muito dorme...
Dizia o meu querido e sábio amigo, o Sr. Gastão (que saudades. E da D. Amélia, a melhor cozinheira do mundo), que no fim de semana não devemos dormir muito senão ele fica ainda mais pequeno.
Pois eu, não sei se dormi demais, só sei que o raio do fim de semana passou a correr e já é segunda feira outra vez. E não tarda sexta. E que os dias correm tanto que eu mal os consigo agarrar.
Pois eu, não sei se dormi demais, só sei que o raio do fim de semana passou a correr e já é segunda feira outra vez. E não tarda sexta. E que os dias correm tanto que eu mal os consigo agarrar.
quinta-feira, 14 de maio de 2015
Agora, tenho voz de trovão
Como S. Pedro anda desnorteado e um dia sopra um bafo quente e no outro a seguir um ciclone gelado, a minha garganta, usada e abusada por mim, ressentiu-se e fiquei tão rouca que até me canso a falar. Agora saem raios e corisco e até o trovão.
O que vale (aos outros), é que isto está a um fio de me deixar completamente a fónica e vou ser obrigada a ficar sem pio.
O que vale (aos outros), é que isto está a um fio de me deixar completamente a fónica e vou ser obrigada a ficar sem pio.
Fumar ou não fumar
Parece que vão pôr nos maços de tabaco, imagens fortes, com a intenção de chocar quem fuma, e assim, quem sabe, deixar o cigarro.
A intenção é boa. Mas duvido que eficaz.
Quem fuma, sabe, teoricamente, todo o mal que o tabaco faz. Ver uma imagem dessas, continua a ser uma coisa virtual.
Só vai deixar de fumar, quem apanhar um grande susto consigo mesmo, com alguém de quem goste muito ou ganhar um amor próprio suficiente para gostar tanto de si, que faça de tudo para se proteger.
Também já fumei. Muito.
Quando cheguei aos trinta, idade adulta e mais consciente, tornei-me tão seletiva, que mudei quase radicalmente de hábitos.
Aprendi a gostar tanto de mim, que só não me protejo do que não consigo.
Afinal, não acredito noutras vidas e para viver esta, vou fazer de tudo para que seja com saúde.
Não vou aqui recomendar ninguém a deixar de fumar. Sei bem que não vale a pena.
Mas digo, AFIRMO, que quem quiser deixar de fumar de um dia para o outro, consegue.
Ó se consegue. Tem é de querer.
Sem essas mariquices de tratamentos, adesivos e não sei mais quantas merdas.
Se eu consegui, também os outros que quiserem conseguem.
E eu, sou do mais normalzinho, fraquinho, fragilzinho e parvinho que se possa imaginar.
Há coisas que não basta querer.
Mas para isto, basta mesmo.
QUERER!
A intenção é boa. Mas duvido que eficaz.
Quem fuma, sabe, teoricamente, todo o mal que o tabaco faz. Ver uma imagem dessas, continua a ser uma coisa virtual.
Só vai deixar de fumar, quem apanhar um grande susto consigo mesmo, com alguém de quem goste muito ou ganhar um amor próprio suficiente para gostar tanto de si, que faça de tudo para se proteger.
Também já fumei. Muito.
Quando cheguei aos trinta, idade adulta e mais consciente, tornei-me tão seletiva, que mudei quase radicalmente de hábitos.
Aprendi a gostar tanto de mim, que só não me protejo do que não consigo.
Afinal, não acredito noutras vidas e para viver esta, vou fazer de tudo para que seja com saúde.
Não vou aqui recomendar ninguém a deixar de fumar. Sei bem que não vale a pena.
Mas digo, AFIRMO, que quem quiser deixar de fumar de um dia para o outro, consegue.
Ó se consegue. Tem é de querer.
Sem essas mariquices de tratamentos, adesivos e não sei mais quantas merdas.
Se eu consegui, também os outros que quiserem conseguem.
E eu, sou do mais normalzinho, fraquinho, fragilzinho e parvinho que se possa imaginar.
Há coisas que não basta querer.
Mas para isto, basta mesmo.
QUERER!
segunda-feira, 11 de maio de 2015
quinta-feira, 7 de maio de 2015
Pequena Papoila e eu
Os pais tiveram de ausentar do país por uns dias, e pequena flor ficou aqui com a vó.
Dormimos juntas. De mãos dadas. Como se fosse hábito.
E mesmo na quase escuridão, passei a noite a olhar pra ela. E foi tão bommmmm!
Dormimos juntas. De mãos dadas. Como se fosse hábito.
E mesmo na quase escuridão, passei a noite a olhar pra ela. E foi tão bommmmm!
quarta-feira, 6 de maio de 2015
O pior de viajar?
É ter de comer lapardanas nojentas (basicamente, esterco) para matar a fome.
E ficar com umas saudades de um pãozinho com azeitonas...
E ficar com umas saudades de um pãozinho com azeitonas...
terça-feira, 5 de maio de 2015
Não era a greve da TAP que me ia parar...
... por isso, desta vez, fui uns dias até ao País Basco, sul de França(pirinéus incluídos), e Andorra.
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